Ebony fala sobre futuro de “Terapia” e expectativas para o Festival MADA 2024

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Reprodução/Instagram

Quando Ebony lançou o álbum “Terapia”, em outubro do ano passado, talvez não imaginasse que o sucesso seria tanto a ponto de virar uma das atrações do Festival MADA 2024, que acontece em Natal nos dias 18 e 19 de outubro. Não por qualquer tipo de dúvida quanto à sua capacidade artística, mas sim pelo fato da cena do rap nacional ser majoritariamente dominada por homens.

Tal realidade, porém, nunca intimidou ou impediu que Ebony realizasse grandes feitos em sua carreira. Além de ter vencido a categoria Revelação do Rap no Prêmio Genius Brasil 2019 e mostrado seu talento enquanto compositora nas faixas mais politizadas de seu primeiro álbum, “Visão Periférica” (2021), ela ganhou repercussão nacional no ano passado ao lançar a diss track – tipo de música que visa expor ou ofender outros artistas – “Espero Que Entendam”, na qual cita diretamente artistas masculinos da cena enquanto reitera seu próprio potencial artístico.

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A Nação da Música conversou com Ebony sobre as expectativas para o show na edição deste ano do Festival MADA, e sobre os próximos passos de sua carreira após seu último single “24hrs” – lançado em agosto – e todo o sucesso conquistado com “Terapia”.

Entrevista por Natália Barão
————————————– Leia a entrevista na íntegra:
Você é uma das artistas presentes no line-up do Festival MADA, que acontece agora em Natal, no dia 19 de outubro. Quais são suas expectativas para esse show?
Ebony: Quero muito sentir a energia do público daí, vai ser minha primeira vez em Natal e eu me preparei muito para isso!

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Com certeza vai ser massa! Seu último álbum, “Terapia”, está completando 1 ano de lançamento! Passado esse tempo e os frutos que este disco trouxe para sua carreira, como você enxerga este trabalho agora? Toda a repercussão trouxe alguma questão nova que você tenha levado para a terapia?
Ebony: Haha! Terapia foi algo tão grande na minha carreira que eu nem vi o tempo passando, foi meu primeiro trabalho independente todo dirigido por mim. Ficou lindo, né?

Demais! Eu vi uma declaração sua numa entrevista falando sobre o seu processo de composição e criação de um álbum. Recentemente, você publicou no seu Instagram registros em estúdio. o que tem te inspirado nesses tempos para gravar?
Ebony: Sinto que já tenho poder suficiente sobre a minha história, então chegou o momento de contar.

Em agosto você lançou “24hrs”, que foi, até então, a sua única música inédita deste ano. Como ela surgiu? E como você sentiu a recepção do público com esse single?
Ebony: Ela é uma música bem antiga que eu gosto muito, várias amigas amaram quando ouviram, então eu apenas quis soltar mesmo

Você acabou de ser confirmada como uma das convidadas especiais do primeiro reality musical da Netflix, “Nova Cena”, que visa descobrir o próximo nome da cena de trap e rap nacional. Como você se sentiu com o convite para esse projeto?
Ebony: Muito feliz mas não tão surpresa, acho que faz sentido meu nome fazer parte de um projeto assim (risos).

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Pegando carona no nome do reality, pra você, quais seriam as artistas femininas que mais têm se destacado ultimamente na cena do rap e do trap nacional?
Ebony: É chato isso porque eu sempre vou puxar sardinhas pras minhas favs (risos) mas acredito muito no sonho das minhas garotas.

Sua presença nesse reality – assim como a de outras artistas femininas – me fez pensar sobre a sua visão de que as mulheres devem disputar espaço na cena com os homens de igual pra igual. No ano passado, acho que você deu um recado ainda mais direto sobre essa questão com o single “Espero Que Entendam”, que cita diretamente alguns nomes masculinos. Como você descreveria para outras artistas femininas uma postura mais combativa na indústria musical?
Ebony: Pensarem mais com o bolso do que com o coração. Os homens aprenderam isso antes da gente, desde a criação deles. Temos que ser mais assim, sem muita picuinha

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Por fim, ainda podemos esperar alguma novidade sua até o final do ano (ou talvez já para 2025)?
Ebony: Sim!!! Penso em trazer um deluxe de “Terapia” ainda esse ano e meu álbum novo ano que vem. Tô muito ansiosa!

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Natália Barão
Natália Barão
Jornalista, apaixonada por música, escorpiana, meio bossa nova e rock'n'roll com aquele je ne sais quoi