Throwback: Há 20 anos Eminem lançava o “The Marshall Mathers LP”

Eminem
Divulgação

Há 20 anos, no dia 23 de maio de 2000, Eminem lançava seu terceiro álbum, “The Marshall Mathers LP”, considerado até os dias de hoje um dos melhores trabalhos do rapper e um dos mais controversos discos de todos os tempos.

“The Marshall Mathers LP” chegou um ano após o lançamento do “The Slim Shady LP”, o álbum que levou ao mundo o sombrio alter-ego de Eminem, Slim Shady, e mudou a vida do rapper: o disco estreou em segundo na Billboard 200 com quase 300 mil cópias vendidas em sua semana de lançamento, foi escolhido como “Melhor Álbum de Rap” no Grammy Awards e teve ainda a faixa “My Name Is” condecorada como “Melhor Perfomance Solo de Rap” na premiação.

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Junto com o reconhecimento, veio também a pressão por um sucessor que estivesse ao nível do trabalho anterior. Depois de 2 meses recluso em estúdios de Detroit trabalhando novamente com o lendário produtor Dr. Dre, The 45 King, a dupla The Bass Brothers e Mel-Man, Eminem voltou a cena com “The Marshall Mathers LP”, um conjunto de 18 faixas sobre a experiência do músico com a recém-descoberta fama, problemas pessoais e provocações direcionadas aos seus críticos e familiares; as canções são escritas a partir do ponto de vista de seu eu famoso, Eminem, do alter-ego Slim Shady e de sua versão “cara normal”, Marshall Mathers.

Com participações de Dido, RBX, Sticky Fingaz, Bizarre, Snoop Dogg, Xzibit, Nate Dogg e D12, o material foi elogiado pela mídia especializada por conta da produção de Dr. Dre e das letras ousadas, complexas e provocativas de Eminem. Apesar disso, o louvado estilo de escrita do músico foi lembrado também em críticas feitas por parte do público, representantes de minorias e órgãos governamentais, que consideraram que parte dos versos eram exageradamente violentos e continham conteúdo homofóbico e misógino.

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Em “I’m Back”, faixa em que Slim Shady fala sobre as partes mais obscuras e deturpadas da sua mente, trechos da citação ao massacre de Columbine foram cortados pela gravadora Interscope – até na versão explicita do disco. Em um dos versos, ele canta “eu pego sete [crianças] de [Columbine], as coloco em fila” e cita diversos calibres de armas.

Além de “I’m Back”, destacam-se a faixa título do disco, “Marshall Mathers”, que traz o músico cantando sobre como depois de ficar famoso ele repentinamente passou a ser importante para algumas pessoas e críticas diretas a artistas POP famosos na época, como N*SYNC e Britney Spears.

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Em “The Way I Am”, Eminem responde a pressão de sua gravadora por um single comercial que apresentasse o disco ao mundo. Ele também diz estar de saco cheio de ser um “exemplo” e das cobranças que sofre por conta da percepção do público a seu respeito.

A primeira música de trabalho do TMMLP, “The Real Slim Shady”, foi escrita após “The Way I Am”. Na faixa, Eminem se declara o único Slim Shady e determina que a diferença entre ele e o resto é que ele diz o que pensa em público, enquanto os demais deixam suas opiniões para os seus grupos de amigos. No MTV Video Music Awards (VMAs) do ano 2000, o rapper apresentou a música acompanhado de um exército de homens vestidos como ele.

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Em “Stan”, o artista dá um dos mais sinceros relatos de um ídolo sobre a sua relação com seus fãs. Longe das declarações carinhosas distribuídas pelos artistas do mainstream para os seus seguidores, a faixa é uma crítica a obsessão de pessoas comuns por celebridades. A versão longa do clipe é um curta-metragem interessante e agoniante de acompanhar.

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Deixando a marca de Eminem para além da música, em 2018, o dicionário Oxford adicionou o termo “stan” a sua lista de palavras como uma representação de fãs obcecados.

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Falando em marcos históricos, o “The Marshall Mathers LP” vendeu quase 2 milhões de cópias nos Estados Unidos após seu lançamento, se tornando o disco mais comprado no país em sua semana de estreia até então. O material alcançou o topo da parada de álbuns Billboard 200 e permaneceu na 1ª posição por oito semanas. Desde então, ele vendeu 35 milhões de cópias em todo o mundo.

O disco foi considerado ainda o “Álbum do Ano” e o “Melhor Álbum de Rap” no Grammy de 2001, teve a faixa “The Real Slim Shady” premiada como “Melhor Perfomance Solo de Rap” e se consolidou como um dos nove discos de rap certificados diamante pela Recording Industry Association of America (RIAA).

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Ouça o “The Marshall Mathers LP” nas plataformas de streaming clicando aqui. Saiba mais sobre a parte 2 do disco, lançada em 2013, aqui.

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Jornalista e curadora não-profissional de playlists para toda ocasião.