Resenha: “DNCE” (2016) – DNCE

DNCE

Vamos ser honestos, em algum momento quando tivemos o primeiro contato com a nova banda do irmão Jonas do meio, a maioria de nós deve ter pensando: “o que é isso?”. Eu, particularmente, uma fã assumida de Jonas Brothers fiquei um bom tempo com uma opinião não formada sobre DNCE depois que ouvi a famosa “Cake By The Ocean”.  Mas com o tempo eu comecei a ficar bem animada com o álbum que estava a caminho.

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Em 18 de novembro de 2016, conhecemos então o primeiro disco de estúdio da banda formada por Joe Jonas, Jack Lawless, JinJoo Lee, and Cole Whittle. O álbum auto-intitulado traz 14 faixas que apresentam uma vibe de electro, disco, funky e pop em um estilo tão único que a gente poderia muito bem defini-lo só como DNCE mesmo. É um disco bem consistente – com algumas falhas – mas prende a nossa atenção. Inclusive, toda a postura irreverente e divertida que eles conseguem passar ao vivo está presente na capa do disco e pode ser facilmente identificada nas letras das canções.

“DNCE” é aberto por uma faixa de mesmo nome e que faz muito bem o seu trabalho. A música introduz a proposta do disco com um ritmo típico e bastante presente nos anos 80, além de trazer uma vibe de celebração e festa. Aqui a gente vê também elementos que sempre estão presentes nas faixas da banda como os falsetes do Joe Jonas ou os gritos em coro do restante da banda. Na sequência vem “Body Moves”, que foi single do disco. A canção traz uma mistura de funky, pop e dance e tem uma batida bem cativante. “Cake By The Ocean”, música também bem conhecida do público da banda, foi escrita junto com o duo Mattman & Robin e conseguiu atingir o seu objetivo de se tornar um hit no mundo todo. Vai falar que ainda não ouviu essa música em algum lugar?

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Até então as faixas não tinham deixado a desejar nem na melodia, nem na letra. “Doctor You” peca um pouco liricamente, mas continua com a vibe dos anos 80, disco e até com um pouco de soul que continua nos fazendo dançar. “Toothbrush” também já havia sido lançada anteriormente e traz um outro lado da banda com uma canção mid-tempo, que também é bem chiclete e fácil de se manter na memória. “Blown” é uma música que eu pulei na primeira vez que escutei o disco e continuo pulando. Acho que ela foge um pouco da proposta do disco, além de ter uma melodia bem chatinha. “Good Day” já traz a vibe divertida de volta, com um coro acústico fantástico, que traz uma nostalgia de filmes antigos e eu já me imagino a cantando com toda a minha força em um carro cheio de amigos.

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“Almost” continua mais lenta, mas foi uma boa oportunidade para Joe mostrar mais das suas habilidades vocais, sem muito da “loucura” que as outras músicas trazem. A sua letra também muda um pouco a sua direção trazendo algo um pouquinho mais “profundo” e sentimental. (Inclusive, saudades Jonas Brothers). “Naked” agradou alguns e outros não. Joe brinca bastante com o falsete, mas chega a parecer um pouco forçado. Acredito que a faixa acabou ficando com elementos de mais e não funcionou muito bem. “Truthfully” traz mais um pouco da vibe Jonas Brothers em uma balada bem tranquila e que mexe com o nosso emocional. Além disso, Joe conseguiu mostrar os seus talentos compondo aqui.

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“Be Mean” traz de volta o funky, tem uma melodia bem chiclete, mas a letra também pode ser um pouco demais com o assunto tratado. “Zoom” chega mostrando algo que a gente ainda não tinha escutado no álbum, mas não de uma forma ruim. É bem divertida, o baixo está incrível na faixa e tem um ritmo bem dançante. “Pay My Rent” estava presente do EP “Swaay” e com certeza faria falta nesse disco. Ela faz uma mistura legal do moderno com o antigo, e como sempre, continua com o tom divertido que a banda apresenta. “Unsweet” encerra o disco como se estivesse fechando mesmo um ciclo, com uma pegada pop atual com elementos nostálgicos que vimos durante o álbum todo.

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Tracklist:

  1. DNCE
  2. Body Moves
  3. Cake by the Ocean
  4. Doctor You
  5. Toothbrush
  6. Blown (feat. Kent Jones)
  7. Good Day
  8. Almost
  9. Naked
  10. Truthfully
  11. Be Mean
  12. Zoom
  13. Pay My Rent
  14. Unsweet

Nota: 8,5

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Metade campograndense, metade paulistana, jornalista e apaixonada por música. Escreve para o Nação da Música desde 2012, estuda música desde pequena, é obcecada por reality shows musicais, odeia atender telefone, mas não vive sem seu celular. Seriados, livros e comida também não podem faltar em sua vida.