Entrevista: Savoir Adore fala sobre o novo álbum e o amor pelo Brasil

Savoir Adore

Na última quinta-feira (02) o Savoir Adore desembarcou no Brasil para um show único de lançamento de seu trabalho mais recente, o álbum “The Love That Remains”.

Formada por Paul Hammer, Lauren Zettler, Alex Foote, Bem Marshall e Andrew Pertes, esse é o quarto disco do grupo. Lançado em agosto de 2016, trouxe 11 faixas inéditas contando com os singles “Lovers Wake” e “Giants”.

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A Nação da Música bateu um papo com o vocalista da banda, Paul Hammer, após sua passagem pelo país, que falou sobre o novo trabalho, amor, os shows em terras brasileiras e a paixão pela nossa comida.

A entrevista foi feita por Juliane Romanini e a tradução por Juliana Izaias.

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————————————————————————————————————— Leia a íntegra

– Essa é a segunda vez que vocês estão vindo ao Brasil! Faz um tempo desde que vocês vieram ao país, quase três anos atrás. Você está ansioso de encontrar os fãs novamente, agora que vocês tem um novo álbum?

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Paul Hammer: Sim! É muito empolgante ver os nossos fãs velhos e novos vindo, e especialmente com o novo álbum. É sempre interessante ver como as pessoas reagem a nossa música. Foi incrível ver a reação deles.

– Nós podemos ver que vocês tem um sentimento especial pelo país, de onde vem isso? É o lugar, a cultura, os fãs?

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Paul Hammer: Eu acho que é um pouco de tudo, mas principalmente as pessoas. Tem uma energia no Brasil, uma celebração da vida e uma positividade que é lindo, como não há em qualquer outro lugar no mundo. Eu senti muito isso na nossa primeira viagem, e nessa viagem também. E também, em nossa primeira visita eu conheci uma garota e agora nós estamos casados no Brooklyn. Então tem um pouco do Brasil comigo o tempo todo.

-Falando sobre isso, as experiências que a banda tem durante a turnê acabam influenciando quando vocês estão compondo músicas novas? Um álbum? Como funciona o processo?

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Paul Hammer: Sim, definitivamente. Viajar em turnê inspira muito – pelos lugares que vamos, as pessoas que conhecemos, e também apenas de estar se apresentando no palco. Se apresentar sempre nos dá ideias. Nosso processo é um pouco diferente de algumas bandas, nós normalmente escrevemos todas as músicas primeiro. Eu irei fazer muito da música primeiro e então escrever a melodia e a letra depois. Mas até com isso nós experimentamos às vezes. Algumas das músicas desse novo álbum se desenvolveram apenas com nós todos tocando no mesmo quarto ao mesmo tempo e vendo o que acontecia, como uma improvisação. Eu acho que nós faremos mais disso no nosso próximo álbum.

– Sobre “The Love That Remains”, o álbum mostra uma grande evolução musical, principalmente na parte instrumental, como isso aconteceu? Quais foram as maiores influências?

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Paul Hammer: Muito obrigada, nós definitivamente queríamos que o álbum fosse uma evolução, um passo a frente em arranjos e sons. Muito disso foi uma decisão consciente, de tirar um tempo e realmente fazer as músicas da forma que queríamos. Em vários jeitos, nós começamos mais como um projeto lo-fi, experimental, mas agora eu quero que nós tenhamos nosso tempo para entender completamente a nossa “paisagem sonora” e os arranjos musicais que conseguimos fazer.

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– O novo álbum fala muito sobre amor, vocês estão em uma fase da vida que tem muito a ver com esse sentimento?

Paul Hammer: Sim, definitivamente haha. O interessante é que, eu sempre quis que esse disco fosse sobre encontrar o amor, fazia sentido após o nosso último álbum (“Our Nature”). O engraçado é que, logo que eu comecei o disco, Deidre deixou a banda e eu conheci a minha esposa, Fefa. Foi uma troca interessante de energia, amizade e amor, e realmente me fez pensar ainda mais sobre a ideia de encontrar e proteger o amor de todos os tipos. Se tornou a ideia central do álbum.

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– Sobre o show no Brasil, os fãs tiveram alguma surpresa especial?

Paul Hammer: Eu acho (e espero!) que eles estavam empolgados com o tanto de música nova nós tocamos. Isso, e nós tentamos fazer nossas gravações serem ainda maiores e especiais ao vivo. Nossos shows em Atlantida e São foram incríveis.

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– Vocês tiveram um tempo entre os shows para aproveitar o país, certo? Que comida ou bebida você experimentou que foi “amor á primeira vista”?

Paul Hammer: Oh, tantas! Eu sou um grande fã das cervejas, principalmente Original e Brahma Choop. Nós não temos cervejas desse tipo nos EUA, então tem um gosto muito especial. Também, churrascarias, mortadela, sanduíches, pastéis, caldo de cana e pão de queijo. Eu realmente amo toda a comida brasileira haha.

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– Para terminar, você gostaria de deixar uma mensagem especial para seus fãs brasileiros?

Paul Hammer: Nós apenas queremos dizer obrigada, do fundo dos nossos corações, por nos apoiarem e por vir aos nossos shows. Isso significa muito. E nós realmente esperamos voltar de novo este ano.

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Prefere ser chamada de Ju. Jornalista, apaixonada por música, festivais, seriados, gatos e Arctic Monkeys.