Conheça o som da banda Circo de Marvin

Circo de Marvin

Bora viver a vida no Modo Hard? É essa a mensagem que a galera do Circo de Marvin traz no novo disco. O grupo de baianos é formada por Bruno Souri no vocal, Fabio Vilela na guitarra, Yuri Oliver com o baixo e Marcelo Estevão na batera. A banda surgiu de um jeito não muito convencional em 2012. Na época, três dos caras postaram um vídeo no YouTube com um instrumental do Red Hot Chilli Peppers, avisando na descrição: “Procuramos um vocalista. Ligue para xxxx”. Bruno então pegou o telefone, ligou e se tornou a nova voz da banda.

“Modo Hard” é o primeiro álbum completo do Circo de Marvin, que sucede o EP “Mais Perto Do Céu”. Ambos estão disponíveis para download gratuito no site oficial e traz um som que conquista a galera por onde passam. A diversidade presente nas faixas do álbum conta com influências de diversas bandas, nacionais e internacionais, tendo Red Hot Chilli Peppers como ponto partida, criando um som que pode ser comparado ao peso dos Titãs. Como o próprio Bruno define, as canções são uma junção da “musicalidade gringa, com a verdade das letras brasileiras“.

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Outro ponto bastante interessante sobre o processo criativo da banda é a forma como cada um compõe, se relacionando diretamente com seu instrumento: “A gente grava as melhores jams em um gravador portátil e eu levo esse som bagunçado pra casa pra escrever alguma letra em cima”. Souri leva os créditos pelas letras, que podem ser muitas vezes irônicas e descontraídas ou sérias e com fundo social. As ideias vêm da realidade que nossa geração enfrenta, conectando a música com aquilo que acontece no mundo lá fora: “Não dá pra ficar com o mesmo papo do povo dos anos 80, 90 e 2000. Tamo aí pra representar o nosso tempo”.

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Essa conexão acontece no própria conceito do disco. Você já deve ter passado horas jogando GTA né? Se sim você já vai perceber a referência logo de cara na capa do álbum, o que se estende pros shows. Isso porquê o “Modo Hard” tem esse proposito de enxergar as dificuldades da vida como uma séria de desafios e supera-los, assim como em um jogo, aprendendo a se divertir e rir de si mesmo nos piores momentos, tudo em um estilo bem “eu me fodo, mas me divirto”. E o que representa melhor nossa geração do que os games? “É a nossa nova cultura. É só um reforço do retrato que temos de nós mesmos. É a nossa selfie”, explica o vocalista.

Mesmo com pouco tempo de estrada, o Circo de Marvin provou que tem muito a oferecer, e que vieram pra ficar. O grupo já tocou em festival ao lado dos Titãs, Fresno e Pitty, provando que eles não tão ai pra brincadeira. O EP de 2013 foi a primeira vez que mostraram as caras no cenário brasileiro, o que influenciou no peso do novo álbum, que chega gritando nos ouvidos daqueles que falam que o rock já era. E isso é só o começo, os caras têm muito mais em mente, com um longo caminho a ser trilhado pela frente. Como Bruno Souri concluiu perfeitamente: “A estrada é longa e as possibilidades são infinitas”. Acompanhe o Circo de Marvin nas redes sociais:

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