Resenha: “Smoke + Mirrors” (2015) – Imagine Dragons

Faz mais de dois anos desde que os americanos do Imagine Dragons lançaram seu primeiro disco “Night Visions”. Com o álbum, conhecemos uma banda que provou que não precisa de nada além de sua dedicação, talentos e produções surpreendentes para se tornar bem sucedida. Tivemos as famosas “It’s Time”, “Radioactive” e “Demons” que apesar de serem bem diferentes uma das outras, mostram a essência que a banda quem passar. Mas nesse momento está na hora de falarmos sobre o tão esperado “Smoke + Mirrors”.

O segundo álbum do Imagine Dragons apresenta uma nova era da banda. Novos caminhos, estilos diferentes, escolhas mais arriscadas, mas sempre a mesma essência. A banda resolveu expandir seu som, incorporando instrumentos pelo mundo, enquanto escreviam e gravaram o disco em quartos de hotel durante sua última turnê mundial.

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O álbum é aberto com “Shots” uma das faixas que já havia sido divulgada pelo grupo. E a primeira coisa que vem em minha mente é: ótima escolha para dar início ao álbum. A faixa mostra os impressionantes vocais de Dan Reynolds, acompanhada de harmonias, uma guitarra maravilhosa e batidas eletrônicas. Como terceiro single divulgado, a música se mostra bem diferente das outras que haviam sido lançadas, tem um lado mais tranquilo e certo, e traz uma letra como uma forma de desculpa “por tudo que já fez”.

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Na sequência, escutamos “Gold”, uma das faixas que também já tinha sido divulgada. Sua introdução te enche de expectativa para uma vibe completamente diferente da primeira música. De acordo com uma entrevista, “Gold” foi uma das últimas músicas a serem escritas para o álbum e é uma reflexão sobre os últimos anos vividos. Essa é uma das canções que provam que o grupo tem uma habilidade em criar singles muito diversificados sem perder sua qualidade o relevância.

“Smoke and Mirrors” diminui um pouco o ritmo do álbum, trazendo letras reflexivas com um lado um pouco mais sombrio em seu instrumental. Os vocais continuam fascinantes em sua intensidade e sinceridade. “I’m Sorry” pode ser considerada uma das mais fracas do álbum, onde podemos sentir uma pequena semelhança com Arctic Monkeys.

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“I Bet My Life” foi o primeiro single e o choque inicial entre os fãs. Sua completa semelhança com Mumford & Sons fez com que uma parte do grupo gostasse do caminho escolhido enquanto outros simplesmente acharam que não fazia sentido nenhum. Certos ou errados, é uma grande faixa, mergulhada em um Imagine Dragons folk, com um mid-tempo que vai construindo uma emoção até chegar em um refrão explosivo e cheio de força.

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“Polaroid” é outra faixa fácil de se esquecer nesse álbum cheio de experiências novas. Ela é a mais próxima do que os fãs estão acostumados, mas tem um refrão grande. Já “Friction” me ganhou em sua introdução. O fato com ela vai crescendo aos poucos é algo agradável aos meus ouvidos, e então somos levados ao refrão cheio de força, agressivo, que logo diminui até as batidas voltarem aos próximos versos. “It Comes Back to You”, já teve uma resenha aqui no site, como você pode ver aqui. Resumidamente é uma faixa tranquila, com a mensagem de que tudo o que você faz volta pra você. Começa com um instrumental que vai lentamente se tornando mais alto, assim como termina com o instrumental sumindo devagar, até ser encerrada com um corte seco.

“Dream” é uma canção que te inspira a não apenas sonhar, mas persuadir o que você imagina. É bonita, inspiracional e emocional. É uma faixa comercial, mas que traz um ar mais sombrio com o piano. A forma como a música se encerra, repetindo a frase “Eu quero sonhar, me deixe sonhar” é quase um pedido sussurrado de desespero. “Trouble” é de cara uma grande faixa. Traz mais um pouco do estilo de “Bet My Life”, o folk, vocais que brincam com os graves e agudos e uma harmonia agradável.

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“Summer” sem dúvidas tem cara de “música de verão”. É uma faixa bem diferente das outras apresentadas no disco, e tem um baixo que conduz a música de um jeito bem interessante. “Hopeless Opus” já foi anunciada como uma música que deveria surpreender os fãs. Faixa bem criativa, com vocais divertidos, bem diferente do que estamos acostumados. A versão básica do álbum se encerra com “The Fall”, a maior música do álbum (maior no sentido de extensão mesmo).

A edição deluxe ainda conta com “Thief”, “The The Unknown” que não apresentam nada de muito diferente, seguidas de “Second Chances” com riffs de guitarra e uma sequência, com o piano, ótima para quebrar o padrão da faixa. “Release” é uma música que se inicia de forma mais simples, light e tranquila. Apenas violão e vocais. Agora sim, o disco é encerrado com “Warriors”, que também já havia sido divulgada. O título faz jus a música e parece que estamos dentro de um filme no momento mais épico de uma guerra.

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Tracklist:
1. Shots
2. Gold
3. Smoke + Mirrors
4. I’m So Sorry
5. I Bet My Life
6. Polaroid
7. Friction
8. It Comes Back To You
9. Dream
10. Summer
11. Trouble
12. Hopeless Opus
13. The Fall
14. Thief
15. The Unknown
16. Second Chances
17. Release
18. Warriors

Nota: 8

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Metade campograndense, metade paulistana, jornalista e apaixonada por música. Escreve para o Nação da Música desde 2012, estuda música desde pequena, é obcecada por reality shows musicais, odeia atender telefone, mas não vive sem seu celular. Seriados, livros e comida também não podem faltar em sua vida.