Alguma mágica deve acontecer em anos terminados no número 4. Pelo menos para a música, mais ainda para o rock. Este ano, comemora-se uma década de alguns clássicos do rock alternativo contemporâneo. Um deles é a ópera-punk “American Idiot” do Green Day que, com uma identidade única, influenciou um sem número de bandas pop punks nos anos seguintes. Há dez anos, também, um trio que já ditou tendências, Franz Ferdinand, The Killers e Arcade Fire, lançavam seus debuts e davam início a carreiras de sucesso.
Voltando mais uma década, o brit-pop ganhava os clássicos “Parklife” e “Definitely Maybe” das bandas que, no ano seguinte, seriam pivô de um dos embates mais populares da terra da rainha. “Dookie”, o primeiro sucesso comercial da banda liderada por Billie Joel Armstrong; “Superunknow”, de onde saiu “Black Hole Sun” do Soundgarden e “The Downward Spiral”, do Nine Inch Nails, foram os líderes de venda garantindo, respectivamente, um álbum de diamante, cinco e quatro álbuns de platina.
Ousando voltar mais dez anos ainda, em 1984 ninguém menos que o Red Hot Chili Peppers estreava com álbum homônimo. Se o reconhecimento não veio instantaneamente, as bases do característico funk rock estavam ali, prontas para o sucesso. Bon Jovi foi outra banda que deu início a sua carreira no ano com o disco homônimo abrindo espaço para que, dois anos depois, o mundo ganhasse “Livin’ on a Prayer”, “Wanted Dead or Alive” e “You Give a Love a Bad Name”.
Toda semana vamos explorar o background de cada álbum, quais foram seus principais singles e onde está a banda atualmente depois desses lançamentos. Fiquem ligados! Na próxima semana, os 20 anos de “Dookie” e os 10 anos de “American Idiot”: Qual a simpatia do Green Day com os anos 4?
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