Viver de música é um sonho de muitas pessoas. Quem nunca sentiu vontade de montar uma banda depois de ouvir uma determinada música, sair de um show ou até mesmo assistir um filme na TV? Mas, para que isso dê certo, é preciso dedicação, persistência e, claro, acreditar firmemente no sonho de viver de música. Esse introdução pode descrever o que aconteceu com a banda Guzman.
Formada por Guta (vocal), Samuel di Carmo (vocal e guitarrista), Lucas Rosa (baixo), Witallo Leandro (guitarra) e Renzo Moreira (bateria), a Guzman lançou no mês passado o primeiro EP de sua carreira, “Te Amo e Me Esqueço”. Com uma sonoridade que vai do pop ao rock alternativo, a banda reflete ao longo das seis faixas sobre os dilemas e diferentes sentimentos presentes nos relacionamentos.
A Nação da Música conversou com o vocalista Guta sobre o processo de composição de “Te Amo e Me Esqueço”, o que esperar sobre o primeiro videoclipe da carreira e o que podemos esperar de novidades da banda em cima e fora dos palcos.
Entrevista por Natália Barão
————————————– Leia a entrevista na íntegra:
Há pouco mais de um mês, vocês lançaram o primeiro EP da carreira de vocês, “Te Amo e Me Esqueço”. Como vocês sentiram a recepção do público?
Guta: Quando você tem um trabalho sólido e não apenas músicas soltas, cria uma identidade musical. Sentimos que o nosso público e os que vieram sentiram isso também.
Vocês estão prestes a lançar também o primeiro clipe da Guzman, que é da faixa que intitula o EP, “Te Amo e Me Esqueço”. Por que essa música foi a escolhida?
Guta: Todas as músicas lançadas nesse EP são dignas de um videoclipe, mas acreditamos que essa engloba o gosto de geral.
A música fala sobre um amor que mais adoece do que cura, e que a gente se doa tanto pro outro a ponto de esquecer de nós mesmos. Pra mim, essa letra dá margem pra um clipe contando toda essa historinha, além de momentos da banda tocando junta! Será que eu acertei o que vem aí nesse clipe? Rola algum spoiler talvez?
Guta: Espere os próximos episódios (risos).
Além da letra, a faixa “Te Amo e Me Esqueço” também traz, ao meu ver, uma sonoridade mais voltada para o rock, com a presença bem marcante das guitarras, mas tem também alguns elementos do indie. Quais foram as referências musicais de vocês para esse EP?
Guta: A Guzman não se prende a algum estilo específico. Nossa ideia é essa diversidade musical, misturar tudo que são gostos particulares e formar a Guzman a partir de uma identidade única. Mas ouvimos muito The 1975, Jão, Terno Rei etc.
De modo geral, as seis faixas de “TAEME” falam sobre os bons e maus momentos que podem acontecer nos relacionamentos. O que inspirou as composições desse EP? Talvez experiências que vocês já tenham vivido…
Guta: Nossa ideia como banda é conversar com a nossa geração, que sofre de amor, se apaixona, se magoa. Mas claro que também parte de experiências vividas do cotidiano.
Durante o processo de gravação do EP, vocês comentaram que conseguiram se conectar muito mais entre si. Teve algum momento mais marcante pra vocês durante esse processo de composição?
Guta: Acreditamos que as dificuldades são o elo que mais une um propósito, produzir um EP que não só contém a música, mas tudo que relaciona ao mesmo tempo, seja a identidade visual, posicionamento, composição. Isso gera um certo cansaço físico e emocional, mas quando se encontra com o resultado final, você sente uma satisfação de dever cumprido.
Eu vi uma declaração de que um dos intuitos do EP “Te Amo e Me Esqueço” era “alcançar as pessoas que estivessem ansiosas para ouvir algo diferente, mas nostalgicamente agradável”. Na visão de vocês, como a nostalgia está presente na Guzman, tanto estética quanto musicalmente?
Guta: Somos muito nostálgicos, seja em momentos ou na cultura pop, sempre colocamos um pouco disso nas nossas criações com a Guzman.
Pelo release, vocês comentaram também que, depois da produção desse EP, vocês conseguiram entender melhor o que a Guzman realmente era. Como vocês descreveriam então o que a banda realmente é?
Guta: A trilha sonora dessa geração.
Dei uma olhada no Instagram de vocês e vi que já estão rolando shows pra promover o “TAEME”! Como foi a adaptação do disco para o ao vivo?
Guta: Foi tranquila, fizemos como o disco. Claro que sempre gostamos de ousar um pouquinho e trazer arranjos novos para fazer uma experiência única no show, mas essa curiosidade deixamos pra vocês colocarem no próximo show!
Por fim, o que mais podemos esperar da era TAEME e de novidades da Guzman para 2024?
Guta: Estamos focados em progredir a audiência do EP e quem sabe algum feat até o final do ano.
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