Brasileira radicada em Portugal, a cantora e compositora Blacci encontra na música pop uma expressão de sua arte. Foi usando elementos do Trap e R&B que nasceu o EP intitulado “111”, lançado no começo deste ano.
Dando continuidade ao seu trabalho, a artista lançou recentemente o single “E o Depois”, regado de romantismo e nostalgia. Para falar sobre o material e sobre os próximos passos de sua carreira, Blacci bateu um papo com a Nação da Música.
Entrevista por Katielly Valadão.
——————————— Leia a íntegra:
Oie, Blacci! Como vai? Obrigada por falar com a Nação da Música. Você lançou recentemente uma música que é, ao mesmo tempo, romântica e bem nostálgica… Conta pra gente, como foi trabalhar em “E o Depois”?
Blacci: Oi!! Tudo ótimo e com você? Então, essa música para mim foi um desabafo, quase que uma carta sobre o que eu estava sentindo. Foi uma experiência incrível trabalhar com o Douglas e com o André Jordão, são duas pessoas que admiro muito na indústria.
Você disse que essa faixa é quase uma carta com tudo que você desejava ter dito e não disse, o que nos puxa diretamente pra letra. Como é a sua relação com o ato de compor e quão importante é pra você essa parte do processo?
Blacci: Para mim a letra é uma das partes mais importantes da música. Nós como artistas temos que passar uma mensagem, seja essa qual for, é principalmente através da letra que isso acontece. Sempre escrevi desde criança, hoje em dia tanto componho sozinha como faço colaborações como foi o caso do “E O Depois”.
No começo do ano você lançou o EP “111”, que está composto por quatro músicas. Como esse material reflete na sua identidade musical?
Blacci: Esse EP marca o início de uma nova fase de liberdade artística na minha carreira. O ser humano é complexo, por isso a minha música também vai ser. Talvez um dia vou estar mais frágil, e no seguinte mais poderosa. E isso vai refletir na minha música.
E por falar em identidade musical, como você descreve a arte e o som que produz? O que te inspira a criar e a pensar em música?
Blacci: Acho que meu som se encaixa dentro do universo pop, às vezes mais acústico, às vezes mais produzido. Mas a essência da minha arte está na minha verdade. Um dos temas que mais gosto de abordar é o amor, sou uma pessoa muito romântica, e adoro compor sobre isso. A minha inspiração vem naturalmente, com acontecimentos da minha vida e a vontade de falar e me expressar. E compondo é a melhor forma que eu consigo.
Você já uniu forças em duas parcerias superlegais com o Vitão e com o Melim, né? Tem alguém com quem você sonha em poder trabalhar e/ou dividir os vocais?
Blacci: Sim! Foi muito legal, são pessoas fantásticas e compositores e artistas incríveis. Tem sim, vários mas irei dar alguns exemplos. Amaria trabalhar com a Luísa Sonza, Carol Biazin, Labirinth, por exemplo.
Blacci, pensando em todo mundo que vai estar te conhecendo um pouquinho mais através desse nosso papo, como você se apresentaria e como gostaria que as pessoas lembrassem de você quanto artista?
Blacci: Eu quero que acima de tudo, a minha música seja real. E que isso transmita nas minhas letras e produção. A vida é curta e acredito que temos que aproveitar o máximo, e gostaria de ser lembrada como uma artista que pelo menos tentou mudar o mundo e passar uma mensagem positiva.
Após esses lançamentos que já estão disponíveis, o que mais podemos esperar de você em um futuro breve? Pode nos adiantar quais são seus próximos planos e desejos em relação à música?
Blacci: Brevemente vai ter um novo single, estou muito entusiasmada. Gostaria de ainda este ano compor um novo EP ou até mesmo um álbum, mas ainda está por aberto. Quero fazer o que eu sentir que é certo no momento. Agora estou focada nos shows que vou ter aqui em Portugal, dia 1 de julho nos Açores e dia 10 de agosto no Meo Sudoeste. Nas minhas redes sociais vocês vão poder acompanhar!
Para finalizar, gostaria de deixar um recado especial para todos os leitores da Nação da Música?
Blacci: Queria dizer para aproveitarem a vida e cada segundo. Aproveitem a vossa família, os vossos amigos, o mundo. Não tenham medo de ser vocês próprios, porque no fim do dia, não interessa o que as outras pessoas pensam, a vida é curta demais para nos importarmos desse jeito. Espero que tenham um dia lindo!
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