Entrevistamos Aymeric sobre show que promove “intercâmbio” entre Brasil e França

Aymeric Credito Mari Marques
Créditos: Mari Marques

Talvez um dos maiores diferenciais do público brasileiro e que tornam nosso país um dos destinos quase que obrigatórios no circuito de shows dos artistas e bandas gringas seja a paixão e o apoio quase que incondicional oferecido. Assim como para muitos outros, este foi um grande atrativo do Brasil para o artista francês Aymeric, mas sua forte relação com o nosso país já vem de antes.

Se, de um lado, o Brasil tem um público bastante apaixonado, de outro também temos grandes artistas que se consagraram mundialmente em estilos unicamente nossos, como a bossa nova, MPB e samba. Toda essa admiração pela música brasileira moveu Aymeric não apenas fisicamente para viver e radicar-se em São Paulo há quase 15 anos, mas também artisticamente, a ponto de criar um show especial que promove um intercâmbio entre a França e o Brasil. 

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No show “Chanson no Brasil”, que acontecerá no dia 6 de junho, Aymeric levará ao palco do Teatro Gazeta suas interpretações franco-brasileiras de grandes clássicos do Brasil – indo de “Evidências”, de Chitãozinho e Xororó, até “Anunciação”, de Alceu Valença – e que já fazem sucesso em seu Instagram, além de grandes clássicos da música francesa, como “La Vie En Rose”, de Edith Piaf.

A Nação da Música conversou com Aymeric sobre as expectativas para o novo momento do “Chanson no Brasil”, bem como a criação de seu repertório e as dificuldades de adaptar o português para o francês, além de mais detalhes sobre sua relação de tantos anos com o Brasil.

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Entrevista por Natália Barão
————————————– Leia a entrevista na íntegra:

Oi, Aymeric, prazer em te conhecer! Eu falei certo seu nome?
Aymeric: Olá, Natália, prazer! Tá certo sim! Na França não estaria, mas aqui no Brasil todo mundo fala assim, que é como se lê, mas tá tudo certo! (risos).

Ótimo então! (risos). Eu queria muito saber falar francês, é uma das minhas metas pro futuro. Uma coisinha ou outra acho que eu tenho noção de palavras ou frases específicas, por causa de série, música…
Aymeric: Se quiser eu posso te indicar a minha amiga Elisa, com quem eu fiz uma live ontem mesmo. Ela é franco-brasileira e tem um Instagram gigantesco que chama @avecelisa, e ela entende muito bem os desafios dos brasileiros pra aprender francês. Mas você sabe se apresentar, cumprimentar, agradecer… o básico, assim?

Bonjour, ça va, très bien, je t’aime, merci…
Aymeric: Ah, mas já tá muito bom! É um bom começo, promissor!

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É bem o básico do básico do básico (risos)… um dia quem sabe! Mas falando sobre você, eu vi que você tá com esse show, o Chanson no Brasil. Eu vi que você está aqui em São Paulo há quase 15 anos e já tocou em alguns bares, mas queria saber quais são suas expectativas para esse show de agora.
Aymeric: Bom, esse show eu já toquei no Blue Note, no Bourbon e até no Bar 32, quando inaugurou. Então eu já tô na praça aqui em São Paulo já faz um tempinho, mas o Gazeta é um lugar de 700 lugares, no coração da Paulista; pra mim é um grande marco. Acho que vai ser um show super importante na minha vida e, agora o projeto já está bem amadurecido, com mais de 30 versões franco-brasileiras que eu fiz de músicas, além dos clássicos em franceses e das minhas músicas autorais (em francês). Vai ser um show com a minha banda, que eu toco com eles já há uns cinco ou seis anos, a gente já está super entrosado. E a ideia é celebrar esse projeto com esse público muito fiel, que me acompanha há muito tempo. A pandemia foi um momento que muita gente me conheceu, porque logo que aconteceu, eu fiquei um pouco sem chão e todos os meus shows e eventos foram cancelados de vez. Aí eu pensei “bom, vamos fazer deste limão uma limonada”, e fiz lives todos os dias, durante três meses sem parar; um pouco pra me ocupar e não ficar girando no meu apê. E foi muito bom, me ocupou bem e começaram a chegar pedidos de lives e vídeos particulares; além de pedidos com sugestões de músicas brasileiras pra fazer em francês. Aí eu vi que o público se interessou muito nesse projeto e em todo o meu show, e agora eu adoro ficar depois pra trocar uma ideia, tirar foto, porque pra mim é um prazer esse momento do show. Sempre tem gente que diz ter me conhecido na pandemia e até que fala que ficou super deprê e a live foi muito importante pra impedir de fazer besteira. Eu fico sempre emocionado quando vejo que tem uma parte enorme do público que vem desse momento difícil que foi a pandemia, e agora também do Instagram, onde eu estou sempre inventando um jeito diferente de divulgar o meu trabalho. É uma coisa muito boa, então esse show vai ser uma celebração dessa jornada.

Eu tô vendo que você fala muito bem em português! Eu dei uma olhada no seu Instagram e vi que você adapta músicas brasileiras pro francês, mas que esses shows vão ter versões bilíngues, certo?
Aymeric: Na verdade, são mais em francês. Eu faço sempre um trechinho em português no final, tipo “Evidências”, que é metade, metade. Às vezes é uma parte só porque eu tento fazer uma versão que seja muito fiel à letra original. Já existem várias versões totalmente diferentes da original e que funcionam muito bem na melodia, na métrica, mas que a ideia da letra é outra e totalmente nova. Eu não faço isso porque percebi que têm muitos alunos de francês no meu público e eles gostam de poder acompanhar e ver que tem muitas palavras parecidas, como “evidence”, por exemplo, que é quase igual a “evidência”. Então, pra não frustrar o público, eu sigo essa lógica, que eu também gosto. É um desafio fazer funcionar uma letra, às vezes você vê que têm muitas palavras em português que é só de uma sílaba em francês, ou o contrário. Então você pensa: como eu vou usar essa palavra e fazer caber na letra? Você tem que cavar o cérebro pra achar uma outra expressão, talvez mudar a expressão, inverter a ideia, fazer toda uma “cozinha” pra coisa funcionar, e aí quando funciona é uma satisfação enorme. Recentemente, o Cristóvão Bastos, que fez “Repensar o Tempo”, fez questão de me mandar mensagem dizendo que adorou a versão que eu fiz, e é sempre uma grande satisfação ouvir isso dos artistas e compositores. Então a ideia é fazer uma música bem fiel à original, mas também que não seja literal. Tem que ser musical e isso é uma tradução artística. Como eu sou também compositor e letrista, isso me ajuda bastante a fazer uma letra que funciona bem no ritmo, na métrica, na prosódia e na versão ao vivo. Eu sempre começo pela versão francesa, mas têm algumas músicas que não dá pra não cantar em português, tipo “Evidências”, que todo mundo quer berrar junto em português.

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Até porque, esse é o verdadeiro hino nacional, você sabe, né?
Aymeric: Se não cantar, você é linchado em português! (risos). Sempre tem uma medida um pouco variável, às vezes com o refrão; depende, mas o lado bilíngue que faz parte da brincadeira também. Porque, como eu te falei, muitos alunos de francês seguem o meu trabalho, e como muita gente se interessa pela cultura e pela música francesa, têm muitos clássicos franceses no show também. É um show de intercâmbio franco-brasileiro.

Você comentou e eu tinha visto que o repertório tem versões de músicas brasileiras e também clássicos franceses, tipo “La Vie en Rose” e “Quelqu’un m’a dit”, que é uma música que eu amo muito. Mas como você chegou na construção desse repertório, tanto dos clássicos em francês quanto dos também clássicos brasileiros?
Aymeric: É uma ótima pergunta porque esse repertório não é feito só da minha cabeça. Ele realmente é fruto primeiro de muitos shows, onde eu testei as músicas que funcionam e não funcionam. Algumas versões que eu fiz, eu percebi até tocando que eu não tinha um prazer enorme em tocar e o público não reagia, então fui selecionando as versões que mais tiveram retorno, tanto ao vivo, quanto nas redes sociais, onde é bem claro. Eu faço votações cada vez que eu solto uma versão, e, graças a Deus, geralmente é 98% ou 99% a favor. Quando fica abaixo de 90%, eu já sei que não é ruim, mas o público não gostou tanto assim. Nas músicas francesas, eu sempre pergunto e testo quais agradam o público brasileiro. Eu também pesquisei bastante, vi vários sites que dizem quais músicas francesas funcionaram bem aqui, por exemplo, domingo passado eu fui no Ibirapuera, fiz uma enquete jornalística perguntando pras pessoas, depois eu postei e pedi pras pessoas também postarem as músicas que gostavam. Eu aprendi muito sobre a jovem geração, quais cantores franceses eles gostam e que sejam vivos, porque também é importante tocar repertório de gente viva, né? (risos). Piaf, Aznavour é legal, mas é tudo gente morta, então também tem que tocar coisa de gente viva e que chame um público muito mais jovem. Por exemplo, Charles Aznavour, Àdele Castillon, ZAZ, que já não é tão pivete assim, mas é viva. Então assim eu vou pensando em quais músicas integrar no show. Claro que o meu show tem um lado de música instrumental mais clássica, então é difícil integrar todos esses novos artistas, mas vou estou pensando em fazer uma versão um pouco mais acústica.

Como começou a sua relação com a música brasileira?
Aymeric: Foi muito interessante porque quando eu comecei a me interessar pela música brasileira, eu nem falava português. Eu gostava muito da bossa nova, do Chico Buarque, mas eu basicamente só escutava, não conhecia muito além disso. A música “Água de Beber”, por exemplo, eu achava muito sensual e muito erótica com a voz da mulher, mas quando eu comecei a falar português, fiquei um pouco decepcionado, tipo “nossa, era só isso, era só água de beber”. Mas quando eu cheguei ao Brasil, descobri que tinha muito mais que a bossa nova, que é muito reverenciada no exterior, muito tocada nos clubes de jazz. E no Brasil, todo mundo fala que, mesmo a bossa nova sendo uma coisa legal, é um pouco “coisa de vó”, não é tão cool, e eu fiquei um pouco surpreso com isso. Então no meu projeto, eu quis fazer versões do que ainda não tinha sido feito, porque têm muitos discos de bossa nova em francês, covers de músicas novas inspiradas na bossa nova – inclusive, meu primeiro disco foi totalmente em inglês e era uma coisa meio bossa gringa, com composições originais que tinham o lado bossa nova no ritmo, no jeito de tocar, mas cantadas em inglês.

Mas nesse novo projeto eu quis fazer uma coisa um pouco diferente, então comecei com “Evidências”, que é um hino brasileiro e uma música que ninguém tinha feito ainda em outro idioma. Depois eu fiz Roberto Carlos, Fábio Jr. Djavan, algumas músicas do Nordeste, como “Anunciação”, “Asa Branca”, Cartola, coisas bem variadas como do rock nacional, tipo “Tempo Perdido”, “Epitáfio”… clássicos, mas de vários estilos diferentes, porque a minha ideia também é levar esse show pra França num segundo momento, se Deus quiser; têm alguns países francófonos me chamando agora, como p Canadá e até o Caribe francês. Então é por isso que eu escolho sempre músicas que eu gosto. Muita gente faz sugestões de músicas que são ótimas, que estão na memória do brasileiro, mas que, por alguma razão, não são muito a minha praia. E têm tantas pra fazer que eu prefiro aquelas que eu realmente gosto, então às vezes eu agradeço para as pessoas, mas vai acabar ficando pra uma outra etapa ou não, porque não me animou tanto quanto outras. Acho que isso também é um jeito de deixar o projeto mais pessoal e me deixar com mais vontade de fazer, porque realmente, todas as músicas que eu escolhi, eu gostei mesmo.

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Tá certo! O público tem que gostar, mas você que tá interpretando também, né.
Aymeric: Exatamente! Esse projeto vai virar um disco, e lá não dá pra colocar 50 mil músicas.

Exato. Nesse processo de fazer a curadoria dessas músicas brasileiras que você tem alguma conexão para adaptá-las pro francês, você acha que tem algum trejeito brasileiro pras suas composições autorais?
Aymeric: Com certeza. A gente nunca se banha duas vezes no mesmo rio. Eu acho essa expressão muito boa, porque nós somos a soma de tudo aquilo que nós somos, conhecemos, frequentamos, amamos, detestamos, aprendemos, desaprendemos. Então, é claro que a música brasileira faz parte do meu subconsciente agora: ela sai sem querer quando eu componho, por exemplo, esse jeito de tocar samba no piano, que eu demorei muito tempo pra conseguir fazer, porque o normal é fazer samba no violão, e não no piano. Eu gostei bastante de fazer isso, pegar os ritmos brasileiros, e agora é uma coisa que sai sem pensar. Quando eu volto pra França, meus amigos, meus irmãos, falam “você não está exatamente igual a antes, você tem um jeito de ser diferente, é mais simpático”. Eu ainda sou francês, mas também sou brasileiro agora, e inclusive quero me tornar brasileiro no papel. 

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Pensando até nisso, o que você acha que tem de mais brasileiro em você agora?
Aymeric: Acho que o meu jeito de ser, de pensar, de interagir com as pessoas é bem mais brasileiro. O francês é conhecido por ter uma franqueza brutal quando vai dar uma explicação no trabalho ou até pra amizade, e acho que eu perdi isso. Eu sou de origem parisiense, e esse é um bicho mais complicado que o francês, no geral, porque ele pode ser um pouco contundente e até um pouco agressivo às vezes. A gente tem um jeito de quebrar o gelo, que é realmente pra quebrar o gelo, fazendo piadas e dando alfinetadas que são herdadas da corte do Rei Luiz XIV. Vou te dar um exemplo que eu mesmo fiz uma vez: a gente estava num casamento, e os casamentos na França têm lugar marcado, então você senta com pessoas que escolheram pra você conhecer tudo e tal. Ninguém se conhecia na minha mesa, e chegou uma moça que tinha uma coisa na cabeça que parecia uma mistura de broche e chapéu, era meio estranho, aí eu falei pra ela “desculpe, acho que você tem um negócio no cabelo”. Foi um pouco malvado, mas a mesa toda riu (meio às custas dela), ela também e ficamos amigos. Foi meio malvado, mas passa super bem na França; se eu fizesse isso num casamento aqui no Brasil, todo mundo diria “quem é esse cara?” (risos).

Iriam te colocar pra fora da mesa! (risos).
Aymeric: Exato. É muito agressivo, muito malvado, nunca que eu faria isso hoje. E eu já sofri ataques bem piores. Você chega numa festa, a pessoa já te dá uma alfinetada e você fica destruído, mas tem que achar um jeito de rebater; é um esporte, mas não deixa de ser um pouco desgastante às vezes. Faz muitos anos que eu deixei de achar isso uma brincadeira legal, então quando eu volto pra Paris, eu me surpreendo às vezes numa festa, especialmente quando são amigos de amigos, porque eles se sentem mais à vontade pra te atacar. Uma vez eu até falei “sabe, no Brasil ninguém acha graça nisso”, mas lá você tem que fingir que é uma coisa divertida. Eu acredito muito que nada é por acaso e eu acho que eu não estou no Brasil por acaso. Talvez eu tenha sido brasileiro numa outra vida, porque antes de me casar com uma brasileira eu namorei uma franco-brasileira e até antes disso eu já me interessava pelo Brasil, pela música brasileira, por exemplo. Meu próprio nome, Aymeric, etimologicamente é a mesma coisa que “Américo”, que é o nome que deu origem à América pela descoberta do Américo Vespucci. Nós somos quatro irmãos, por que eu que justamente tenho o nome do continente onde eu moro agora há 14 anos? Eu acho que não vou sair daqui, então às vezes os acasos da vida são bem estranhos.

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Concordo, eu também sou dessas de encontrar ligações e significados nas coisas. E pensando nesse tempo todo que você está aqui, e por já ter tocado lá fora também, qual é a sua relação hoje com o público brasileiro? Porque nós temos essa fama de melhor público do mundo, lotando sempre os perfis dos artistas com o famoso “please, come to Brasil”!
Aymeric: Exato, “Bruninho come to Brasil” (risos). Eu estava um pouco apreensivo, porque eu pensava: o público de lá tem acesso a tantos músicos maravilhosos o tempo todo, será que eles vão gostar de mim desse jeito também? E, graças a Deus, eu fui muito bem recebido aqui, e agora tenho um público muito fiel e muito gentil. Pra mim, é o melhor público do mundo, com certeza, porque eles torcem muito a favor. Eu recebo muitas mensagens, adoro trocar ideia com o público e os seguidores, porque são pessoas que realmente investem na sua carreira, que querem saber como você está, querem participar das sugestões de músicas e, no caso do meu projeto, encorajam muito. Pessoalmente, eu tenho pouquíssimos haters, tô até batendo na madeira (risos), mas de vez em quando tem um ou outro, acho que um ou dois por ano. É muito pouco, acho que agora a ideia é aumentar esse número, porque aí o meu público vai aumentar também (risos).

Os haters também engajam, querendo ou não!
Aymeric: É aquela frase “falem mal, mas falem de mim”, né? Mas vou te falar, hater de verdade é bem desagradável. Quando alguém te esculacha sem razão, é bem desagradável, mesmo todo mundo falando pra não ficar vendo e não reagir. Faz parte, mas eu posso dizer que o público brasileiro é muito bem intencionado. Como eu te falei, depois do show eu adoro trocar uma ideia, tirar foto, tomar um drink, e muitas pessoas do público se tornaram amigos e até clientes, porque eu faço muitos eventos sociais e corporativos e adoro fazer parte desses momentos alegres. Muitas pessoas me conheceram nos eventos e vão no show, e vice versa, muita gente vem ver como é meu show pra me contratar depois. Então é uma coisa muito alegre.

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Que bacana! Bom, Aymeric, queria te agradecer pelo nosso papo incrível! Adorei conversar com você e adorei o seu Instagram, porque eu gosto muito de idiomas, pessoalmente, acho que tenho até uma facilidade, e muito do que eu aprendi de inglês, por exemplo, foi com música. Então achei muito legal encontrar a versão francesa disso!
Aymeric: Eu não me surpreendo que a gente tenha se dado super bem porque eu amo línguas também, e as pessoas que amam línguas têm um perfil bem particular. São pessoas curiosas, que se interessam pela cultura alheia, que viajam… é um perfil muito legal e, com o meu projeto, eu encontro muitas pessoas assim. Então foi um prazer te conhecer, Natália! Te agradeço muito pela nossa entrevista.

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Natália Barão
Natália Barão
Jornalista, apaixonada por música, escorpiana, meio bossa nova e rock'n'roll com aquele je ne sais quoi