Entrevistamos UELO sobre novo single “Ansiedade”

UELO
Foto: Raphael Montanaro

Recentemente, a banda UELO divulgou nas plataformas digitais o novo single da carreira, chamado “Ansiedade”. A música também ganhou um videoclipe inédito, que você pode conferir na íntegra no final da matéria.

A Nação da Música conversou com o integrante Gabe sobre o lançamento da música e do clipe, os próximos projetos e também sobre as inspirações por trás da banda.

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Entrevista por Marina Moia.
————————————– Leia a íntegra:
Obrigada por falar com a Nação da Música! Recentemente, vocês divulgaram o single “Ansiedade”. Como foi o processo criativo desta música em particular?
Gabe: Cara, “Ansiedade” vem sendo trabalhada há uns 5 anos. O Neda (Kaneda) estava morando em Portugal passando por uma fase complicada e começou a compor esse arranjo, nem existia UELO ainda, na época. Quando entrou na banda, ele mostrou pra nós esse arranjo e na hora todo mundo travou. Geral passando por uma fase da vida muito louca e, de alguma maneira, só o arranjo sozinho já mexeu com a gente. A partir daí eu compus a letra e regravamos a música algumas vezes até chegar na versão final. Fato engraçado é que ela foi acompanhando cada fase que passamos, foi gravada num armário, depois num quartinho, depois num escritório e hoje na gravadora, Vetune.

O clipe da música é muito interessante. Como surgiram as ideias para o roteiro e como foram as gravações?
Gabe: Como temos uma produtora, sempre tocamos nosso processo criativo do começo ao fim. E, cara, isso permite que a gente explore várias e várias áreas do audiovisual. No caso de “Ansiedade”, optamos por uma estrutura quase documental. Quisemos trazer pessoas que realmente sofrem da condição e que também são conhecidas e inspiram outras pessoas. Quisemos trazer a realidade para o clipe, mostrar que até mesmo os ícones que marcam gerações são humanos também – e tudo isso transitando por uma dualidade entre o confortável e o claustrofóbico, com o intuito de mostrar pra quem sofre disso que não vai ser fácil… mas você não tá sozinho.

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Para quem ainda está conhecendo a banda, quais as principais influências e referências de vocês, como um grupo?
Gabe: Definitivamente The 1975. Pela vibe “família” dos caras, pela proposta de transitar entre diferentes gêneros musicais, e por aí vai. Tudo reflete no som. Também temos nas nossas raízes o emo/pop punk, tipo Fall Out Boy, All Time Low, Blink, Paramore e Machine Gun Kelly.

Como surgiu a banda?
Gabe: Pergunta engraçada [risos]. O Rapha trabalhava na mesma escola onde eu fazia cursinho e geral fazia academia junto bem de frente pra lá. Num dia muito x aconteceram várias coisas engraçadas que um dia a gente conta. Só sei que a partir dali eu e Rapha nos tornamos muito irmãos e começamos a compor várias músicas para nos inscrever em um festival de Santos. No fim, resolvemos que a banda era exatamente a vibe que queríamos em músicas e chamamos o Nunes. Aí, depois de um tempo, o Neda e Gagui entraram – e a gente considera que a UELO existe MESMO desde que esses dois estão na família.

Vocês têm planos de lançar mais singles ou até mesmo um álbum em breve? O que podem nos contar?
Gabe: Temos um feat. para lançar ainda antes do final do ano que tá maneiro demais com uma banda incrível do pop MPB e o álbum também já está na reta final. Esse projeto é justamente a mistura mais louca de gêneros que já fizemos. Temos pop, indie, MPB, emo… É como se a gente tivesse aberto a caixinha de tudo que sempre quisemos tocar e juntado tudo nesse álbum. Estamos na expectativa de nos apresentarmos para o público através desse álbum e, quem sabe, conhecer novas pessoas que pensam como a gente e se confortam em música.

Com quem gostariam de fazer uma parceria no futuro?
Gabe: Caaara, a gente queria muito fazer collabs com a rapaziada da cena emo que tá ressurgindo agora. Day, Lucas Inutilismo, Di Ferrero, Fresno e Arthur Mutanen são alguns nomes que sempre surgem no estúdio quando pensamos em feats.

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Gostariam de deixar um recado aos leitores da Nação da Música?
Gabe: Sim, nos acompanhem que a trajetória desse álbum está linda. A gente quer dizer “prazer, UELO” através desse projeto e inspirar o máximo de gente possível. Sigam também nosso insta @bandauelo, que lá temos postado muito conteúdo – e até umas versões emo de músicas atuais.

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Marina Moia
Marina Moia
Jornalista e apaixonada por música desde que se conhece por gente.