Entrevista: Less Than Jake fala sobre relação da banda com o Brasil

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Com 24 anos de vida, a banda Less Than Jake esteve na Warped Tour durante o verão dos Estados Unidos e o Nação da Música conversou com eles em Phoenix, Arizona. O saxofonista Peter “JR” Wasilewski contou sobre as bandas que assistiu durante a turnê, a relação da banda com o Brasil e também sobre o segredo de estarem juntos há tantos anos.

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Traduzida por Karen Davidson e feita por Veronica Stodolnik.

—————————————————————————————— Leia a íntegra

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O que estão achando da Warped Tour até agora?
Wasilewski: Até agora, tudo ótimo. Mas a turnê já está acabando. Estou meio chateado… Mentira.

Essa não é exatamente a sua primeira Warped Tour…
Wasilewski: Não, já fizemos muitos shows na Warped.

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E o que vocês mais gostam aqui? Qual é a diferença entre a Warped e as outras turnês?
Wasilewski: A Warped é como um organismo móvel, dividido em 800 partes, e nem todas necessariamente gostam umas das outras, mas tudo tem que coexistir. É diferente de qualquer outra coisa. E também é bastante “faça você mesmo”. Participei de vários festivais ao redor do mundo e nada se parece com isso. É incrível fazer parte da Warped.

Tem alguma banda do festival que você quer assistir?
Wasilewski: Eu adoro ver o Masked Intruder, Teenage Bottlerocket, Old Wounds, Reel Big Fish, New Found Glory. Curto muito ver o Sleeping with Sirens sempre que dá. Gosto de muitas bandas e adoro assistir todas elas. Eu tentei assistir todas, mas não dá, são muitas. Mas tem muitas bandas legais na Warped.

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Vocês formaram a banda 24 anos atrás, qual é o segredo pra não desistir?
Wasilewski: Whisky, Vodka… Não, acho que é importante ser muito honesto com os outros, nós confiamos uns nos outros. Você aprende a superar os momentos difíceis. Esse é o relacionamento mais longo que qualquer um de nós já teve. Só temos duas opções: ou nos comprometemos, ou não. E o que é mais importante: o individual ou o coletivo? Nós sempre escolhemos o coletivo, e tentamos tomar as decisões certas. Sempre conversamos, queremos pensar bem. Às vezes cometemos erros, mas é normal. E depois, tentamos passar o que aprendemos pra outras bandas que gostamos, esperando que isso se espalhe, que todos virem boas pessoas. Aí, criamos um exército de gente legal, e dominamos o mundo [risos].

Quais são os planos da banda depois da Warped Tour?
Wasilewski: Vamos ao Reino Unido e à Europa, pra fazer uns shows. E depois disso vamos pra Cidade do México, vai ser bem divertido. Aí, vamos tocar um pouco em nossa cidade, Gainesville, na Flórida. No ano que vem, vamos fazer uma turnê nos Estados Unidos com o Pepper. Logo mais teremos novidades sobre essa turnê. E depois disso, não sei.

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Vocês lançaram “See The Light” três anos atrás, quais são os planos pro próximo álbum?
Wasilewski: Vamos lançar um álbum novo no ano que vem.

Eu sou do Brasil, e vocês já foram pra lá. Qual é a diferença entre o público brasileiro e o público do resto do mundo?
Wasilewski: As pessoas são tão legais e simpáticas. E lá é um pouco perigoso e é muito legal. E eles sabem como dar festas, fazem você se sentir em casa. E a comida é muito boa… Eu fico muito chateado quando escuto coisas ruins sobre as Olimpíadas, porque é um país incrível. Mas é difícil… Tem muita corrupção. Nosso baixista é brasileiro, ele é de Porto Alegre, fala português, então esse é um assunto bem importante pra nós. Eu adoraria voltar, um dia.

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Espero que vocês voltem mesmo, porque seus fãs estão super ansiosos.
Wasilewski: Ah, vamos voltar logo. Queremos ir no ano que vem ou em breve. Precisamos voltar. Não sei quando, mas em breve.

E falando nas Olimpíadas, você está acompanhando algum esporte?
Wasilewski: Sou um grande fã de baseball… Mas gosto de assistir atletismo.

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E vocês têm alguma surpresa pro segundo semestre, além da turnê?
Wasilewski: Não… Nada que eu possa divulgar, nada muito interessante.

E qual é a sua lembrança favorita, a mais divertida da Warped Tour?
Wasilewski: Em 2006, o Fat Mike do NOFX cortou meu cabelo no palco, em Orlando. Ele cortou um “mullet” e jogou todo o cabelo na plateia. Nunca mais deixei o cabelo crescer… Acho que isso foi bem maluco, divertido.

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Jornalista e apaixonada por música desde que se conhece por gente.