Bring Me The Horizon promove verdadeiro espetáculo em maior show solo da carreira

BRING ME THE HORIZON
Foto: @RafaelStrabelli / Nação da Música

O Bring Me The Horizon já veio diversas ao Brasil, mas podemos dizer que somente agora, com o show realizado neste sábado (30), no Allianz Parque, em São Paulo, é que os fãs brasileiros puderam assistir à verdadeira grandeza e potência da banda, a mesma que é vista pelos gringos há muito tempo.

Enquanto, em anos anteriores, o grupo britânico tocava em nosso país em lugares que comportavam de duas mil pessoas (Carioca Club) a oito mil (Vibra São Paulo), ou em festivais como o Lollapalooza e o Knotfest Brasil (mas nunca como atração principal), na Europa encabeçava os maiores festivais do mundo como headliner, arrastando multidões e apresentando um show completo, com cenário, luzes e pirotecnias. Até que, após muitos anos de persistência e construindo uma base fiel e gigantesca de fãs, chegou a vez dos brasileiros.

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Com ingressos sold out e considerado o maior show solo da carreira do Bring Me The Horizon, o que se viu no Allianz foi um verdadeiro espetáculo. A banda não economizou na produção, trazendo cenário, telão, fogos, luzes, etc, e mostrou porque no exterior é considerado um dos maiores nomes do metal atual, transcendendo o gênero de metalcore, no qual eram classificados nos primeiros anos de existência.

Oliver Sykes, o vocalista, estava transbordando satisfação e alegria, assim como os músicos do grupo. Sempre carismático, o frontman conversou em português com o público a todo momento (o que já se tornou um clássico dos shows deles no Brasil). “Eu tenho CPF. Eu sou brasileiro”, afirmou o astro de 38 anos, que é casado com a modelo brasileira Alissa Salls. “Quando eu me apaixonei por uma brasileira, eu me me apaixonei pelo Brasil também”, completou.

O show e o setlist foram os mesmos apresentados na Audio, dois dias antes (no qual você pode ler sobre aqui). No entanto, a proporção em que as músicas ganharam foi imensamente maior, provavelmente por causa da produção, tamanho do local (cabem 55 mil pessoas no Allianz) e da importância em que o concerto carregava. A diferença, e surpresa, ficou por conta da participação especial de Di Ferrero, do NxZero, e MC Lan durante a música “Antivist”.

Para quem já viu o Bring Me The Horizon tocar em espaços menores, esses momentos ficarão na memória, pois, de agora em diante, se a banda continuar nessa crescente, só será possível vê-la por aqui em estádios ou tocando para milhares de pessoas. E, na verdade, é isso o que os fãs querem: vê-los cada vez maiores e com shows completos, como o apresentado ontem.

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