Entrevista exclusiva com Charming Liars que se apresenta no Brasil esta semana

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Prestes a se apresentar em São Paulo, os caras do Charming Liars bateram um papo com a nossa equipe para falar sobre o seu primeiro show no país. O show acontecerá no próximo domingo, 24 de abril em São Paulo (SP), mais precisamente no Carioca Club.

A entrevista foi feita com o Karnig Manoukian (guitarrista) e o Kiliyan Maguire (vocalista), e foi conduzida por Veronica Stodolnik, com perguntas de Andressa de Oliveira. Confira a íntegra:

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—————————————————————————————— Leia a íntegra
Da última vez que nos falamos, vocês disseram que mal poderiam esperar para vir ao Brasil. Como se sentem vindo pela primeira vez ao país?

Karnig: É bem empolgante. Nós ouvimos tantas coisas boas sobre o Brasil que mal podemos esperar para chegar. Aliás, estamos indo tarde; nós queríamos ter ido ano passado, mas não deu certo. Mas estamos muito empolgados em ir pela primeira vez, e queremos poder voltar mais algumas vezes no próximo ano.

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Vocês vão se apresentar em um festival com diversas outras bandas. O que vocês esperam desse show e o que os fãs podem esperar?

Karnig: As bandas são todas ótimas; estamos muito felizes em tocar com elas. Eu já conversei muito com a Far From Alaska, e estamos empolgados para o show. Também estamos empolgados para a casa de shows Carioca Club, pois ouvimos coisas bem boas sobre ela. Eu acho que vai ser uma noite muito boa.

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Kiliyan: Uma noite ótima—quando você tem tantas bandas boas tocando juntas, e nós tendo a oportunidade de tocar com eles… Vai ser uma noite muito empolgante e cheia de energia. Definitivamente uma coisa que dá gosto de esperar!

Por sinal, os fãs brasileiros são conhecidos por serem muito amorosos. Tenho certeza de que vocês já recebera mensagens falando “Come to Brazil” [Venham para o Brasil] antes. O que vocês acham deles, e o que estão esperando do primeiro encontro? Estão felizes, nervosos…?

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Karnig: (risos) Ouvimos dizer que eles são uns dos fãs mais dedicados do mundo. Nós já tocamos no México muitas vezes, e eles tem fãs maravilhosos lá também. Ouvimos dizer que os únicos fãs que se equiparam a eles na América da Sul é o Brasil, e que eles são tipo rivais. Ouvimos também que o amor e carinho deles é inacreditável. Já ouvimos de muito fãs brasileiros em redes sociais, e espero muito poder ter a chance de, quando chegar lá, poder conhecer e conversar com muitos deles, pois acredito que essa seja a coisa mais importante de se fazer; é a mais gostosa.

Desde o começo de suas carreiras vocês tiveram a oportunidade de trabalhar com grandes nomes da indústria, dentre eles, Bob Rock, o legendário produtor que estava por trás do primeiro EP da banda, “New Disorder”. Como é saber que essas pessoas acreditam no seu trabalho e trabalhar com elas num geral?

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Karnig: É ótimo. Na verdade, nós fizemos nosso primeiro álbum com o Bob, então foi uma posição muito, mas muito difícil mesmo de começar, sabe? Ele nos ensinou muito, e nós agradecemos muito por cada segundo que podemos passar com ele; ele foi nosso mentor até o final, e cuidou muito bem da gente. Eu acho que nós fomos uma das bandas mais novas com quem ele já trabalhou antes, e foi muito legal—foi muito tranquilo, a energia era muito boa. Ele nos ensinou muito sobre o processo de composição, em como nos focar melhor, o que fazer e o que não fazer, além de como conseguir aproveitar o melhor de uma música; nós realmente aprendemos muito com ele.

Desde “New Disorder” vocês tiveram outro EP, “Delete. Repeat”, e agora estão trabalhando num terceiro. Como que o processo criativo de vocês se diferenciou ao longo dos anos?

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Karnig: O último EP, “Delete. Repeat” foi o nosso primero com o novo vocalista—Kiliyan, que está aqui agora. Eu acho que o processo foi diferente por que, eu e o baixista da banda [Mike Krueger] estamos de acordo com tudo que queremos por muito tempo, e ter que mudar isso foi marcante. Mas essa mudança foi algo incrível para nós—ela nos elevou muito, e nos levou em novas direções também; as quais nós as exploramos sem medo. Então nesse aspecto, “Delete. Repeat” foi uma coisa muito nova para nós, com Kiliyan assumindo o vocal. Mas agora estamos quase acabando o EP; ele sai em maio, e vai ser o primeiro em que realmente colaboramos em tudo juntos, sós nos três. “Delete. Repeat” teve coisas que nós já tinhamos antigas assim como novas, mas esse tá sendo o primeiro álbum em que sentamos juntos para decidir o que a gente queria fazer, sobre o que iríamos escrever, e como gostaríamos de gravá-lo. Mas acredito que a perspectiva de Kiliyan pode ser diferente, então vou deixa-lo dar sua própria opinião.

Kiliyan: Sim, escrever e gravar o novo EP foi ótimo. Nós temos ideias muito parecidas assim como outras muito diferentes, mas todas elas se juntaram para escrever esse EP, que é realmente algo muito interessante e que mal podemos esperar para ser lançado. Fazê-lo foi mágico; foi muito divertido.

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É legal você estar aqui, pois nossa próxima pergunta tem mesmo a ver com a mudança de vocalista da banda—como que foi mudar de vocalista? Para o Kiliyan, como é ser a nova pessoa? Como você se sentiu em embora um projeto que já estava começado?

Karnig: Foi uma grande mudança; acredito que muita gente achou que nós estávamos ferrados. Mas, do meu ponto de vista, nós percebemos que essa era a oportunidade de dar o próximo passo. Nós não conseguimos atingir o sucesso quando éramos uma banda menor com uma base de fãs que estava crescendo bem; a gente não teve aquele estouro, um sucesso repentino, com a formação antiga. Então, pra gente, quando essas coisas acontecem, você pode agir de duas maneiras: a primeira seria acabar com a banda e adquirir novos projetos; e a segunda seria nos mantermos positivos e escolher a pessoa que nos ia ajudar a continuar a diante. E foi o que fizemos com Kiliyan; nós fomos extremamente sortudos em achar alguém num período tão pequeno de tempo, mas soubemos imediatamente que esse seria o cara que nos ajudaria a elevar a banda. Então, da nossa posição como uma banda, foi assim que decidimos encarar.

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Kiliyan: E para mim, entrar para a banda foi muito revigorante. Eu estava fazendo um som de rock muito mais pesado antes de entrar para a banda, e entrar foi muito legal por que os caras estavam interessados em explorar sons e elementos diferentes, o que foi muito libertador, começar a criar tipos diferente de música. Lógico, tendo rock ’n roll como forçar inspiradora, adicionando elementos diferente ao mesmo. Está sendo muito divertido; muito legal.

Vocês acabaram de lançar um novo single, “Soul”. Como foi o processo de gravação dele?

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Kiliyan: Essa música foi uma daquelas que, falando do ponto de vista de composição, praticamente se escreveu sozinha, sabe? Não foi nem um pouco difícil; apenas entramos num estúdio, tocamos algumas músicas diferentes, eu comecei a brincar com algumas melodias e depois fui para casa, onde eu escrevi toda a letra. E não foi um processo nada difícil, o que foi ótimo—algumas músicas sempre demoram mais que as outras para serem compostas, mas essa em específico eu tive um investimento emocional muito grande. Então, como eu disse, ela tipo se escreveu sozinha.

Vocês estão lançando um videoclipe animado par a música amanhã [sexta-feira, 15 de abril de 2016], certo? Eu ouvi dizer que Sharpball [empresa americana de animação] está por trás do projeto—esse vai ser um video de animação, com super heróis e coisas do tipo?

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Karnig: Sim, vai ser uma animação!

Sensacional! Qual foi a ideia por trás dessa jogada?

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Karnig: Nós tivemos a ideia de fazer um videoclipe de animação para outra música ano passado, mas não tivemos tempo o suficiente. A gente queria muito trabalhar com eles, e no final acabou que tínhamos esse novo single e as coisas então simplesmente se encaixaram—a gente queria trabalhar com eles, e eles queriam trabalhar conosco. É uma música muito simples, mas que tem bastante potencial para ser elaborada no visual. Eles são incríveis com animações, as que eles já fizeram são extremamente boas. Então foi uma coisa meio que natural, que vinha desde o ano passado. E honestamente, o vídeo ficou muito inteligente; as pessoas vão ficar muito intrigadas, e irão assisti-lo muitas vezes. A ideia é que você assista uma vez, depois outra, e então outra para poder entender tudo que tá acontecendo.

Ainda estamos no começo do ano, mas o que vocês esperam para 2016?

Karnig: Bom, esperamos que “Soul” toque bastante nas rádios da América do Sul e da América Latina, mas no momento estamos nos concentrando mesmo aqui nos Estados Unidos, onde nós moramos; espero que a música e o vídeo dêem certo nas rádios. Nós entramos em turnê em maio com bandas muito legais—essa vai ser a primeira vez que a gente está em turnê com o EP novo, então ao longo do ano esperamos poder fazer outra turnê depois dessa pelos Estados Unidos, e voltar para o México e para o Brasil também. Acho que é isso—esperamos que muita coisa aconteça!

Alguma mensagem para os fãs brasileiros?

Karnig: Sim, estamos muito empolgados para estar aí! Nós ouvimos muitas coisas boas; mal esperamos para conhecer os fãs e comer a comida daí. Esperamos poder conhecer todo mundo que venha aos nossos shows, eu acredito que vai ser uma turnê incrível.

Kiliyan: Exatamente; eu não teria dito melhor.

—————————————————————————————— São Paulo (SP)
Quando: 24/04/2016
Local: Carioca Club Pinheiros – Rua Cardeal Arcoverde, 2899, Pinheiros, São Paulo.
Horários:  16:00 (abertura da casa) / 18:00 (shows)
Censura: 16 anos (14 e 15 anos entrada permitida somente com acompanhamento do pai, mãe ou responsável legal com apresentação de autorização com firma reconhecida em cartório e documento com foto original).
Venda Online: Aqui / Evento Oficial: Aqui.
Ingressos: R$50,00 (meia) / R$100,00 (inteira)

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