Especial Toca Raul: 15 músicas para celebrar os 70 anos do “Pai do Rock Brasileiro”

raul seixas

Apesar de já fazer 25 anos desde a morte de Raul Seixas, o músico ainda permanece vivo no coração sonoro dos brasileiros. O “Pai do Rock Brasileiro”, como é conhecido, completaria 70 anos em 2015. Mais precisamente, no dia 28 de junho deste ano.

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Raulzito gravou 15 álbuns de estúdio durante carreira solo, e ainda lançou outros cinco álbuns ao vivo, além de dois discos como integrante de grupos. Para celebrarmos a poesia, grandeza e influência de Raul Seixas, o Nação da Música preparou uma matéria especial. Abaixo você confere 15 músicas, uma de cada álbum, para lembrar desse ícone.

“Toca Raul!”

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#Os 24 Maiores Sucessos Da Era Rock (1973, 1975)

O primeiro álbum de estúdio da carreira solo de Raul Seixas – que já havia gravado com os grupos Raulzito e Os Panteras e Sociedade da Grã-Ordem Kavernista. “Os 24 Maiores Sucessos da Era Rock” reunia covers de grandes músicas da época, e teve Raul Seixas como intérprete da maioria deles – além de ter produzido o disco. Inicialmente a gravadora achou melhor lançar o disco como sendo de uma banda fictícia, Rock Generation, mas dois anos depois foi relançado tendo Raul como o artista.

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#Krig-ha, Bandolo! (1973)

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O motivo do primeiro álbum de Raul ter sido lançado inicialmente pela Rock Generation, era o fato de que na mesma época ele viria a lançar “Krig-ha, Bandolo!”. O até então “primeiro álbum solo” de Raul Seixas teve uma ótima estreia – não é a toa que ele se tornou o “Pai do Rock Brasileiro”. “Krig-ha, Bandolo!” vendeu mais de 60 cópias, e nos presentou com sucessos como “Metamorfose Ambulante”, “Al Capone”, “Mosca na Sopa” e “Ouro de Tolo” – todas descendentes da parceria de Raul Seixas com o escritor Paulo Coelho (foda!) para as composições.

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#Gita (1974)

Um ano depois Raulzito e Paulo Coelho mantiveram a amizade e continuaram a ~viajar~ juntos pra chegar ao álbum de maior sucesso de Raul Seixas. Além da faixa que dá nome ao álbum “Gita”, outras músicas escritas por Raul e Paulo Coelho garantiram o certificado de ouro que o disco recebeu no brasil – como “Sociedade Alternativa”.  E essa parceria também deu origem ao disco apenas de canções originais para a trilha sonora da primeira versão da telenovela “O Rebu” da Rede Globo.

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#Novo Aldeon (1975)

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Junto ao relançamento de “Os 24 Maiores Sucessos Da Era Rock”, Raul Seixas lançou “Novo Aldeon”. Desta vez, além de Paulo Coelho, Raul chama outros parceiros para compor. Apesar de não tão bem sucedido quanto o anterior, “Novo Aldeon” é um dos discos mais queridos dos fãs e que lançou um dos hinos de Raul Seixas: “Tente Outra Vez”. O disco também se torna um dos preferidos pela faixa “A Maçã”, mostrando uma faceta mais íntima e sensível do cantor.

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#Há 10 Mil Anos Atrás (1976)

Um ano depois Raul Seixas nos levou numa viagem pelo tempo. É o disco “Há 10 Mil Anos Atrás”, que foi quase tão bem sucedido que “Gita”. É o último da parceria com o escritor Paulo Coelho, e além da faixa que dá nome ao disco – que mostra bastante do interesse de Raul por história-, este traz canções de sucesso como “Meu Amigo Pedro”.

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#Raul Rock Seixas (1977)

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Se despedindo da gravadora Philips, Raul Seixas lança o disco “Raul Rock Seixas” que segue a mesma linha do primeiro álbum. Para o disco ele grava vários clássicos do rock – um total de 10 faixas, incluindo um sucesso do seu ídolo máximo Elvis Presley. Em “Raul Rock Seixas” o músico apresenta um mash-up bem ousado, da brasileiríssima “Asa Branca” com “Blue Moon of Kentucky”, da banda The Blue Grass Boys.

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#O Dia Em Que A Terra Parou (1977)

Até o lançamento deste disco – o primeiro com a gravadora WEA – ninguém conhecia ou podia chamar Raul Seixas como “Maluco Beleza”. Sim, foi para este álbum que a canção foi gravada, e é mais uma das músicas que mostra o quanto o músico tinha a filosofia – e até a sociologia – como influência. Em “O Dia Em Que A Terra Parou” Raul também gravou a canção “Que Luz É Essa?” em parceria com Gilberto Gil.

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#Mata Virgem (1978)

O retorno da parceria com Paulo Coelho aconteceu em “Mata Virgem”, no entanto a encerrou de vez. O disco foi gravado quando Raul Seixas conheceu sua futura companheira, Tânia Menna, que também fez parte das composições. Em “Mata Virgem” o cantor abraça outros estilos musicas, mais populares e culturais do Brasil  e menos rock’n roll.

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#Por Quem Os Sinos Dobram (1979)

Acho incrivelmente poético o título desse álbum, que por acaso foi inspirado no livro homônimo de  Ernest Hemingway, que ainda foi inspirado em um poema. O álbum foi gravado numa época conturbada da vida do cantor e representa em suas canções, um momento de questionamento sobre – assim como é o enredo do livro que serviu de inspiração – a condição humana. Prova disso pode ser as canções “A Ilha da Fantasia”, “O Segredo do Universo”, “Réquiem para uma flor” e a faixa que dá título ao nono álbum de Raul Seixas.

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#Abre-te Sésamo (1980)

Este álbum abre às portas ao discurso implícito – ou até mesmo explícito no caso de “Rock das Aranhas”. Claramente é possível ver a referência da qual a música se utiliza, tanto que ela foi censurada. Outra faixa que teve censura foi “Aluga-se”, uma forte crítica sobre a relação do governo brasileiro com outros países. “Abre-te Sésamo” foi o primeiro e último álbum com a gravadora CBS.

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#Raul Seixas (1983)

Depois de três anos sem gravadora, Raul Seixas lança um novo sucesso: “Carimbador Maluco”. A música foi feita para o especial da Rede Globo “Plunct, Plact, Zuuum” destinado ao público infantil. Além desta, outras canções também ajudaram o cantor a ter um bom número de vendas com o disco auto-intitulado. O álbum também traz a clássica “Capim Guiné” escrita por Raul Seixas e Wilson Aragão. “Raul Seixas” ganhou certificado de disco de ouro no país.

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#Metrô Linha 743 (1984)

Depois do sucesso como “Carimbador Maluco”, Raulzito assinou contrato com a “Som Livre”, a gravadora da Rede Globo, para lançar “Metrô Linha 743”. Com isso Raul entra para a MPB, trabalhando bastante com violão e pouco com a guitarra. O álbum não teve boa repercussão, apesar de trazer clássicos anteriores do Raul: “O Trem das Sete” de “Gita” (1974) e “Eu Sou Egoísta” do disco “Novo Aeon” (1975).

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#Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! (1987)

Novamente após mudar de gravadora, três anos depois Raul lançou então pela Copacabana, o disco “Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum!” que foi o terceiro a receber certificado de ouro. O álbum é responsável por apresentar a música “Cowboy Fora da Lei”, reforçando uma influência do country-rock e blues, além de uma versão em inglês para “Gita”, intitulada “I Am”.

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#A Pedra do Gênesis (1988)

Raul Seixas manteve a influência country em seu décimo-quarto álbum. “A Pedra do Gênesis” já soava como uma despedida do cantor, tendo sido o penúltimo disco de sua carreira. Dentre as faixas destacáveis está “Check Up”, uma versão para “Bruxa Amarela” de Rita Lee, e “Não Quero Mais Andar Na Contramão”, versão de “No No Song” de Ringo Starr.

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#A Panela do Diabo (1989)

O disco com o título mais pesado da carreira de Raul Seixas, por acaso foi também o último. Ele foi lançado um dia depois da morte do cantor, e disco de ouro póstumo. Raul Seixas foi encontrado morto sobre a cama em seu apartamento em São Paulo vítima de uma parada cardíaca, causada pelo seu alcoolismo e diabetes. Ao lado de Marcelo Nova, a faixa “Carpinteiro do Universo” foi a que fez mais sucesso do álbum.

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João Pietro: Jornalista, gaúcho e admirador da música em todas as suas vertentes. Apaixonado pela cultura e suas diversas formas de se manifestar, entende que ela é transformadora. Não dispensa um café forte, imagina que se sai bem no improviso e valoriza as relações interpessoais. Também gosta de tocar violão, admira o amor e busca ser otimista.