Entrevista: Ego Kill Talent fala sobre o primeiro álbum e cenário nacional

ego kill talent 2017
Foto: Filipe Vieira / Divulgação.

A Ego Kill Talent acabou de lançar seu primeiro álbum de estúdio, no último dia 20, que traz o nome da própria banda no título, prontos para se apresentarem como representantes do novo rock nacional.

Formada por Jonathan Corrêa (ex-Reação em Cadeia) nos vocais, Theo Van Der Loo (ex-Sayowa) e Niper Boaventura se revezando entre baixo e guitarra, Raphael Miranda (ex-Sayowa) e Jean Dolabella (ex-Sepultura) que se dividem entre a bateria e o instrumento de cordas, a banda apresenta um som fresco em seu trabalho com 10 faixas, produzido por Steve Evetts (The Cure, Real Friends), trazendo até algumas músicas já apresentadas ao público anteriormente, como o single “We All”.

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A Nação da Música conversou com o Niper Boaventura sobre o lançamento do álbum, a formação da banda, a parceria com os amigos do Far From Alaska e o momento da música brasileira.

A entrevista foi feita por Juliana Izaias.

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————————————————————————————————————— Leia a íntegra

– O que vocês estão achando da recepção do álbum?

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Niper Boaventura: A melhor possível. A sensação que tenho é que é um álbum que representa muita gente, um coletivo. Nossos amigos e novos fãs o divulgam para todo lugar, organicamente. Nunca tinha sentido esse tipo de engajamento em álbuns que participei.

– Vocês trabalharam com o produtor Steve Evetts nesse álbum, e recentemente ele deu uma entrevista dizendo que foi uma das melhores experiências que ele teve. Como foi pra vocês todo esse processo ao lado dele, e ainda ouvir um elogio desses de um cara que trabalhou com tanta gente?

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Niper Boaventura: Foi uma surpresa ler aquilo! O relacionamento do Steve com a banda é maravilhoso, ele ama o Brasil e nós amamos ele. Desde a escolha de timbres ao fechamento do tracklist, ele foi consultado, exercendo plenamente o papel do produtor do álbum. A visão maior que a experiência internacional do Steve proporciona foi muito levada em conta, vamos lançar o disco no mundo todo e isso é importante, além de galgar o espaço que várias bandas que trabalharam com ele conseguiram. O magrelo é foda, aprendemos muito.

– Vocês vêem alguma similaridade no trabalho de vocês com desses outros artistas que ele já produziu?

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Niper Boaventura: Ele produziu muita coisa, do pop ao trashmetal e nossas influências moram nesse escopo. Confesso que não ouvi todas as suas produções, mas o cuidado extremo com timbres, preocupação com os arranjos e entendimento do conceito da banda/álbum foi o que ouvi em algumas delas e que se repetiu com a gente. Steve é o tipo de produtor que “vive” a banda.

– Como foi pra vocês, que já passaram por outras bandas de diversos estilos, encontrar um som próprio no Ego Kill Talent e que representasse vocês juntos?

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Niper Boaventura: Foi natural. A união de pessoas diferentes com inúmeras influências mas completamente ligadas pelo mesmo objetivo é o que transforma os projetos coletivos em algo único. O EKT agora é nossa vida, compartilhamos ele diariamente. Nossa sensação é que o passado nos preparou pra esse momento.

– Recentemente vocês lançaram a “Collision Course”, que tem colaboração do Far From Alaska, como surgiu a produção dessa parceria?

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Niper Boaventura: Somos muito próximos, o FFA estava frequentando constantemente o estúdio que é nossa base, o Family Mob. Foi ai que rolou a idéia de fazer algo juntos e numa jam nasceram algumas idéias. Uma delas é a Collision Course. Provavelmente rolem outras…

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– Vocês entraram pra nossa lista de “17 artistas que você precisa conhecer antes de entrar em 2017”, tem alguém que vocês recomendariam pra essa lista também?

Niper Boaventura: Essa lista foi muito legal! Obrigado por nos incluir! Indico o próprio Far From Alaska, Medulla, Versos Que Compomos na Estrada, Naked Girls And Airplanes, Water Rats e Deb and The Mentals. Tenho ouvido muitos artistas brasileiros, você que tá lendo, faça o mesmo, não vai se arrepender!

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– E como vocês vêem esse momento da música brasileira, com uma grande diversidade de estilos e artistas, e estar fazendo parte disso?

Niper Boaventura: A música brasileira está em um dos seus melhores momentos, senão o melhor. Muita diversidade, muita qualidade e muitos lançamentos diários. Aprendemos a duras penas como produzir e divulgar música no Brasil e parece que agora estamos levando jeito. A vida do brasileiro é cheia de nuances e os artistas estão captando isso em sua essência. Como eu disse antes, procure informa-se do que está rolando através de sites como o seu aqui. É impressionante como diariamente me pergunto: “como eu não conhecia essa banda?!”. Ah, preciso dizer também que escuto muita coisa que poderia ter sido melhor produzida e tratada com mais carinho antes de ser mostrada para o mundo, trate bem sua arte que ela vai te devolver felicidade.

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– Quais são os planos para esse ano, depois do lançamento do álbum?

Niper Boaventura: Queremos tocar em todos os festivais e casas de shows do mundo. Vamos gravar novo clipe em breve e já temos algumas novas músicas para o segundo álbum. Nenhuma data pra te passar, mas quando tivermos te mando.

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– Gostaria de deixar um recado pros seus fãs e pros leitores da Nação da Música?

Niper Boaventura: Claro. Se você chego aqui é porque se importa com a nossa música. Nossa música é o reflexo da nossa relação com você. Que fiquemos eternizados em suas mentes como cada expressão do seu carinho está intrínseca em nossa vida. Vamos manter contato, mande email para [email protected] com seu número, nome, cidade e estado, além das redes sociais e os shows, essa foi a forma que achamos de estar bem perto. Obrigado pelo carinho e continue com a gente, até a o próximo show!

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Prefere ser chamada de Ju. Jornalista, apaixonada por música, festivais, seriados, gatos e Arctic Monkeys.