No final de abril, a cantora e compositora Clarissa divulgou o seu mais recente álbum de estúdio, que recebeu o título “AGRIDOCE”.
Composto por sete faixas, o material está disponível nas plataformas digitais e sucede “para-raio”, que chegou ao público em meados de 2022. Em conversa com a Nação da Música, a artista comentou sobre o processo criativo do disco. Confira!
Entrevista por Katielly Valadão.
——————————— Leia a íntegra:
Oie, Clarissa! Como vai? Primeiro de tudo, parabéns pelo lançamento de “Agridoce”. Pra começar, conta pra gente, como esse material reflete na sua essência e o quanto de você tem em todo o conceito dele?
Clarissa: Muito obrigada! Esse trabalho é uma reflexão e desabafo nu e cru sobre minha vida pessoal e amorosa, sem papas na língua e sem medo de expor nada. Queria algo que fosse muito verdadeiro e sem grandes pretensões industriais.
Muita coisa rolou desde o seu primeiro álbum, “para-raio”. Você fez colaborações bem bacanas e agora chegou com esse projeto de inéditas. Como você enxerga a caminhada entre um material e outro e qual você diria que é a maior diferença (interna e externa) que sentiu de lá para cá?
Clarissa: Com muitos erros e acertos no percurso, sinto que “para-raio” marca o fim de uma era e “AGRIDOCE” marca o início de outra, comigo sendo outra pessoa. Mesmo existindo trabalhos entre esses dois álbuns sinto que é bem por aí. “AGRIDOCE” chega com uma Clarissa mais madura e certa sobre quem ela é.
Você já adiantou que o processo criativo dessas composições aconteceu de forma orgânica, né? O que tem sido fonte de inspiração e o que tem te movido como artista nesse momento?
Clarissa: Demais, foi como um quebra cabeças sendo montado. Tive muitas influências da Clairo, Beabadoobee, The Strokes, Troye Sivan e entre outros.
Preciso trazer um destaque para o título do álbum porque “Agridoce” é uma das minhas palavras favoritas no dicionário! Que tipos de sensações um lançamento como esse te provocam?
Clarissa: Amo palavras que, sozinhas, descrevem uma infinidade de coisas. Esse nome descreve perfeitamente a sensação de amargor, doçura, situações complexas demais para serem descritas em apenas uma frase, coisas que precisam de um álbum ou dois para serem explicadas.
A segunda parte do projeto, “4 DA MANHÔ, chega ao público em breve. O que te levou a dividir esse material em duas partes e como elas duas conversam entre si?
Clarissa: Para mim, lançar em duas partes é artisticamente e comercialmente interessante. Dessa forma, as pessoas conseguem apreciar o trabalho na ordem, aos poucos, saboreando cada parte, dá uma sensação de ter sempre algo lançando e consigo, também, ter duas músicas de trabalho, o que ajuda na hora dos editoriais das plataformas musicais.
Além das faixas, você lançou também visualizers pra cada uma delas. O quão envolvida você esteve nessa parte audiovisual e como foi esse processo criativo?
Clarissa: 100% envolvida. Tirando o visualizer de “NÃO É CULPA DE NINGUÉM” eu produzi, dirigi e idealizei tudo apenas com a ajuda da Julia, minha irmã. Eu também editei e legendei os vídeos sozinha, então diria que estou extremamente envolvida com todas as partes.
Clarissa, tem alguma coisa especial sobre o álbum, as composições e o trabalho como um todo que você gostaria de contar e que ainda não tenha sido perguntado? Fofoca com a gente!
Clarissa: Uma curiosidade legal é que na faixa “FAZ PARTE”, a última da segunda parte do álbum, o refrão é o primeiro que escrevi na vida, peguei da primeira música que eu compus e usei. Isso dá um sabor muito especial pra essa faixa.
Para finalizar, você gostaria de deixar um recado especial para os leitores da Nação da Música?
Clarissa: Muito, muito obrigada pela atenção e pelas perguntas lindas, um beijo pra todo mundo que tirou um tempinho pra vir aqui ler o que eu tenho pra dizer e explicar sobre esse trabalho tão importante pra mim!
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