Resenha: “No Fixed Address” (2014) – Nickelback

Depois de três anos sem lançar nenhum material novo, o Nickelback está de volta. Com quase 20 anos de carreira, a banda é daquele tipo que muitos conhecem, por seus hits marcantes, mas está dividida na opinião do público.

O seu oitavo álbum de estúdio recebeu o título de “No Fixed Address”, foi escrito e gravado em diferentes locais, e segue na mistura de pop/rock, com a adição de alguns elementos eletrônicos e groove, além da presença do hip hop, com a participação de Flo Rida. O disco lançado no dia 14 de novembro de 2014 apresenta 11 faixas, e a fórmula do Nickelback de 2014 mostra a tentativa de mudança de direção da usada em seus primeiros anos, e apesar dos singles com o mesmo formato já conhecido pelos fãs, no meio do álbum é possível encontrar algumas músicas que parecem estar seguindo na direção certa.

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No início já somos introduzidos da mesma forma que a maioria dos outros álbuns da banda. “Million Miles na Hour” vai crescendo até chegar em riffs pesados com Chad Kroeger cantando sobre drogas com a voz distorcida, e o clichê da pausa do bumbo. Nada que já não conhecíamos. O disco segue com “Edge of a Revolution”, um dos singles já divulgados, que não apresenta uma fórmula muito diferente, mostrando a repetição das músicas de trabalhos anteriores. “What Are You Waiting For” traz letras inspiracionais, mas com uma melodia genérica que chegou a me lembrar de “Never Gonna Be Alone”.

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“She Keeps Me Up” é um caso de surpresa depois das primeiras três faixas. Começa com uma batida de funky fazendo todos questionarem o porquê de Nickelback e disco estarem juntos. A questão aqui, é que a escolha funcionou muito bem, e com certeza fez muitos dançarem. Seguindo com “Make me Believe Again” escutamos uma faixa mediana, nem a melhor, nem a pior do álbum. “Satellite” também é uma canção gostosa de ouvir, com um ar nostálgico e uma letra boa. Mas é “Get ‘Em Up” que rouba a cena. No momento em que ela começou a tocar eu comecei a balançar minha cabeça junto com a batida groove. Essa é uma daquelas músicas que grudam na cabeça, assim como os bons e velhos hits da banda.

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“No Fixed Address” muda de vibe ao introduzir “The Hammer’s Coming Down”, uma faixa mais obscura, com um instrumental que te convida a se perder na melodia. Esse é outro exemplo de ótima canção do álbum que é seguida de outra faixa genérica. “Miss You” é outra daquelas baladas sobre sentir a falta de alguém. “Got Me Runnin’ Round” começou com a mesma vibe funky já vista no disco, e com uma similaridade com Santana. A faixa é boa, mas seu único defeito é a participação de Flo Rida que pareceu meio perdida na música. O álbum é finalizado com “Sister Sin” uma música boa, mas que se torna repetitiva quando chega ao seu final.

É bom ver o Nickelback tentando algo diferente, e o resultado desse disco teria sido diferente se tive mais canções como “Get ‘Em Up” e “She Keeps me Up”, mas o que acontece é termos mais do mesmo que vinha sido feito.

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Faixas:

1. Million Miles an Hour
2. Edge of a Revolution
3. What Are You Waiting For?
4. She Keeps Me Up
5. Make Me Believe Again
6. Satellite
7. Get ‘Em Up
8. The Hammer’s Coming Down
9. Miss You
10. Got Me Runnin’ Round
11. Sister Sin

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Nota: 7

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Metade campograndense, metade paulistana, jornalista e apaixonada por música. Escreve para o Nação da Música desde 2012, estuda música desde pequena, é obcecada por reality shows musicais, odeia atender telefone, mas não vive sem seu celular. Seriados, livros e comida também não podem faltar em sua vida.