7 artistas mulheres trans que você precisa conhecer

Playlist, Artistas Mulheres Trans
Arte: @TwcaFotos / Nação da Música

O dia 08 de Março é marcado pela celebração do Dia Internacional da Mulher que é, sobretudo, um convite à reflexão sobre os direitos sociais e civis das mulheres e como a sociedade patriarcal reconhece e tem lidado com tais direitos.

Contudo, as mulheres trans sofrem um preconceito duplamente cruel: por serem mulheres e por serem trans e, para colaborar com a visibilidade dessas mulheres em especial, que é tão necessária, decidimos fazer uma pauta especial com 7 cantoras trans que você não pode deixar de conhecer. Vamos lá?

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Liniker
Natural de uma família de músicos, Liniker sempre gostou de cantar desde muito pequena mas só se envolveu seriamente com a música quando começou a fazer teatro na adolescência.

Foi em 2015, com a formação da banda “Liniker e os Caramelows” que sua carreira profissional começou a decolar. O primeiro single, “Zero” trouxe visibilidade para o lançamento do EP “Cru” de 2015, além dos dois álbuns de estúdio, o “Remonta” de 2016 e o “Goela Abaixo” de 2019. A parceria com a banda foi encerrada em 2020 e agora Liniker segue em carreira solo.

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Linn da Quebrada
Linn, moradora da região Leste da cidade de São Paulo, passou a maior parte de sua infância e adolescência no interior de São Paulo até que voltou para a capital após enfrentar muitos preconceitos lgbtq+fóbicos de sua família e religião.

Em 2016, lançou dois singles: “Enviadescer” e “Talento” que a colocaram no radar da música brasileira. Através de financiamento coletivo, conseguiu apoio pra lançar seu álbum de estreia, o “Pajubá”, cheio de empoderamento e ativismo.

Linn, que também é atriz, participou da série “Segunda Chamada” da Globo em 2019 e, no mesmo ano, lançou um documentário auto biográfico, o “Bixa Travesti”.

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Majur
Majur, nascida e criada em Salvador, Bahia, desde muito pequena, durante sua difícil infância, adquiriu gosto pelo canto. Com 5 anos já cantava no coral da Orquestra Sinfônica da Juventude de Salvador.

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Em 2016, Majur, que é trans não binárie, montou uma banda com outros 5 músicos pra se apresentar em barzinhos de sua cidade. Em 2018, lança seu primeiro EP, o “Colorir”, mas é em 2019, ao participar da faixa “Amarelo” de Emicida, ao lado de Pabllo Vittar, que seu nome atinge o mainstream com mais força. Em 2020 lançou “Andarilho”, primeiro single do álbum que está se preparando para lançar.

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Mel
Mel Gonçalves é uma cantora brasileira que por muito tempo foi conhecida como Candy Mel quando era integrante da Banda Uó ao lado de Mateus Carrilho e Davi Sabbag, que mesclava a música pop com outros estilos como o tecnobrega.

A banda aconteceu de 2010 até 2018 e agora Mel se prepara para lançar sua carreira como cantora solo além de ter dado o pontapé inicial na sua carreira como atriz gravando o filme “Vento Seco” de 2020. Mel também é apresentadora do programa “Estação Plural” ao lado de Fefito e Ellen Óleria.

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As Baías
Assucena Assucena e Raquel Virgínia são dois terços da composição do grupo musical “As Baías”. A primeira nascida em Vitória da Conquista e a segunda em São Paulo, mas tendo morado muito tempo no Nordeste, se conheceram na faculdade de História da USP.

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Se uniram então com Rafael Acerbi e criaram o grupo que anteriormente era chamado de “As Bahias e a Cozinha Mineira”. O grupo tem três álbuns de estúdio sendo eles: “Mulher” de 2015, “Bixa” de 2017 e “Tarântula” de 2019. Em 2020, lançaram o EP “Enquanto Estamos Distantes”, feito inteiramente em isolamento social.

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Pepita
Priscila Nogueira, mais conhecida como Pepita, é uma importante cantora de funk do cenário carioca, conhecida pelo seu trans ativismo e pela sua irreverência musical empoderada.

Iniciou sua carreira como dançarina de funk até que viralizou na internet e investiu na carreira de cantora. Possui dois EPs lançados, sendo eles: “Grandona pra Caralho” de 2015 e “Mulher Evoluída” de 2018, além de parcerias com diversos artistas. Pepita também atuou como Verônica no curta metragem “Meu Preço” de 2019.

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Urias
Nascida em Minas Gerais, a cantora Urias, começou a sua carreira na moda, após uma infância e adolescência regada de preconceito, tendo alcançado grandes feitos como desfilar na São Paulo Fashion Week.

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Sua carreira musical foi muito apoiada e incentivada por Pabllo Vittar, sua amiga de longa data, com quem tem algumas parcerias. Urias tem um EP de 2019 auto intitulado e agora se prepara para o lançamento de seu primeiro álbum solo. O clipe de seu single “Diaba” venceu um prêmio internacional de melhor direção de arte no Berlin Music Video Awards.

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Enfim, essas são algumas das grandes mulheres trans que temos o privilégio de ter na nossa música brasileira. Entender a necessidade de apoiar sua arte e reconhecer a sua pluralidade é obrigação de todes nós na busca por uma equidade social.

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Guil Anacleto
Guil Anacleto
Arquiteto e Urbanista por opção, cantor e amante de música por vocação. Uniu seu gosto por música e por escrita quando viu no Nação da Música a oportunidade de fundir ambos. Não fica sem um bom livro, um celular e um fone de ouvido. Amante de séries, televisão, reality shows, gastronomia, viagens e tenta sempre usar isso a seu favor para estar reunido com família e amigos. Uma grande metamorfose ambulante reunida em um coração sonhador com um toque de humor indispensável.