Nesse sábado (12), o festival Doce Maravilha inaugurou a primeira edição na Marina da Glória, no Rio de Janeiro. A “festa da música brasileira”, como a própria organização define o evento na biografia do Instagram, conseguiu atrair público de diversos estados. Nesse post, te contamos um pouco do que aconteceu por lá.
Os artistas que se apresentaram no Doce foram divididos em três palcos, sendo eles: Palco MangoLab, Pista Gabarito e, o principal, Palco Amstel. O trio Os Garotin deram as boas-vindas ao público que chegou cedo no local misturando gêneros como samba, soul e R&B.
Em seguida, seria a vez de Maria Gadú fazer o seu retorno aos palcos porém, um forte vento começou e o show precisou ser adiado. A produção anunciou que adiantaria a performance do grupo Los Sebosos Postizos, fazendo com que o público retornasse ao Palco MangoLab após quase uma hora de atraso.
Importante ressaltar que, apesar do contratempo, não houve qualquer desânimo do público que continuou animado, dançando e curtindo bastante no palco secundário. O projeto paralelo dos músicos Lúcio Maia, Jorge Du Peixe, Dengue e Pupillo, da Nação Zumbi tocou “Menina Mulher da Pele Preta” e “Olha o Menino”; sucessos de Jorge Ben Jor.
Marcando o seu retorno aos palcos, Maria Gadú começou o setlist homenageando Rita Lee, no Palco Amstel. A cantora encantou a audiência que entoou as letras de “Dona Cila”, “Mundo Líquido” e “Bela Flor”. Gadú também reverenciou os povos indígenas, as florestas e biomas brasileiros, além de sua mãe e sua avó.
Também no cenário principal, o duo Anavitória iniciou a apresentação cantando a parceria que gravou com Rita Lee, intitulada “Amarelo, Azul e Branco”. Nem mesmo o som baixo, que já demonstrava problemas desde os sets anteriores, impediu que o público cantasse e dançasse junto com elas.
Inicialmente, a parceria no palco seria entre as cantores e Rubel, com quem elas gravaram “Partilhar”. Porém, sem muito aviso por parte da produção, o cantor foi substituído por Samuel Rosa, com quem elas também demonstraram bastante sintonia ao cantar “Dois Rios”, “Vou Deixar” e “Ainda Gosto Dela”.
Rodrigo Amarante começou sua performance pontualmente no Palco MangoLab tocando “Evaporar” para um público vidrado e sem palavras. O artista pediu à produção que diminuísse as luzes no local para que ele pudesse ver a plateia e deu continuidade ao seu set com “Tuyo”.
Adriana Calcanhotto uniu-se a Amarante e a dupla cantou “Lovely”. A combinação da voz deles acalentou a noite de sábado nas terras carioca. Contudo, Calcanhotto também apresentou faixas sozinha, como “Era Isso o Amor?” e dedicou “Cariocas” ao público.
Com “A Ordem Natural das Coisas”, Emicida deu o pontapé inicial do seu show no Palco Amstel. Sempre comunicativo, ele conversou bastante com o público, expressou o quanto estava feliz por participar do festival.
Acompanhado por Maria Rita, cantaram “Emoriô”, pela primeira vez naquela noite, em homenagem a João Donato, que faleceu há um mês. A composição é de autoria de Donato em parceria com Gilberto Gil.
No Palco MangoLab onde, vale mencionar, o som parecia funcionar e propagar muito melhor do que no principal, Margareth Menezes e Luedji Luna receberam o público com suas vozes suaves e potentes cantando “Cordeiro de Nanã”.
As cantoras baianas dividiram as atenções entoando suas faixas em momentos separados e, também, unindo as vozes. Luna cantou sucessos como “Blue”, “É D’Oxum” e Margareth Menezes entoou “Passe em Casa” e “Faraó”, o que transformou a Marina da Glória em um carnaval fora de época. As cantoras também prestaram tributo a João Donato cantando “Emoriô”.
Encerrando a noite e, apesar do problema com o som baixo no palco principal persistir, Gilberto Gil e BaianaSystem não deixaram o público parado um minuto sequer. A parceria, que se apresenta com o nome de GilBaiana, iniciou o set cantando “Água”.
Nesses momentos finais, toda a atenção voltou-se para o Palco Amstel então, não havia sequer espaço para caminhar, mas o público sempre dá um jeito de dançar e sentir as músicas à sua própria maneira.
Pela terceira (e última vez naquele sábado), a audiência ouviu, cantou e dançou “Emoriô”, provando que ouvir música boa repetidamente é sempre proveitoso. Por lá, ainda rolou um cover de “Is This Love” de Bob Marley & The Wailers, “Nos Barracos da Cidade”, “Extra”.
Por toda a Marina, o público pulava, com a energia lá em cima, embora já fosse bastante tarde e os shows estivessem acontecendo desde cedo. A banda BaianaSystem performou “Forasteiro” e “Lucro” foi escolhida como a música de despedida do primeiro dia do Doce Maravilha.
Depois do rodapé, você confere a gravação completa da estreia da festa da música brasileira na terra carioca.
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