Resenha: “Water for Your Soul” (2015) – Joss Stone

Se teve algo que sempre me chamou atenção da Joss Stone foi que ela sempre estava tentando inovar, brincando com estilos diferentes, sem ter medo do resultado. Depois de 6 discos, a britânica lançou no dia 31 de julho o álbum “Water for Your Soul”. As músicas vagam por vários estilos musicais, mas sempre tendo o foco na soul music, a base da cantora.

Outra coisa que me surpreendeu assim que ouvi o disco pela primeira vez, foi poder ver Joss Stone se aventurando no reggae na maioria das músicas que integram o álbum. Isso é o que comanda a aura do trabalho e mostram um vocal bem versátil. Mas apesar disso, o reggae é um estilo duvidoso que é preciso um pouco de cuidado para não se tornar algo repetitivo.

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O disco é aberto por “Love Me”. A música já nos introduz para a vibe do reggae presente do álbum. Os vocais da Joss se encaixam bem no estilo e tornam a faixa bem agradável para se ouvir várias vezes. Na sequência temos “This Ain’t Love” que volta um pouco para o jazz e blues. Os pequenos detalhes como a bateria ou simplesmente a interpretação da cantora trazem uma intensidade para a música. “Stuck on You”, que também foi lançada como single, é uma das músicas mais diferentes do álbum todo, não estando centrada no reggae ou soul. Assim a faixa traz outras possibilidades, acompanhada de lindos violões. O modo como a canção vai crescendo em seus 04 minutos foi algo que me agradou.

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A quarta música de “Water for Your Soul” ficou por conta de “Star” está no meio termo do álbum trazendo um pouco de reggae, um belo som de cordas, um padrão de ritmo diferente das faixas apresentadas até agora, e um coral de crianças que faz a diferença na música. “Let Me Breathe” na sua introdução já traz uma aura caribenha e mostra bastante da versatilidade da cantora. Não é uma faixa que eu esperava na sequência enquanto escutava o disco, e foi por isso que se tornou uma das minhas favoritas. “Cut The Line” já tem aquele ar da Jamaica, mas não foi uma música que cativou muito minha audição. “Wake me Up” já começa com a participação do Damien Marley e se mostra uma canção bem forte. O baixo tem seu destaque na faixa e um piano que engrandece o refrão.

Chegamos a uma parte do álbum em que a sensação é de que todas as músicas são iguais. “Way Oh” acaba tendo uma batida que chama mais atenção do que a voz da cantora em si. “Underworld” até dá a impressão de que teremos algo diferente na sua introdução e das primeiras notas dos vocais da Joss muito bem colocadas, mas depois já caímos no mesmo estilo apresentado antes. Apesar de “Molly Town” continuar com uma batida muito parecida com as anteriores essa tem elementos que fazem a música se destacar mais e não cair na monotonia.

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“Sensimilla” é uma faixa com um estilo tranquilo e gostoso de ouvir, mas um pouco fácil de se esquecer. “Harry’s Symphony” traz um pouco mais da raiz do reggae seguido de “Clean Water” que é uma música mais positiva não só na vibe que a melodia traz, mas na sua letra também. O álbum é fechado com a música “The Answer”, o primeiro single divulgado, que traz uma percussão que carrega a música e uma mensagem legal. Ótimo jeito de se encerrar esse ciclo, depois de um álbum um pouco enjoativo.

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Tracklist:

01 Love Me
02 This Ain’t Love
03 Stuck On You
04 Star
05 Let Me Breathe
06 Cut the Line
07 Wake Up
08 Way Oh
09 Underworld
10 Molly Town
11 Sensimilla
12 Harry’s Symphony
13 Clean Water
14 The Answer

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Nota: 7

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Metade campograndense, metade paulistana, jornalista e apaixonada por música. Escreve para o Nação da Música desde 2012, estuda música desde pequena, é obcecada por reality shows musicais, odeia atender telefone, mas não vive sem seu celular. Seriados, livros e comida também não podem faltar em sua vida.