Entrevistamos GALLOV sobre novo projeto, “Cosmopop”

GALLOV
Foto: Capa do disco/ Divulgação

Após quatro anos sem lançar material inédito, o artista e multi-instrumentista Marco Antonio Gallo lançou no último dia 08 seu mais novo projeto, “Cosmopop!”, nas plataformas digitais de música. Com o projeto artístico de GALLOV, o cantor inaugura nova fase na carreira com seis faixas que apresentam seu estilo, definido pelo próprio como “cosmopop retro-futurista tropical”.

Foram meses viajando entre estúdios, ideias, noites em claro e universos paralelos até esse som finalmente pousar no planeta Terra. Sou grato demais a cada pessoa que ajudou a transformar imaginação em música”, comemorou cantor sobre lançamento em postagem do Instagram.

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Com influência, entre diversos outros, de artistas como Rita Lee, Júpiter Maçã, Paul McCartney e John Frusciante, GALLOV mescla elementos de poesia urbana, psicodelia solar e groove tropical. Em entrevista ao Nação da Música, o cantor revelou detalhes sobre o processo de composição do novo projeto, além da inspiração que resultaram nas novas faixas.

Entrevista por Isabel Bahé.
————————————– Leia a entrevista na íntegra:

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Você passou quatro anos sem lançar músicas. Como a experiência desse período de pausa influenciou sua sonoridade e as letras das novas composições?
GALLOV: Então… no trabalho anterior, o Prazer Imediato, eu cheguei com as musicas bastante incompletas. Fomos terminando a medida que gravávamos. Nesse disco eu optei por trabalhar melhor menos faixas, com mapas menos óbvios e um novo produtor também, o Otávio Cintra. Nas letras aprimorei recursos como figura de linguagem, meta linguagem, duplo sentido entre outras. Acho que os temas também são um pouco mais existenciais do que nos trabalhos anteriores.

Você define seu estilo como “cosmopop retro-futurista tropical”, que a princípio parece juntar conceitos opostos. O que seria “retro” e o “futurista” no som do GALLOV, e como o “tropical” se encaixa nessa equação?
GALLOV: Então… chamo de retrofuturista porque são canções em formatos consagrados desde os anos 60 com Beatles, Beach Boys e a jovem guarda aqui no Brasil, porém com uma roupagem atualizada para 2025 e temas que tangem a nossa época também, o mesmo vale para cosmopop: Cosmo pela leve dose de psicodelia nos sons e pop por essa roupagem de refrão chiclete. O tropical entra porque é Made in BR com aquele groove que só a gente tem.

Você descreve “Litoral” como um “surf psicodélico trilingue”. Como surgiu a música, como foi o processo de composição?
GALLOV: A música surgiu a partir da base da guitarra… eu tava ouvindo umas coisas brasileiras como Samuel Rosa e tentando reimaginar melodias… aí ela surgiu. O trilíngue veio porque em bandas passadas eu toquei bastante pela América do Sul em países como a Argentina. Então tinha uma noção básica de espanhol. Acabou saindo um portunhol safado, mas acho que faz parte do charme dela!

Você diz que essas novas músicas foram feitas para “iluminar lo cotidiano”. Em um mundo com tanto caos, o que te impulsiona a compor?
GALLOV: Acho que o que mais me impulsiona a criar são sentimentos positivos como a felicidade e o amor. No meio artístico se repete muito a máxima de que o artista precisa sofrer pra escrever bem. Eu não sou muito desse time. Gosto de escrever sobre a vida porque a vida pode ser boa, como digo em “Solário”. As coisas são como são. O que muda é o observador, e isso é o legal da artes.

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Isabel Bahé
Isabel Bahéhttps://linktr.ee/isabelfbahe
Jornalista bibliófila que respira músicas.