A enorme extensão territorial do Brasil somada a diversas misturas e influências culturais tornou nosso país múltiplo em vários sentidos. A música é um dos pontos mais marcantes dessa combinação. Do rock ao samba, passando pelas músicas tradicionais, ninguém escapa da fusão das culturas europeia, africana e indígena que vem desde o período da colonização.
A marca musical do Brasil no mundo é o Samba, representado sempre pela figura do Carnaval do Rio de Janeiro e da alegria característica do brasileiro. O ritmo, inicialmente, era parte da cultura dos escravos que, depois da abolição, teve a oportunidade de se unir a outros ritmos, variando bastante de acordo com a região.
Reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, o samba de nomes cariocas como Noel Rosa, Pixinguinha e Ary Barroso abriu espaço para que a Bossa Nova e o Pagode, alguns anos depois.
O Rock por aqui também incorporou um jeitinho verde e amarelo. Não que bandas como Angra, Shaman ou Sepultura não tenham espaço na nossa cena, mas foi a brincadeira com ritmos como reggae, samba e forró somadas a letras em português que consagrou grupos como Paralamas do Sucesso, Skank e Raimundos por aqui.
Filha das grandes fazendas do interior, a música sertaneja é o estilo musical que está vivendo um de seus melhores momentos por aqui. Apesar de ter sofrido algumas mudanças para até chegar ao Sertanejo Universitário de figuras como Luan Santana e Michel Teló, o “country” brazuca não perdeu o ar romântico, a viola e o visual de vaqueiro que migrou do roça para a cidade grande. Não só para a cidade grande, o mundo também teve a oportunidade de conhecer esse pedacinho da nossa cultura com a explosão de hits como “Ai se eu te pego” de Michel Teló (que ganhou versão em inglês) e “Meteoro” de Luan Santana.