Resenha e Fotos: Saiba como foi o Festival GRLS em São Paulo

Festival GRLS
Foto: Rafael Strabelli / Nação da Música.

No último final de semana, mais precisamente entre o sábado (07) e domingo (08), o Memorial da América Latina em São Paulo recebeu a primeira edição do Festival GRLS, organizado pela produtora T4F em parceria com Popload Gig.

O evento começou com a Linn da Quebrada, junto da cantora Jup do Bairro,que trouxeram ao palco do Festival GRLS um show com letras que representam resistência, apoio à comunidade LGBTQ, amor, prazer sexual sem pudores e exaltando o poder de se expressar e amar o seu corpo, como ele é.

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Destaque para as músicas “Submissa do 7º dia”; “Transudo”; “Necomancia” e “Bixa preta”

Já a cantora Gaby Amarantos que se apresentou na sequência, levou ao palco dançarinas que iniciaram o show vestidas com trajes de cores vivas, com “vulvas” em suas mãos, para acompanhar a música “Xanalá”, onde fala sobre o prazer feminino, sem tabus.

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Ao longo do show Gaby fez cover de músicas conhecidas como “Amor de Que” da Pabllo Vittar; “Bixinho” da Duda Beat; “Me Libera” da Banda Djavu e também “Como nossos pais” do cantor Belchior, eternizado na voz da cantora Elis Regina. Gaby readaptou sucessos de seus álbuns, e cantou hits com alterações em suas letras. O destaque ficou para o hit “Tudo OK”,  onde pontuou: “É hoje que tu vence todo mal que ele te fez. Mulher poderosa não se importa com teu ex”..

Gaby Amarantos
Foto: Rafael Strabelli / Nação da Música.

Já a carioca Ludmilla foi escalada de última hora, para substituir o show cancelado da rapper Tierra Whack.

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Logo no início do show a cantora paralisou para que um fã fosse socorrido, para só depois iniciar o seu show de fato, com sucessos como “Cheguei” e “Verdinha” – que fez a alegria do público presente no Memorial. Além disso, Lud fez um cover da música “Halo” da norte-americana Beyoncé, e segundo a própria que falou brincando, essa foi uma versão com seu “inglês de banheiro”.

Outro destaque do show foi o carinho demonstrado por ela e sua esposa, a dançarina Brunna Gonçalves.

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Para fechar a primeira noite do Festival GRLS em 2020, a australiana Kylie Minogue foi convocada e surpreendeu os presentes, iniciando o show quinze minutos antes do previsto.

Com seu tailleur branco que contava com um bordado escrito “Brasil” nas costas, Kylie fez jus ao título de “diva” e trouxe ao palco hits como “I’m my arms”, que no meio do público foi bonito de ver, a galera pulando e cantando como se estivessem em uma boate realmente. Esse clima se estendeu com outros hits importantes para seus fãs como “In your eyes”, “Can’t Get You Out of My Head”.

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Visivelmente surpresa e emocionada com a platéia, Kylie não parou de se movimentar e interagir com seu público, mudando de look’s de acordo com suas músicas – 5 vezes, ao longo do show de pouco mais de 1 hora de duração.

O clima disco music foi substituído por um ambiente mais intimista e romântico quando ela cantou os hits “Your Disco Needs You” e “Come Into My World” à capella.

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Ao final Kylie pegou uma bandeira do Brasil, com o bis da canção “Come into My World” e prometeu não demorar para voltar ao Brasil. Esperamos que não seja por mais 12 anos, né dona Kylie?

Já o segundo dia de festival, mais precisamente o domingo (08), contou com a abertura da banda Mulamba que fez um discurso intensivo sobre os direitos das mulheres, em sua performance que misturava as canções com movimentos corporais expressivos de formas mais teatrais.

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Em um dado momento, o grupo formado por seis mulheres chamou uma transexual que assistia ao show em frente ao palco, o que acabou ganhando grande destaque na apresentação e ganhando muitos aplausos do público. Houve muito discurso político, pontuaram o feminicídio e a morte de uma mulher trans.

Mc Tha
Foto: Rafael Strabelli / Nação da Música.

A segunda apresentação da noite ficou por conta da surpreendente MC Tha, que chegou já afirmando que seus trabalhos misturavam o funk com influência de músicas brasileiras, o que agitou muito o público presente.

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O show que acontecia enquanto a chuva voltava ao Memorial da América Latina, trouxe seu último single “Coração Vagabundo”, uma versão de Cartola e faixas como “Clima Quente” e “Céu Azul”. A paulista é uma das atrações confirmadas na edição de 2020 do Lollapalooza Brasil, que acontecerá no começo de Abril – saiba mais clicando aqui.

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Logo após a memorável apresentação da MC Tha, veio a surpreendente Iza trazendo uma apresentação que começou pontualmente às 18h30, em baixo de uma chuva que com o passar do tempo ficava cada vez mais intensa, porém ainda assim, levou sua bagagem cheia de hits e animou o público que curtiu toda a sua apresentação.

Iza
Foto: Rafael Strabelli / Nação da Música.

Acompanhada por uma big band toda vestida de branco, a pop star brasileira chegou vestindo um colã estiloso, cheio de brilho e da cor rosa, assim como as vestimentas de seus dançarinos.

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Como era esperado, já que o show foi realizado no Dia Internacional da Mulher, Iza deu parabéns às garotas afirmando: “nós, mulheres, carregamos esse país nas costas”.

No repertório, músicas de seu álbum de estreia, “Dona de Mim”, incluindo o megahit “Pesadão”, tocado na parte final do show.

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Ainda houve espaço para uma versão de “Man Down”, de Rihanna, executada por sua banda, que emendou em “Rude Boy”, também da popstar de Barbados.

Depois vieram uma versão reggae de “Vamos Fugir”, de Gilberto Gil, homenagens a Natiruts e Skank. Pabllo Vittar também foi lembrada; um de seus primeiros hits, “Open Bar” e uma versão abrasileirada de  “Lean On”, do Major Lazer, foi tocada no show. Nesse momento, todos desceram até o chão a pedido da cantora.

Antes de sair do palco, IZA enalteceu novamente as mulheres: “Parabéns a todas nós! Todo dia é nosso dia”.

Encerrando a primeira edição do evento, mesmo contando com o desfalque de uma das integrantes, Perrie Edwards, que não veio ao Brasil por, palavras da própria, não estar se sentindo bem, o girl group Little Mix lotou o Memorial da América Latina, no Festival GRLS! neste domingo.

Somente em trio, Jade Thirlwall, Leigh-Anne e Jesy Nelson fizeram a alegria dos fãs cantando músicas de seus cinco álbuns, com foco no mais recente, “LM5”, de 2019.

Little Mix
Foto: Helena Yoshioka / Divulgação.

Na apresentação, acompanham as britânicas somente alguns dançarinos, e nenhum instrumento sequer é usado no palco. Mesmo assim, as garotas, que foram descobertas no programa The X-Factor, ocupavam todo o espaço ao redor.

Em certo momento, Jesy se emocionou e disse que São Paulo foi a melhor plateia que elas já viram na vida. “Vocês não imaginam como estamos felizes”, celebrou a loira.

Vale destacar que a maioria do público presente era formado por adolescentes que cantavam todas as letras de cor. Muitos estavam acompanhados pelos pais.

Se apresentando pela primeira vez no Brasil, o Little Mix não deixou nada a desejar e entregou um ótimo show de música pop. Ao final, prometeram voltar logo.

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Resenha: Twany Carapello, Itaici Brunetti e Rafael Strabelli.
Fotos do público: Twany Carapello. Fotos de Show: Rafael Strabelli.

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A redação é comandada por Rafael Strabelli, Editor Chefe e Fundador da Nação da Música, que existe desde 2006. O site possuí mais de 20mil publicações entre notícias, shows, entrevistas, coberturas, resenhas, videoclipes e muito conteúdo exclusivo.