No dia 26 de junho, Rafael Galhardo divulgou o álbum “Eu”, do projeto Eu Galhardo, nas plataformas digitais. O cantor, músico e produtor tem histórico de trabalhos com artistas como Ponto de Equilíbrio, Elza Soares, Cidade Negra, entre outros.
A Nação da Música entrevistou Rafael Galhardo sobre o lançamento do novo álbum “Eu”, como o processo criativo e as colaborações.
Entrevista por Marina Moia.
—————————————- Leia a íntegra:
Rafael, você acaba de lançar o disco “Eu”, sob o projeto Eu Galhardo. As músicas do álbum foram compostas ao longo de anos. Como foi revisitar essas canções com o distanciamento do tempo? Como foi o processo criativo para você?
Eu Galhardo: Não foi tão impactante porque elas fazem parte da minha rotina. Em casa eu tocava elas sempre. Foi esse movimento de sempre toca-las que me levou a querer gravar. O processo criativo é sempre eu com meu violão. Às vezes sai uma letra primeiro, às vezes sai a harmonia. Raramente a melodia acontece antes. Ultimamente tenho criado com a guitarra, usando efeitos espaciais pra criar ambiências. Tem sido interessante pensar nisso como a estrutura de uma canção que vai acontecer.
O disco tem um processo muito orgânico e colaborativo. Como foi trabalhar com os amigos músicos, que convidou ao longo do projeto?
Eu Galhardo: Foi incrível. Chamar pessoas que você admira pra gravar musicas tão íntimas. Todas as sessões de gravação foram leves e produtivas. Todo mundo entendeu as intenções e a maneira como iriamos construir aquilo.
“Eu” também fala sobre o mundo, não apenas o indivíduo. Qual realidade ou sentimento você mais quis retratar? Como você lida com esse equilíbrio entre leveza e densidade na sua música?
Eu Galhardo: Senso coletivo. Isso que me inspira. Entender como somos tão interligados e por vezes isso se perde ou fica adormecido. Eu tento me comunicar pela música e usando ela como condutor de ideais. Seria quase como falar sozinho, mas gravando isso [risos].
Como foi trabalhar como produtor do próprio álbum, ao lado de Daniel Martins? O que você aprendeu nesse processo?
Eu Galhardo: Foi desafiador ter que criar em alguns momentos um distanciamento pra olhar mais de fora. De certa forma, existe um apego a todos os arranjos e caminhos e ter que substituir ou eliminar algo em algum trecho, modificar, da uma dorzinha. Identificar isso e superar é muito desafiador. O Daniel é um cara multi-instrumentista, super criativo e já tínhamos tocado juntos na Benflos. Então foi fácil a nossa comunicação. Fluiu incrivelmente plena.
Há uma canção que você diria ser o “coração” do disco? Aquela que resume o espírito do projeto?
Eu Galhardo: “Seja luz”. É uma das mais recentes e que resume o meu desejo genuíno com tudo isso.
Quais os próximos passos agora que o disco está no mundo? O que podemos esperar de Eu Galhardo neste próximo semestre?
Eu Galhardo: A ideia é gravar um clipe pra cada musica das 7 inéditas que vêm acompanhadas das 4 lançadas como single (Olhe Só, Seja Luz, Certo Talvez, Ioio). Inclusive dia 07/07 lanço o clipe da música Lá e Cá. Existem algumas apresentações que vão rolar para tocar essas músicas ao vivo.
Gostaria de deixar um recado aos leitores da Nação da Música?
Eu Galhardo: Tentem escutar musica acompanhados. Celebrar os encontros e partilhar desses momentos é divino. Além do cheiro, somente música consegue transportar a gente para um lugar de afeto.
Muito obrigado pela sua visita e por ler essa matéria! Compartilhe com seus amigos e pessoas que conheça que também curtam Eu Galhardo, e acompanhe a Nação da Música através do Google Notícias, Instagram, Twitter, YouTube, e Spotify. Você também pode receber nossas atualizações diárias através do email - cadastre-se. Caso encontre algum erro de digitação ou informação, por favor nos avise clicando aqui.
Caso este player não carregue, por favor, tente acessa-lo diretamente no player do Spotify. Siga a NM no Instagram e Twitter