Bandas de A-Z: Especial Bruno Mars (Primeira Parte – A história)

De descendência filipina e porto-riquenha, Bruno Mars, cujo nome verdadeiro é Peter Gene Hernandez, nasceu em 08 de outubro de 1985, em Waikiki, Honolulu, no Havaí. O cantor, que é filho de Peter Hernández e Bernadette “Bernie” San Pedro Bayot, tem mais cinco irmãos. Desde pequeno, o cantor, foi apelidado de Bruno, pois era parecido com um lutador de wrestling (arte marcial que utiliza técnicas de agarramento, arremessos, chaves…), Bruno Sammartino. O segundo nome, “Mars”, veio após uma garota dizer que ele “não era deste planeta”.

A música já fazia parte da vida de Bruno desde sua infância, pois sua mãe é cantora e dançarina, e seu pai é multi-instrumentalista. O tio materno fazia covers de Elvis Presley, e com três anos de idade, Bruno já participava dos shows de seu tio, cantando músicas de Michael Jackson, The Isley Brothers, e The Temptations. Com quatro anos, Bruno já se apresentava com sua família cerca de cinco vezes por semana, The Love Notes, onde ficou conhecido na ilha por suas interpretações de Elvis Presley.

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O sucesso do “mini Elvis” foi tão grande, que rendeu ao rapaz uma participação no filme Lua-de-mel em Las Vegas. Anos mais tarde, Mars declarou a influência que Elvis tinha em sua música: “Eu sou um grande fã de Elvis”, diz o cantor. “Sou um grande fã de Elvis dos anos 50, quando ele sobe no palco e assusta as pessoas, porque ele era uma força e as meninas enlouqueciam! Você pode dizer a mesma coisa sobre o Michael Jackson, Prince ou o The Police. São apenas rapazes que sabem que as pessoas estão lá para ver um concerto, assim, eu assisto esses rapazes e adoro estudá-los porque eu sou um fã.”

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Em 2003, logo após se formar na Escola Secundária Presidente Theodore Roosevelt, aos dezessete anos, Bruno viajou para Los Angeles, onde vive até hoje, para continuar com sua carreira no cenário da música.
Pouco tempo depois de sua mudança para LA, em 2004, o músico assinou contrato com a “Motown Records”, porém não ocorreram grandes mudanças. O fato mais notório desta época foi o encontro com o produtor e compositor Philip Lawrence, que também trabalhava na mesma produtora, que junto com o engenheiro musical Ari Levine, formaram uma equipe de produção chamada “The Smeezingtons”. Em 2006, Philip foi quem apresentou Bruno para a “Atlantic Records”, diretamente para Aaron Bay-Schuck, que depois de ouvi-lo tocar duas músicas no violão, quis contratá-lo de imediato, porém o contrato foi firmado somente cerca de três anos mais tarde.

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Bruno sempre deixou claro que queria ser um artista solo, porém antes disso já era reconhecido por ser um ótimo produtor musical, tendo escrito canções para artistas como Travie McCoy, Adam Levine, Sean Kingston, Flo-Rida e outros. Mars fez ainda diversas participações em canções de outras bandas, seja co-escrevendo como fez com o “Get Sexy” da banda Sugababes, ou cantando como no segundo álbum da banda Far East Movement, na faixa “3D”. Porém, o sucesso veio mesmo após sua participação na música “Nothin’ On You” de B.o.B., e em “Billionaire” de Travie McCoy, tendo as duas músicas alcançado o top 10 em vários países.

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As canções de Bruno são notadas por um grande público devido à variedade de estilos que suas músicas trazem como o pop, R&B, soul, hip hop e outros estilos. Jon Caramanica, do The New York Times, disse que o cantor é “um dos mais versáteis e acessíveis cantores pop, com uma voz leve e influenciada pelo soul.”
Bruno diz que crescer no Havaí influenciou suas músicas, dando a elas um som reggae: “No Havaí, algumas das maiores estações de rádio são de reggae. As bandas locais são fortemente influenciadas por Bob Marley. Essa música une as pessoas. Não é música urbana ou música pop. São simplesmente canções. Isso é o que a faz cruzar tão bem. A canção vem em primeiro lugar.” Bruno diz, também que “Não é como você vê nos filmes, onde se vai a uma gravadora e tem que cantar uma canção. Você tem que escrever a canção que o mundo vai querer ouvir e tocar uma e outra vez. Aprendi esse caminho doloroso em Los Angeles!”
Quando o músico é indagado sobre como descrever suas canções, o cantor responde: “É melhor se você não entender, basta ouvir e ter um bom tempo.”

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