Originalmente “Alta Fidelidade” é um livro, escrito por Nick Hornby, lançado em 1995 e transformado em filme no ano de 2000, protagonizado por John Cusack (“Digam O Que Quiserem”), Jack Black (“Escola de Rock”), Catherine Zeta-Jones (“Chicago”) e Lisa Bonet (“Ray Donovan”), mãe de Zoë Kravitz (“Big Little Lies”), atriz escolhida para o papel principal na versão televisiva, sobre a qual falaremos hoje.
A trama conta a história de Robyn Brooks (Zoë) que, após o término de um relacionamento, busca amadurecimento e decide reavaliar sua vida amorosa. Por gostar muito de música, e ser dona de uma loja de disco, nada mais racional do que fazer isso utilizando músicas, não é mesmo? A produção é um título original do serviço de streaming Hulu, estreou em fevereiro de 2020, mas foi cancelada em agosto. Além de Kravitz, também conta com Jake Lacy (“Carol”), Da’Vine Joy Randolph (“This Is Us”), Kingsley Ben-Adir (“Rei Arthur: A Lenda da Espada”) no elenco.
Em conversa com a IndieWire, as criadoras da série Veronica West e Sarah Kucserka, revelaram que, ao elaborar a trilha sonora dos 10 episódios que contam a história de Brooks, elas tiveram a ajuda de um time (incluindo Kravitz) e optaram por buscar canções de cada continente para serem representadas ali.
“Essas pessoas sentam em uma loja de discos o dia inteiro, todos os dias. Eles ouvem de tudo. Fazer parecer que só existe um gênero musical, ou músicas de apenas uma época específica, às quais eles ouvem, parece inautêntico. Foi bastante legal perceber ao final da temporada que conseguimos inserir uma música de cada continente ali”, declarou Kucserka.
Logo, a trilha sonora é recheada de canções incríveis que passeiam entre os mais variados estilos e períodos musicais. Nossa habitual playlist está no final dessa publicação e agora vamos falar sobre algumas faixas que ajudam a contar a história de Robyn.
“Come On Eileen” foi lançada quando a banda inglesa Dexys ainda era conhecida como Dexys Midnight Runners and The Emerald Express (geralmente também é creditada como Dexy’s Midnight Runners), em 1982 no segundo álbum de estúdio deles, “Too-Rye-Ay”. Ela é apresentada aos telespectadores no primeiro episódio, pela personagem Cherise (Da’Vine), e tem um ritmo dançante e bastante animado.
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“Pink Moon” é o nome homônimo do terceiro (e último) disco de estúdio da carreira do britânico Nick Drake, divulgado em 1972. O músico faleceu 2 anos depois, em consequência de uma overdose de antidepressivos. No período em que compôs a faixa, Drake estava sofrendo de depressão e isso é refletido em seu trabalho, que se tornou popular após sua morte.
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Podemos dizer que David Bowie é outro “personagem” da série, devido a presença constante do ator ao longo dos episódios. Três canções da sua carreira aparecem nessa narrativa, sendo elas “Modern Love”, “It Ain’t Easy” e uma edição rara em vinyl de “The Man Who Sold The World”. Todas elas foram gravadas em períodos distintos que variam entre os anos de 1970 e 1983, passando por diferentes fases da carreira de Bowie.
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O R&B também ajudou a embalar essa narrativa, que é ambientada em Nova Iorque, ao acrescentar “Right On” do multi-instrumentalista Marvin Gaye à sua coleção. A faixa foi lançada no disco “What’s Going On”, de 1971. Em setembro, a Rolling Stone norte-americana publicou uma lista contendo os “500 Melhores Álbuns de Todos os Tempos” e esse trabalho do artista está no topo da tabela!
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Debbie Harry faz uma aparição especial no episódio “What Fucking Lily Girl?” enquanto Robyn está escutando “Once I Had a Love (AKA The Disco Song)”, uma versão mais lenta e com menos batidas que a versão final, intitulada e popularmente conhecida como “Heart Of Glass”. A composição é creditada a Harry e Chris Stein, guitarrista e co-fundador da banda Blondie junto com a cantora.
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O Brasil não ficou de fora das músicas escolhidas! “De Sol a Sol”, do cantor Serguei, é executada durante o capítulo “Good Luck and Goodbye”. A faixa pertence a coletânea “Psicodélico”, que reúne alguns trabalhos dele gravados entre os anos de 1966 e 1975. Além do músico carioca, também aparecem por lá Lula Cortês, cantando “Noite Preta” – infelizmente indisponível no Spotify – e Os Mutantes, com o cover “Le Premier Bonheur du Jour”, originalmente cantada pela francesa Françoise Hardy.
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