No final de dezembro de 2023, o Brasil conferiu o aguardado lançamento de “Mamonas Assassinas – O Filme”, que chegou às telonas contando a história de uma das bandas mais queridas e lembradas de todos os tempos.
O cantor e ator Rhenin, que interpretou Sérgio Reoli no longa, lançou o seu EP de estreia pouco tempo depois. Intitulado “Boneco de Teste”, o material está disponível nas plataformas de streaming.
Para falar sobre os projetos, o artista bateu um papo com a Nação da Música e você confere logo a seguir.
Entrevista por Katielly Valadão.
——————————— Leia a íntegra:
Olá, Rhenin. Como vai? Obrigada por falar com a Nação da Música. Primeiro de tudo, parabéns pela repercussão no filme “Mamonas Assassinas”. Como foi fazer parte de uma cinebiografia tão aguardado como essa?
Rhenin: Olá, Nação da Música! Por aqui tá tudo certo, um dia após o outro. Imagina, é um prazer. Muito obrigado.
Foi um presentão para mim! Sou fã dos Mamonas e também esperava por esse filme, fiquei surpreso e extasiado quando fui chamado para interpretar o Sérgio Reoli. Sempre sonhei em estrear nos cinemas. O elenco foi maravilhoso e trabalhamos intensamente durante dois meses, parece que foi uma realidade paralela, muita coisa aconteceu!
Nesses momentos fica mais claro pra mim que o tempo é relativo. Rolou uma energia muito forte durante todo o processo, parecia que eles estavam ali conosco. Viva Mamonas Assassinas!
Você lançou recentemente o seu EP de estreia, que se chama “Boneco de Teste”, então conta pra gente, o título é sugestivo? Qual conceito você pensou pra esse projeto?
Rhenin: Na verdade, o título veio no final de tudo, foi ideia do Kiko Cabral, meu produtor musical. Eu achei genial e fez total sentido pra mim. É sugestivo em relação a minha experiência na Terra e a minha profissão de ator.
Mesmo com os impactos e provações da vida, com os vários testes como ator, sigo em frente! Às vezes bem abalado, mas sigo [risos]. Não pensei muito em um conceito, tudo foi acontecendo naturalmente, eu tinha as músicas e a minha verdade. Acho que o conceito foi ser real e sensível.
“Calma” chegou com um videoclipe que reflete bem a letra da música, que é honesta e crua. O que essa composição significa pra você? Por que ela foi a escolhida pra ganhar um material audiovisual?
Rhenin: Escrevi “Calma” quando estava me despedindo de um personagem que fiz e me preparando para outro, eram dias estranhos e sombrios. Me lembro que foi numa tarde chuvosa, as notas no violão chegaram para me confortar e a letra saiu por si só.
Em “Calma” eu apenas digo o que estava rolando comigo naqueles dias e como funciona minha linha de raciocínio em relação a vida. No refrão eu me direciono a minha criança interior e ao próximo, de igual pra igual, preciso de você que está lendo agora, pra me ajudar seguir.
Ela foi escolhida por ter um refrão simples e fácil, também por causa de um sintetizador que me lembrava um desenho animado. A ideia inicial do clipe era outra, bem diferente, mas não foi possível de ser realizada. No final deu tudo certo, pois o clipe nos deu a possibilidade de fazer um visualizer para cada música.
Rhenin, você afirmou que começou na música antes de se envolver com a atuação, embora esse seja seu primeiro lançamento oficial. Para as pessoas que te conheceram através da atuação, como você gostaria de apresentar e de definir a sua vertente musical solo?
Rhenin: Como uma vertente original e ousada, não sigo regras. Quero que as pessoas se abram ao novo, que se permitam envolver com a minha verdade e ao meu estilo sonoro. Gosto de rock, hip-hop, eletrônico, melancholic music, indie, trap. Mas o que sai de mim é outra parada, sigo minha intuição e a única regra é me arrepiar. Tenho o desejo de que as pessoas gostem do meu som, pois assim vou poder fazer vários shows e é ai que a magia acontece.
Como aconteceu o processo de composição e de escolha das músicas que entraram no EP?
Rhenin: Eu escrevo desde os 13 anos, gosto de tocar violão e deixar as palavras saírem. Não existem regras para mim quando o assunto é criar, eu ativo a minha intuição e brinco, faço música, as vezes dá certo e outras não. Gosto de deixar o ‘campo preparado’, estou sempre exercitando minha imaginação com arte em geral e escrevo o que vem na mente com frequência.
Eu produzi mais músicas com o Kiko, mas no final decidimos escolher cinco. Elas contam uma história para mim, Respire, Calma, Perdemos o Trem, Cara de Morte e Ouro. Começar o EP com ‘respire e tente não explodir’ e terminar com ‘na abundância vou fluir’ me gera esperança e humanização.
Agora que o EP está no mundo, quais são os seus planos e desejos em relação a esse lançamento? Podemos aguardar por shows e apresentações ao vivo?
Rhenin: Desejo seguir na abundância musical, lançar infinitas músicas e clipes. Conhecer artistas que admiro e que me inspiram tanto. Fazer shows de todas as maneiras possíveis e ter novas experiências de vida com a música. Espero poder cantar para milhares de pessoas, sonho alto. Conto com pessoas maravilhosas que acreditam em mim e que me ajudam muito, sou um cara de sorte nesse sentido.
Há algo que você gostaria de contar sobre “Boneco de Teste” e que ainda não tenha sido perguntado? Fique à vontade para nos contar!
Rhenin: A música é meu norte. Quando canto e toco, eu me permito ser e mostro minhas fragilidades e sonhos. No final das contas eu só quero realizar minha missão aqui e ajudar o mundo de alguma maneira. A arte me ensina a ser e ver mais do que se vê por aí, desejo que as pessoas sintam isso também. Obrigado por escutarem minhas músicas.
Gostaria de deixar uma mensagem especial para os leitores da Nação da Música?
Rhenin: Acredito que a nossa mente é guiada diariamente para o ‘normal’, o hit pop que todos escutam e que a indústria quer que escutemos. Peço que as pessoas tenham a coragem de quebrar esses conceitos e sair da caixa. “Boneco De Teste” caminha mais por esse caminho diferente, por essas outras dimensões.
Muita luz, arte e amor a todos os leitores da Nação da Música!
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