Um dos acontecimentos marcantes de 2024 no mundo da música foi o anúncio da turnê “Leve Com Você”, que marca a despedida do Natiruts, após mais de 30 anos de carreira. Para além da história de uma das principais – senão a principal – banda de reggae do Brasil, outro importante acontecimento musical de 2024 foi o lançamento da carreira solo de Juninho, ex-baterista e um dos fundadores do Natiruts.
Apesar de Juaniine (como também é conhecido) já não fazer mais parte do Natiruts desde 2011, foi apenas neste ano que ele começou os trabalhos de seu primeiro projeto pessoal, que teve início em julho com o single “Puro Feeling”, dedicado ao surfista Derek Rabello. Em novembro, o artista lançou seu segundo single “Pegue Minha Mão”, que traz não apenas o reggae que fez parte de sua vida por anos, mas também influências do hip hop que caracterizam o trabalho de Afrika Bambaataa, com quem faz parceria.
A Nação da Música conversou com Junaiine sobre a produção e a composição de seus dois singles inéditos, incluindo a parceria com Afrika Bambaataa, além de mais detalhes sobre o conceito e os demais intérpretes que estarão presentes no primeiro EP de sua carreira solo, “Luz Divina”, e memórias de sua época no Natiruts.
Entrevista por Natália Barão
————————————– Leia a entrevista na íntegra:
Oi, Junaiine! Tudo bem? Prazer em te conhecer!
Junaiine: E aí, Natália? Satisfação!
Você tá aqui por São Paulo ou não?
Junaiine: Não, eu tô em Santa Catarina, num lugar chamado Praia do Rosa, que é perto de Garopaba.
Ah, sim! Acho que fui nessa praia da última vez que estive em Santa Catarina.
Junaiine: Gostou?
Gostei! Floripa é bem legal, eu tenho uma amiga que gostou tanto que se mudou pra aí.
Junaiine: Legal, que bom! Eu moro aqui e é maravilhoso mesmo, um paraíso ainda (risos).
Que massa! E vamos falar sobre música?
Junaiine: Vamos nessa!
Eu vi que em novembro você lançou seu novo single “Pega Minha Mão” e, agora que passou mais ou menos um mês desse lançamento, queria saber como você sentiu a recepção do público para essa faixa?
Junaiine: Olha, acho que é muito recente para eu poder dar um feedback sobre isso porque eu tô andando totalmente fora de um mercado que é dominado pelo sertanejo, pelo funk e pelo trap, e eu lancei uma música toda orgânica e instrumental, com uma letra que passa uma mensagem e tem a participação de um grande artista – porém não tão reconhecido – como o Afrika Bambaataa. Sendo 100% radical mesmo, eu sinto que o mercado da música no Brasil é dominado pelo sertanejo, o funk e o trap; tanto que o maior festival de “rock” do Brasil e do mundo é dominado hoje por esses estilos, e essa é uma barreira quase impossível de ultrapassar. Eu sou de uma época em que existia uma variação de estilo. Quando eu fundei o Natiruts e estouramos todos os álbuns da banda, era numa cena mais democrática, entende? Existiam os diferentes estilos musicais, como o pagode (que era bem forte na época), o sertanejo, o axé, o rock… e hoje sinto que o mercado tá muito estranho e mais fechado pros outros estilos.
Eu entendo, tenho um pouco dessa sensação também acho que ainda mais pensando que, hoje em dia, com o TikTok, existem muitas músicas feitas justamente pra viralizar e virar trend, e costumam ser músicas mais desses estilos que você citou.
Junaiine: Eu particularmente nem sei o que é TikTok, nem sei como faz (risos). Eu sou quase um Wagner Moura, que não tem rede social, sabe? Eu tenho um Instagram, tenho seguidores, mas nada em comparação com outras pessoas que têm milhões de seguidores. Mas o TikTok eu não faço ideia de como funciona, se eu tivesse que fazer dancinha pra minha música virar, eu tava falido (risos)! Infelizmente o mercado tem funcionado assim, e eu digo infelizmente porque nosso país é muito rico culturalmente. Existem tantos estilos diferentes, como eu tive a oportunidade de ver das vezes que já rodei, e é uma pena que a gente esteja vivendo nesse caos cultural de hoje. É um momento mais de desilusão da minha parte (risos).
Sim, imagino. Mas falando desse seu último trabalho, que foi em parceria com o Afrika Bambaataa, um DJ e produtor americano grande referência no hip hop, queria saber como surgiu essa parceria entre vocês e como foi trabalhar com ele.
Junaiine: Foi especial, foi maravilhoso! É uma honra ter o Afrika Bambaataa na minha música porque, como você mesma disse, ele é um cara excepcional e que fez história na música, principalmente no movimento negro e no hip hop. A gente ficou dentro do estúdio juntos trocando ideia, ele escreveu um pedaço do que tinha traduzido da minha letra – que já estava pronta – e ainda complementou. Ele foi super gentil e carinhoso com o trabalho, então foi demais ter a presença desse monstro da música em “Pegue Minha Mão”. Essa letra tem toda uma mensagem motivacional que eu tentei passar pra ajudar as pessoas de alguma forma, porque essa é a missão que a gente tem desde sempre em fazer música, e o Afrika Bambaataa somou muito!
E, além disso, eu vi que essa faixa conta ainda com a participação do Kiko Peres e do Fernando Palau na produção musical, que também fizeram parte do Natiruts, assim como você. Como foi trabalhar com eles de novo?
Junaiine: Na realidade, a gente nunca faz nada sozinho, né? Por mais que eu esteja fazendo todos os arranjos, a produção e as letras desse meu projeto, que ainda vai ter outras 13 músicas além dessa, sempre tem gente trabalhando junto. Nessa música, além do feat do Afrika Bambaataa, o Kalango foi quem eu escolhi pra ser meu intérprete. Ele é meu parceiro de muito tempo, um talento desde a época do projeto 1Kilo. E ter o Kiko como um dos guitarristas nessa música – não só no solo – foi demais porque ele é meu irmão; a gente já passou por várias situações maravilhosas na vida há anos atrás, fundamos uma das maiores bandas da cena reggae music para além do Brasil, e posso te dizer sem sombra de dúvidas que ele é um dos maiores guitarristas no mundo. E ter o Fernando Palau como tecladista e editor também foi incrível porque ele é um parceirasso, um grande amigo e grande músico que gravou o álbum “O Povo Brasileiro” e esteve em turnê com a gente. Então foi maravilhoso ter essas pessoas comigo nesse registro e nessa condição de eternidade.
Que máximo! E quando a gente começou a conversar, você falou que está num momento de desilusão, mas você lançou sua carreira musical solo esse ano, que começou com o single “Puro Feeling”, lançado em julho. E isso aconteceu acho que mais ou menos uns 13 anos depois da sua saída do Natiruts, certo? Como que te deu esse estalo de se lançar como artista solo esse ano?
Junaiine: Pois é, né? Uma coincidência eu me lançar no ano em que a banda anunciou o fim, mas eu te garanto que isso não foi proposital (risos). Eu comecei a fazer essas músicas todas há um bom tempo. “Pegue Minha Mão”, por exemplo, nasceu um pouco antes da pandemia, e como todo bom vinho, leva um tempo pra maturar, né? Na minha opinião a música também é assim, porque eu sou um cara que ouve várias vezes, descansa os ouvidos e depois ouve de novo, assim como todo produtor. E, com esse trabalho, surgiram muitos fãs me pedindo pra voltar pro Natiruts, porque acho que é o sonho de todo fã ver a formação original de uma banda. Eu, por exemplo, sou fã do Black Sabbath, e vi quase todos tocarem juntos; só faltou o baterista, mas foi bem emocionante. Mas, mesmo muita gente me pedindo pra voltar pro Natiruts, no momento, não existe essa possibilidade.
Já teve fã que me pediu pra tocar “Atirei o Pau no Gato” na bateria, só pra voltar a tocar nesse meio tempo, e isso me comove muito porque os fãs são tudo na minha vida. Eles são a minha maior fortaleza, a maior força que eu tenho na minha vida profissional e o que continua me inspirando a continuar escrevendo, e sem a cobrança e imposição do mercado. Não é à toa que eu estou dando braçada totalmente fora da corrente do mercado, onde é exigido que você grave e lance uma música por mês. Eu não consigo entender isso porque eu sou de uma época que você passava uns três meses no estúdio pra fazer a gravação de um disco, fora a pré-produção, que levava muito mais tempo. Música não se faz assim, num espirro. Por isso eu tô esse tempo todo fazendo música com todo amor e carinho pros meus fãs em primeiro lugar e, consequentemente, pras pessoas que nunca ouviram falar de mim, não conhecem meu trabalho. Espero que de alguma forma eu consiga mudar algo na vida dessas pessoas com as minhas mensagens, as minhas batidas e as minhas produções.
Não, acho que você tá certíssimo e achei muito legal ouvir dessa sua relação com os fãs porque acho que eles são a grande base da carreira de qualquer artista.
Junaiine: Sem sombra de dúvida! Voltando lá atrás, quando eu tava prospectando montar uma banda junto com o Alexandre, não tinha ninguém mais, nem nome de banda, nada; era ele com o violão, eu com o bongô e a gente se divertindo, tocando em festinha de amigo e ensaiando dentro do quarto, com uns 20, 21 anos de idade, sem saber o que queria da vida até o sonho se realizar porque a gente teve sorte. Isso eu te garanto, não adianta você ter talento e não ter sorte. Já vi muita gente com talento que me doía o coração de não ver estourar, porque não tinha sorte. Mas, além disso, se não tivessem os fãs, eu não seria nada. Então tenho o máximo de respeito por eles, até hoje eu deixo até de colocar comida na boca pra levantar e tirar foto com algum fã e pra sempre vai ser assim.
Essa é a coisa mais legal que eu acho que um artista pode fazer pelos fãs. E falando ainda sobre sobre essas duas músicas, tanto “Puro Feeling” quanto “Pegue Minha Mão”, ficou bem evidente essa parte da positividade, que é muito presente no reggae. Mas acho que principalmente em “Pegue Minha Mão”, pelo menos ara mim, deu pra ver bastante a mistura com os gêneros do rock e do hip hop, até por parte do Afrika Bambaataa. Como você acha que o reggae dialoga com esses outros gêneros musicais?
Junaiine: Você falou muito bem e tem toda razão sobre a diferença de “Pegue Minha Mão” pra “Puro Feeling”, que foi uma música que eu fiz inspirada na história do Derek Rabello, que é um surfista cego e grande amigo meu. Depois da letra, pensei em fazer uma coisa completamente fora do que eu sempre fiz, que era tipo uma baladinha surf music, bem na linha do Jack Johnson e que tinha a ver tanto com o astral do Derek quanto do lifestyle dele. Eu nem tinha programado pra lançar essa música, mas acabei soltando por causa das Olimpíadas e das Paralimpíadas. Mas “Pegue Minha Mão” é um new roots, que é uma fusão do hip hop com o reggae, e não tem aquela levada característica do reggae que eu sempre fiz com o Natiruts, que é um one drop e tem uma outra levada de bateria. Pra essa música, eu peguei elementos do hip hop e do reggae, mas o rock tá ali também porque a minha característica como baterista da vida inteira é tocar pesado, porque a minha formação musical de quando eu comecei lá atrás era do rock.
Eu vim de Brasília, que é uma cidade do rock, onde eu cresci vendo bandas como Legião Urbana, Plebe Rude, Detrito Federal, Capital Inicial, mas desde criança meu irmão mais velho me mostrava bandas como Black Sabbath, Led Zeppelin, Pink Floyd… então a minha veia é o rock. Eu sempre toquei reggae com o pensamento do rock, deixando a minha pegada na bateria mais pesada. O Kiko Peres é um guitarrista de reggae, mas ele também é do rock, tanto que tem um tributo ao Jimi Hendrix e ao Led Zeppelin; ele é um cara excepcional. Então essa música veio com um tempero diferente, vamos dizer assim: ela tem umas pausas de batera, de teclado (que é o que caracteriza o dub), fora os efeitos que tem ali e que junta todos esses estilos musicais.
Acho muito massa quando rola essa fusão de gêneros e se cria acho que, inegavelmente, uma coisa nova e única.
Junaiine: E ela tem até uma cuíca no início da música, que dá pra perceber melhor quando você escuta com o fone de ouvido. É meio a ideia que o Bob (Marley) colocou em “Could You Be Loved” quando veio pro Brasil. Ele veio, jogou futebol, tocou samba e ficou apaixonado pela cuíca, levando isso pra Jamaica e gravando a música. Aí me deu esse start na cabeça de colocar uma cuíca nessa música também.
Muito legal isso, eu não tinha percebido essa parte da cuíca! E, de fato, acho que é um instrumento muito incomum de ser usado nas produções musicais, pelo menos das coisas que eu escuto.
Junaiine: É verdade, principalmente quando a produção musical é feita com instrumentistas tirando o som ali, de forma orgânica. Acho isso super interessante, sou fanático por isso.
Achei muito massa! E outra coisa que eu vi sobre o EP e que eu achei muito interessante, já que a gente tá falando de misturas e tudo mais, é que cada faixa conta com um intérprete diferente, né? De onde surgiu essa ideia?
Junaiine: Na real, na maioria delas o Kalango é o intérprete. O Alexandre, vocalista do Natiruts, também cantou uma música inteira, não só como um feat, tipo o Afrika Bambaataa. Tem uma música também com o Egípcio, do Tihuana, outra com o Cachorro Magro e o Shaolin, que é do trap do Rio de Janeiro, da cena underground, e tenho o máximo respeito. Ele canta uma parte de uma música chamada “Ninguém Cala a Minha Voz”, que tem também o Egípcio no vocal principal e o Marcão, do Charlie Brown Jr, na guitarra. Essa música tá uma paulada, e o mais interessante é que do início dela até a metade sou eu na bateria, e da metade pro final é o meu filho, que é um puta baterista e já teve uma banda de rock em Brasília por muitos anos chamada Dona Cislene. Eu tenho outros feats, por exemplo com o MV Bill também, que canta junto com o Kalango. Então foi definido mais ou menos assim, eu chamava a pessoa pra participar das minhas canções e dizia “se você gostar e comprar a ideia, será muito bem vindo; quer cantar um trecho? cante! quer dar um grito? grite! fica à vontade”, e todos vieram dessa forma, inclusive os instrumentistas.
E você não pensou em cantar alguma dessas faixas? Porque é você quem faz a parte da composição lírica e da composição musical, certo?
Junaiine: Olha, muita gente pede para que eu cante uma música, né? As pessoas que têm escutado o meu projeto, me dizem “pô Juninho, canta e solta a voz!”. Uma coisa interessante que eu quero que você saiba é que eu não sei tocar instrumentos de corda, e por isso todos os arranjos não foram feitos por mim, a não ser pelos convidados que eu chamei, como o Marcão, do Charlie Brown, e o Kiko Peres, que é com quem eu tenho uma intimidade maior; outros eu falei “faz o que você achar legal aí” e eu editei de acordo com o que ficaria bom pra todos. Mas tem uma música que eu escrevi a letra pra minha mãe, e que eu quem vou gravar essa, se Deus quiser. Eu devo gravar agora no próximo ano e pretendo cantar – se ficar bom óbvio, porque se ficar ruim, vou chamar outra pessoa pra interpretar (risos). Minha mãe faleceu há três anos e era uma grande amiga e uma grande inspiração pra mim, ela foi a maior incentivadora que eu tive pra ser quem sou hoje. Então eu fiz essa letra para homenageá-la e vou dar o ar da graça da minha voz (risos), vamos ver se vai rolar ou não.
Com certeza vai rolar! E essa música vai estar no EP também?
Junaiine: Provável, mas não é nada certo. Como eu te falei, a letra já está pronta e eu também já tenho as ideias de arranjo e estilo que eu quero colocar na música. O caminho das pedras já está pronto, agora é só executar mesmo.
Aí sim! E eu não poderia falar com você sem mencionar o Natiruts. No começo da nossa conversa, você comentou que não tem a possibilidade de voltar pra banda e ok, alguns ciclos se encerram para que outros venham. Mas eu queria saber o que você sentiu vendo eles anunciarem a turnê de despedida “Leve Com Você”.
Junaiine: Boa pergunta! Desde que eu saí do Natiruts, a imprensa veio pra cima, e foi por isso que eu me refugiei aqui no Sul, pra ficar mais off. Eu sou e serei eternamente grato ao Natiruts. Não tem como fundar uma banda, passar tantos anos como eu passei e ter tanta história, e deixar de ser um Natiruts. Então eu tenho muito amor, respeito e admiração pela banda e pelos que estão lá desde o começo, que são o Luiz e o Alexandre. Recentemente teve um show do Iron Maiden em São Paulo, que foi o último show da história do baterista na banda. Ele disse “olha, eu vou continuar trabalhando com o Iron Maiden mas não vou mais tocar com a banda”. E com o Natiruts chegou a minha hora assim como com o baterista do Iron Maiden. Ele teve os motivos dele pra essa decisão e isso só pertence a ele, à família dele e a Deus; não pertence a mais ninguém. Nós, artistas, músicos, somos seres humanos como qualquer outro e temos as nossas dores, tristezas e alegrias. Eu fui talvez um dos primeiros a saber antes da turnê de despedida ser anunciada pra mídia e pra imprensa. Foi no meu aniversário do ano passado em Brasília, quando o Alexandre me disse que a banda ia acabar, assim, na matéria, porque eu sou espírita kardecista e acredito que a nossa vida continua. Mas se a nossa vida fosse eterna, por que não eternizar algo que faz parte da vida de muitas pessoas? E a banda é história pra muitas pessoas, o Natiruts é atemporal.
Sim, com certeza!
Junaiine: É claro que esse anúncio traz sofrimento pra muitas pessoas, ainda mais com essa palavra “acabou”. Como eu te disse, a minha volta pro Natiruts é fora de cogitação, mas vou deixar uma brecha aqui pra você: enquanto há vida, há esperança.
Essa é uma baita brecha, hein!
Junaiine: Porque assim, é impossível o Charlie Brown Jr voltar 100%, por exemplo. Mas, ao contrário de muitas críticas, eles estão certíssimos em fazer o que estão fazendo, porque o Marco Britto e o Tiago estão vivos. O Champignon e o Chorão não têm mais; a gente vai pra onde eles estão, mas eles não voltam mais pra cá. Mas se a formação original está toda viva, existe esperança. Essa é a brecha! E como eu também sou fã do Natiruts, eu espero que eles um dia voltem, mas o futuro a Deus pertence. Eu trabalho com todo o amor que eu sempre coloquei no Natiruts, e espero que as pessoas recebam esse meu novo trabalho com o mesmo amor.
Com certeza vão! E pra fechar com chave de ouro a nossa conversa, o que podemos esperar de você em 2025, incluindo talvez um adiantar um pouquinho do EP?
Junaiine: Olha, podem esperar muita coisa boa! Se depender de mim, 2025 vai ser um ano muito iluminado e muito abençoado pra todos nós. Eu tô lutando com todas as minhas forças e com a ajuda de Deus pra poder cair na estrada, que é o meu lugar, no palco, que é o meu templo sagrado, e poder mostrar ao vivo o meu trabalho e passar toda a energia que eu tenho dentro de mim pras pessoas. Eu vou estar com a turnê “Luz Divina” mostrando e passando toda essa energia e o comprometimento que eu tenho com a música pra todos vocês onde eu puder ir, pra cima, pro alto e além. E eu tenho certeza que a palavra tem poder, tudo começa com o pensamento, com um sonho, e aí depois é da competência de cada um fazer com que isso se propague e vire realidade, e é exatamente isso que eu tô fazendo. Eu tô nessa missão e tenho fé em Deus que vou conseguir porque eu sou merecedor disso daí!
Amém, com certeza! Bom, Juninho, muito obrigada pelo nosso papo! Adorei conversar com você e tenho certeza que só coisas boas estão por vir!
Junaiine: Eu agradeço demais, foi muito legal essa conversa com você, Natália. Uma das melhores entrevistas que eu tive!
Que honra! Eu que te agradeço por essa ótima conversa!
Junaiine: Não, é verdade! Foi um bate papo muito bacana, muito leve. Desejo pra você muita luz, muita saúde, muita paz e que nesse ano que vem você seja contemplada com muita saúde, muita luz no seu caminho. Deus te abençoe! Muito obrigado pela conversa!
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