Entrevistamos Cris Romagna sobre novo EP da carreira “Cadê Você”

CRIS ROMAGNA
Foto: Divulgação

No final de agosto, o cantor de Porto Alegre, Cris Romagna divulgou o novo EP da carreira, chamado “Cadê Você”, que conta com a participação da cantora Anna Pêgo na faixa título.

A Nação da Música conversou com Cris sobre o processo criativo do trabalho de estúdio, a estratégia de divulgação do EP que funcionou por meio de realidade aumentada, e também sobre o que podemos esperar do futuro da carreira dele.

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Entrevista por Marina Moia.

——————————– Leia a íntegra:
Obrigada por falar com a Nação da Música, Cris! O seu novo EP “Cadê Você” já está nas plataformas digitais e gostaria de saber como foi o processo criativo deste trabalho de estúdio. A pandemia e o isolamento social tiveram muita influência na sua criatividade na hora de compor?
Cris Romagna: Do EP, tem “Cadê Você” e “Casa” que foram feitas antes da pandemia. E “Deságua” foi feita um mês antes do isolamento. “Gaia” já foi feita durante a pandemia e ela teve uma influência forte por conta desse conceito de que somos separados da natureza, pra mim já é uma resposta de como a gente se separou da própria natureza. Justamente esses modelos não estão mais funcionando pra vida no nosso planeta querido. Essa é justamente a influência da pandemia nessas músicas que estão no álbum.

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A divulgação do EP vem com uma nova forma de estratégia, por meio da realidade aumentada! Como surgiu a ideia de usar essa tecnologia para se aproximar mais dos fãs e divulgar seu trabalho?
Cris Romagna: A ideia da realidade aumentada surgiu numa visita que eu fui numa amiga minha, que ela recebeu um Kit Leva e, disso, tinha uma outra pessoa que é do Studio Acci que também recebeu o Kit Leva, adorou o trabalho e pensou “a gente poderia fazer alguma coisa, alguma coisa pela tua obra, pela tua arte”. Ela teve a ideia de eu estar na casa das pessoas e dar o recado. Quando ela me falou isso, eu achei genial. Mas na real eu não entendi o que ela estava propondo. Mas a gente se juntou com a The Flower Punchers e Studio Acci, e fizemos isso que está acontecendo hoje com a realidade aumentada, que fica na casa das pessoas através de uma ativação que é um cartão postal, que depois elas podem enviar para outra pessoa.

Como foi trabalhar com a cantora Anna Pêgo na faixa “Cadê Você”?
Cris Romagna: Trabalhar com a Anna foi excepcional justamente porque ela é muito boa como cantora, depois mais pra frente vai ter uma versão voz e violão que a gente fez ao vivo. Ela é uma cantora de extrema qualidade, além de sensibilidade, e tem uma voz doce e precisa, que é o que a gente estava precisando na “Cadê Você”. Ela ficou muito feliz de participar do trabalho, o que pra mim é um ponto crucial nas parcerias, as pessoas estarem com vontade de querer fazer, de querer trabalhar juntas. Foi uma vontade bilateral porque os dois gostaram muito de fazer esse trabalho em parceria, além dela ser uma pessoa que transparece uma energia muito saudável e muito viva.

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Para quem ainda está conhecendo o seu trabalho, como você se interessou por música como uma carreira? Quais foram as suas maiores influências enquanto crescia?
Cris Romagna: Na minha família, a gente não tem nenhum músico, ninguém que seguiu essa carreira, nem que toque em casa ou que tenha violão. Por algum motivo eu me apaixonei pelo violão, mas eu logo queria guitarra. O primeiro instrumento que eu peguei emprestado foi um violão de um vizinho, que era muito ruim, eu não conseguia tocar aquele negócio, quase desisti, mas depois descobri que o instrumento era muito grande pra minha mão. Depois o que eu consegui foi uma guitarra.

As minhas maiores influências foram o rádio nos anos 90, quando meus pais tinham restaurante e eu ficava com eles sempre com o rádio ligado. Eu não podia ficar em casa sozinho. E tocava muito sertanejo, Chitãozinho e Xororó, toda essa turma. Depois meu irmão me apresentou bandas de rock como The Doors, Nirvana, Guns and Roses que eu fiquei muito viciado e comecei a querer tocar guitarra por causa do Slash. Depois as coisas foram evoluindo para outro mundo, como música clássica, que eu comecei a gostar muito. Hoje tem compositores como Criolo, Rubel, Caetano [Veloso] que entrou na minha vida um pouco mais tarde. Em questão de sonoridade, tem John Mayer que eu gosto muito. Essas são as minhas principais influências, mas sempre estou ouvindo coisas novas, não importa o estilo.

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Daqui a 5 anos, como você enxerga a sua carreira? Quais são os seus maiores planos a longo prazo? Com quem gostaria de já ter colaborado?
Cris Romagna: Quero voltar a fazer shows presenciais, eu me vejo tendo uma carreira lançando um álbum por ano, que é a vontade que eu tenho, e montar um cenário em que as pessoas consigam ver a minha trajetória através da minha música, que é o que eu gosto de fazer, de contar histórias. Sou um contador de histórias através de música. Eu gostaria muito de colaborar com o Rubel, com o Criolo. Já tenho colaborações musicais muito boas, que são com o meu produtor musical, todas as pessoas que estão trabalhando num lançamento – que não é só de música, é de um conceito – já são as pessoas que estão no caminho para colaborar e que a gente tem muito para oferecer.

Gostaria de deixar um recado para os leitores da Nação da Música?
Cris Romagna: Gostaria de deixar um recado pra vocês ouvirem esse novo EP e virem até mim pra gente trocar uma ideia porque isso é muito importante pra mim, estar em contato com as pessoas que ouvem e que de alguma forma se identificam com o meu trabalho. Eu gosto mesmo de trocar informações porque isso enaltece a obra e a gente pode criar juntos. Ouçam, compartilhem com seus amigos e vamos chegar em mais pessoas. Muito obrigado.

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Jornalista e apaixonada por música desde que se conhece por gente.