Formada por Daniela Firme, Bruno Albuquerque, Alexandre Macarra e Bruno Duarte, a Rock Beats está na estrada há quase dezoito anos.
Nascida em Brasília, que é considerada a capital do rock, a banda acumula um repertório com 1400 músicas, que transitam entre interpretações de outros artistas e composições autorais.
O grupo vai se apresentar no Festival Rock Popular Brasileiro (RPB), onde dividirá o palco com nomes como Pitty e Charlie Brown Junior, e bateu um papo com a Nação da Música para adiantar o que o público pode esperar desse show!
Entrevista por Katielly Valadão.
——————————— Leia a íntegra:
Olá, pessoal! Como estão? Obrigada por falar com a Nação da Música! Antes de mais nada, a banda tem um nome bem legal, então vocês poderiam contar pra gente como surgiu a Rock Beats?
Rock Beats: Salve! É um prazer conversar com vocês! A Rock Beats vai fazer 18 anos em 2023 e surgiu em Brasília como um encontro de amigos querendo tocar os artistas que mais gostavam.
Essa junção aconteceu quando os músicos de uma banda recém desfeita, o Scraxo, estavam buscando uma voz feminina para começar esse novo projeto. O Cristiano Boss, que era o baixista na época, se lembrou de mim e a afinidade foi imediata.
Desde então, tem sido assim: uma banda movida por afinidade, influências musicais diversificadas e muito amor à música. O nome Rock Beats veio bem depois do surgimento da banda, pois precisamos trocar de nome após 13 anos na atividade.
Escolhemos o nome que mais representa o que gostamos de tocar, que passeia pelos grooves dançantes mantendo o rock como linguagem.
Vocês transitam entre interpretações de outros artistas, ou seja, covers, mas também tem canções autorais! Como rola o processo pessoal de vocês em relação às músicas que escolhem trabalhar?
Rock Beats: A Rock Beats sempre se concentrou em mostrar as nossas leituras para as músicas, ou seja, preservando a identidade, mas sempre com aquele toque especial nosso, dando a nossa cara. Isso vai desde a escolha dos timbres até na maneira de cantar. No processo de composição é a mesma coisa.
A gente leva as músicas para o ensaio e vai pensando em possíveis arranjos, que às vezes acabam ficando bem diferentes da ideia original. A gente curte muito esse processo de arranjar as canções.
A banda nasceu em Brasília, que é considerada a capital do rock e o berço de diversos artistas que são importantíssimos no cenário nacional. Como é para vocês estar incluídos nesse legado?
Rock Beats: Isso é incrível. Crescemos em Brasília ouvindo os nomes das bandas que nasceram aqui e agora temos o prazer e a missão de defender a bandeira do Rock Brasília pelo país afora.
Olhar nosso nome num festival como o RPB, por exemplo, lado a lado com bandas como Biquini, Pitty, Marcelo Falcão, Humberto Gessinger, Frejat e Charlie Brown Jr. e pensar que estamos ali figurando entre os grandes (mesmo que já tenhamos dividido o palco com os quatro primeiros citados), é algo bastante novo para a gente. A responsabilidade bate!
E por falar em Brasília, vocês vão se apresentar em breve no Festival Rock Popular Brasileiro (RPB), que está com um line-up incrível! O que vocês podem nos adiantar em relação ao que estão preparando para esse show? E o que público pode esperar desse festival?
Rock Beats: O público pode esperar um show no melhor estilo Rock Beats: sangue no olho, tesão pelo palco e muita música boa, inclusive as nossas! A gente ama tocar em casa, então preparamos um set matador, para cantar e dançar do início ao fim.
Pensando no cenário atual da banda, da música e de um período “pós-pandemia”, o que tem servido de inspiração e sido motor de criação pro trabalho de vocês?
Rock Beats: Sem dúvida nenhuma, os fãs! Temos recebido carinho de pessoas de todas as partes do Brasil e do mundo, e isso nos dá um gás enorme! Pessoas pedindo que a banda vá para a sua cidade, pessoas ansiosas por músicas novas, pessoas que valorizam o nosso trabalho e nos pedem para continuarmos firmes, mesmo com todas as dificuldades. E isso realmente funciona. Não pretendemos parar tão cedo!
Vocês já têm mais de 17 anos de carreira e muita estrada, mas para quem estiver conhecendo a banda agora, como vocês definem a Rock Beats?
Rock Beats: A Rock Beats é uma banda de Brasília feita por quatro apaixonados por música, querendo fortalecer a cena do rock e levar seu som aos quatro cantos do mundo.
Fazemos um som para aqueles que sentem saudade de ouvir música boa, com mensagem, e ao mesmo tempo aquela energia pulsante que faz o coração vibrar. A gente exorciza nossos fantasmas com a música e busca fazer o mesmo com as pessoas que nos assistem.
E se eu pedir, como indicação, para que escolham três músicas de todo o repertório para representar o som de vocês, quais músicas escolheriam?
Rock Beats: É impossível fazer isso com a Rock Beats. Nosso repertório tem mais de 1400 músicas! Eu recomendo a você, que está nos lendo, que acesse o nosso canal do YouTube e assista um pouco do nosso trabalho por lá. Em todo o caso, se quiser ouvir nosso som, dê uma olhada nas canções da nossa cantora Daniela Firme: “Passatempo”, “Tudo Certo, Tudo Errado” e “Menina”.
Para finalizar, gostariam de deixar uma mensagem especial para os leitores da Nação da Música?
Rock Beats: Estamos honrados pela oportunidade de falar sobre o nosso trabalho! Keep Rockin’! Nos vemos na estrada!
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