Disco do dia #100: Anberlin – “Never Take Friendship Personal”

Eu não poderia deixar o Anberlin de fora da minha semana como encarregado dos discos do dia, pelo simples motivo de ser a minha banda favorita. Foi difícil pois não pretendo repetir álbuns de um artista, então tive que selecionar apenas um lançamento. E o vencedor foi “Never Take Friendship Personal”, lançado em 2005 pela Tooth And Nail, segundo registro do grupo. Acredito ser o álbum com o maior número de características interessantes, além de ter sido por ele que conheci o Anberlin.

Assim como seu antecessor, esse disco foi produzido por Aaron Sprinkle, músico e produtor norte-americano, acostumado a trabalhar com bandas de rock alternativo. Logo, é esperado o capricho e atenção especial dedicados à produção em diversos momentos do álbum. Também é indispensável falar do lirismo desse registro, que é lotado de músicas com enorme significado. Seja em baladas como “Amsterdam” ou em hits enérgicos como “Time And Confusion”.

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Melhor Música: Todo mundo que gosta de música deve entrar num dilema quando perguntam qual a melhor música do seu álbum favorito. Sem medo de errar, ou de parecer raso por citar um single, “Paperthin Hymn”. A canção é exatamente a essência do que é o Anberlin. Provavelmente se você gostar dela, gostará da banda. A letra foi inspirada pela morte da irmã do guitarrista Joseph Mulligan.

Ponto Forte: Esse foi o disco responsável por colocar o Anberlin de vez na rota do rock alternativo norte-americano. Antes de sua produção, até mesmo os integrantes ainda duvidavam um pouco se aquele era o caminho certo a se seguir, e “Never Take Friendship Personal” pode ser considerado o grande responsável por uma carreira sólida e de sucesso. Sem contar que é um disco que funciona muito bem ao vivo. Prova disso é que o grupo acabou de lançar um registro tocando o álbum na íntegra, e você pode ouvi-lo aqui.

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Ponto Fraco: É difícil encontrar um ponto negativo no seu disco favorito. Mas vou tentar seguir a visão de algumas pessoas, pra não parecer hipócrita e julgar que, só pelo meu gosto, ele é um trabalho perfeito. Acredito que seja uma registro que ainda traga o Anberlin um pouco imaturo, mas é algo que só fica perceptível ao se ter contato com as produções seguintes da banda. Portanto, fica difícil deslocar o álbum de seu tempo e julgá-lo agora. Outro ponto fraco é que o disco se perdeu um pouco ao longo do tempo, e muitas – ótimas – músicas pararam de ser tocadas ao vivo.

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Avatar de Vicente Pardo
Vicente Pardo: Editor do Nação da Música desde 2012, formou-se em Jornalismo pela Universidade Federal de Pelotas em 2014. A música sempre foi sua paixão e não consegue viver sem ela. É viciado em procurar artistas novos e não consegue se manter ouvindo a mesma coisa por muito tempo. Também é um apaixonado por séries de TV e cultura pop.