Resenha: Público pequeno mas animado, assiste ao show do Muse no Rio de Janeiro

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Um Rio de Janeiro chuvoso recebeu a banda britânica Muse para a apresentação da turnê de seu mais recente disco: “Drones”. As condições não eram ideais… mesmo. Colocar o show num dia de semana para um público onde, no mínimo, 80% trabalha e ainda por cima com preços bem salgados (chegavam até 700 reais). O local estava vazio – e só foi começar a ficar com um número maior de pessoas depois de um certo tempo, durante o show -, e o pessoal que comprou o “early pass” não deve ter ficado muito feliz pelo investimento.

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Com este cenário, a banda brasileira Kita ficou com a tarefa de abrir o show. Contudo eles não se deixaram abater. Apesar de um tanto tímidos e/ou contidos, a banda tem um som agradável e até ganhou palmas e coros dos presentes.

Por volta das 22:30, o trio composto por Matthew Bellamy, Dominic Howard, Christopher Wolstenholme subiu ao palco. Com energéticos “Aye Sir” o público já se rendeu ao Muse em “Psycho”, primeira da setlist. “Reapers” veio em seguida e com exceção destas (e, ok, “Dead Inside” também), os presentes não pareciam tão afinados assim nas canções do álbum “Drones”, sétimo da banda.

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Porém, sem problemas. O Muse tinha a solução. Eles tocaram grandes hits da carreira como “Supermassive Black Hole”, “Hysteria” e “Uprising”, que fizeram o público pular e cantar a plenos pulmões. Destaque também para “Plug in Baby” e “Time is Running Out”, momentos nos quais o público definitivamente enlouqueceu.

Outro destaque quanto a setlist foi a aparição de algumas faixas do “The 2nd Law”, álbum antecessor de “Drones”. Sem cantar uma palavra, a banda executou a faixa “The 2nd Law: Unsustainable”, com a ajuda do telão. “Madness”, obviamente, não poderia ter ficado de fora. Eles ainda surpreenderam o público tocando “Muscle Museum”, que nesta turnê, volta para a setlist do trio, após sete anos sem ser executada ao vivo.

Um pequeno grupo que estava na comum pediu calorosamente pela canção “Citizen Erased” do segundo álbum do grupo, “Origin of Symmetry”, mas teve que ficar para uma próxima. “Mercy” e “Knights of Cydonia” finalizaram a setlist de 18 músicas.

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De seu próprio jeito, o trio interagiu com os presentes. Um tanto quanto reservados (culpa da nacionalidade britânica?), o grupo não deixou de agradecer ao público pela noite e Matt até arriscou palavras em português. O próprio Matt fez dancinha no palco em uma das diversas vezes que o público entoou “olê, olê, olê, olê, Muse, Muse”.

Com direito a confeti, hullaballoons, uso e abuso de jogo de luz, solos de guitarra e riffs empolgantes, é inegável que o Muse fez um ótimo show e que, principalmente, merecia ter sido visto por mais pessoas.

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