Entrevistamos o Nickelback, que desembarca no Brasil na semana que vem

Prestes a desembarcar no Brasil para duas apresentações – uma no Rock in Rio (RJ) dia 20 de setembro e outra em São Paulo dia 21 de setembro abrindo o show do Bon Jovi – o baixista do Nickelback, Mike Kroeger, nos concedeu uma entrevista exclusiva por telefone.

Mike falou sobre os fãs da banda, uma suposta parceria entre a banda e o Bon Jovi e claro, sobre os shows no Brasil. Leia a entrevista feita por: Gabriel Simas, Bruna Mendes e Eduarda Bahouth.

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NM: O álbum mais recente do Nickelback é o “Here and Now” lançado no final de 2011, já são sete álbuns na bagagem e mais de 50 milhões de cópias vendidas. Vocês já estão trabalhando em um novo material? Vem novidades por aí?

Mike: Sim, já começamos a escrever nosso novo álbum, só não conseguimos gravar nada ainda por conta das turnês que vem por ai, incluindo o Brasil. Vamos tirar uns dias durante nossa passagem pela Europa, para terminar o que precisa antes de começar a gravar. Mas vamos gravar logo após as turnês desse ano.

NM: Nickelback foi criada na década de 90 e traz na bagagem sete álbuns, além de importantes prêmios, como o Billboard Music (2006), o American Music (2006 e 2007), o People’s Choice (2007), o Juno Awards (2001, 2002, 2003, 2004 e 2006) e o MuchMusic Video (2002, 2006 e 2007). A banda também já foi indicada 6 vezes ao Grammy Awards. Como vocês veem esse tempo todo de estrada, quais as boas experiências e as ruins que vocês tiraram? E quais foram as experiências mais marcantes para a banda?

Mike: Eu não levo a sério as premiações onde críticos escolhem os vencedores. Eu acho que isso tudo é uma grande palhaçada. As que o público vota e escolhe, tem valor pra gente. Essas significam o mundo e nós temos muito orgulho desses prêmios. Mas o melhor disso tudo é poder ficar mais conhecido e visitar lugares que nunca fomos antes.

NM: “Here and Now” foi produzido pela própria banda, como foi essa experiência?

Mike: Na verdade é comum nós produzirmos nossos próprios álbuns. De todos os nossos CDs, somente 3 não foram produzidos pela gente, em que convidamos outros produtores. Pra gente é um processo normal. De vez em quando chamamos um amigo pra participar da produção com a gente.

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NM: O Nickelback tem um grande número de fãs espalhados pelo mundo, inclusive, aqui no Brasil. Qual a expectativa de tocar aqui pela primeira vez, ainda mais em um festival tão importante como o Rock In Rio?

Mike: Acho que não poderia haver outra oportunidade melhor pra gente no Brasil. Eu vi os vídeos do Rock in Rio e é absurdo o número de pessoas. Nós estamos animadíssimos. Dá até frio na barriga.

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NM: Para o RIR em especial vocês pretendem focar no material novo da banda ou misturar antigos hits com as novas músicas?

Mike: Para os shows do Brasil, pedimos para o nosso manager levantar as músicas mais famosas por aí para tocarmos elas. Não faz sentido tocar só o novo álbum em um país que nunca estivemos antes. Vamos tocar o que as pessoas querem ouvir .

NM: Vocês tocam no Rio e depois fazem um show extra em São Paulo junto com o Bon Jovi. Essa parceria em shows pode render alguma parceria entre as bandas no futuro, algum projeto ou pelo menos algum agrado para os fãs de verem as duas bandas tocando algumas músicas juntos?

Mike: Nunca pensamos nisso sabia? Tá aí uma boa ideia. Somos super amigos dos caras do Bon Jovi. Quem sabe, quem sabe… Boa ideia.

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NM: É bem conhecida a relação e amor e ódio que as pessoas tem com Nickelback, apesar de ser um dos nomes do mundo do rock que mais vende discos no mundo todo, além de já terem sido indicados ao Grammy por seis vezes. Vocês conseguem entender essas contradições? Ou até mesmo atribuírem algumas razões para isso? E aproveitando o questionamento como vocês lidam com esse tipo de coisa?

Mike: Eu sou muito focado na energia positiva. Não consigo entender muito bem do porque desse ódio todo. Eu não foco nisso. Foco no que há de bom, as pessoas deveriam fazer o mesmo. Se toca nossa música no rádio e você não gosta, mude a estação. Se a gente vai tocar na sua cidade, não vá. Temos pessoas com energia boa o suficiente pra suprir o outro lado. E é só isso que importa. Eu ignoro a energia ruim.

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NM: Pra finalizar, quem você vai querer assistir lá no Rock in Rio?

Mike: Sebastian Bach, sem dúvidas.

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Redação
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