Forfun – 2008

Os cariocas da banda Forfun respondem as dúvidas dos seus fãs e tambem as da produção da Nação da Música, falam tambem sobre bandas independentes entre outros assuntos confira agora mesmo a entrevista com a banda Forfun…

1 – Quando e como começou o ForFun ?
Então amigos, começou no ano 2000, a partir da afinidade musical do Danilo e do Vítor, que curtiam o mesmo tipo de música – na época os dois ouviam muito punkrock californiano e a principal influência era disparado o Blink182 – e resolveram montar a banda pra tentar fazer músicas de início naquele estilo e que também expressassem o cotidiano dos dois, sem muitas pretensões. Os primeiros shows foram com o antigo baterista, Bruno, que depois de 3 apresentações deu lugar ao Nicolas. E eu, Rodrigo, vim de uma outra banda mais ou menos um ano depois pra completar essa formação atual.

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2- Forfun hoje em dia é uma banda conhecida pelo seu som de qualidade, e seu bom gosto
em fazer música boa. Muitas bandas sofrem muito no começo para arumar shows entre outras
coisas, vocês tambem sofreram este tipo de coisa?

Primeiro, brigadasso por esse elogio da boa música, de qualidade…ficamos muito agradecidos mesmo. E com certeza tivemos algumas dificuldades sim. São poucos até hoje os lugares pra se tocar com bandas que estejam começando, assim como os créditos que se dão a elas e as apostas que se fazem nelas. Mas o lance é seguir com perseverança mesmo, amor ao que se faz, que aí os contratempos se tornam passatempos e pode-se dizer até que engrandecem a jornada.

3- Desde o começo da banda, o Forfun sofreu várias modificações tanto nas melodias
como nas letras. Por que isso ocorreu ?

Com certeza! Mudamos bastante durante todo esse tempo e pretendemos continuar nessa mutação constante, já que nós mesmos mudamos o tempo todo, estamos abertos à todas as possibilidades que nos ocorrem, pessoal e musicalmente, e sempre estaremos tentando expressar com sinceridade o que vivemos no momento.

4- Por que o nome ‘ForFun’ ?

O nome vem da galera dali das bandas da Tijuca, bairro do Rio, que quando era mais nova pegava onda junto e se intitulava assim, Forfun.

5- Vocês fazem shows em todo o Brasil, qual deles foi o maior e mais gratificante para vocês?onde foi e quando?

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Tivemos a oportunidade durante esse curto tempo de banda de tocar em lugares bem grandes e muitas vezes junto de bandas de grande reconhecimento nacional e internacional, nos maiores festivais do país, em grandes feiras, e paralelamente também em clubes e casas pequenas. O tamanho do lugar e a quantidade de gente muitas vezes ditam o ritmo do show, mas estão longe de determinar a importância que eles têm pra nós. Todos são importantes passos dados de uma caminhada que esperamos que seja longa, todos têm seu valor e nos gratificam à sua maneira, desde as primeiras apresentações, como por exemplo na primeira vez em que tocamos num show em que éramos a única banda da noite, no Espaço Cultural Sérgio Porto, lugar pra 300, 400 pessoas no Rio – que infelizmente hoje está desativado por causa de um incêndio no local -, e estávamos ansiosos, nervosos, querendo muito que tudo desse certo naquela noite; até quando gravamos um registro em DVD, com mais 4 bandas que cresceram com a gente, pra mais de 6 mil pessoas, no Via Funchal lotado em São Paulo, onde alguns anos depois, ali estávamos de novo revivendo as mesmas sensações.

6- Qual música de vocês não pode faltar em um show?

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Na atual fase não podem faltar as duas músicas mais novas, que foram compostas especialmente pra gravação desse DVD descrito acima, e que também vão estar no nosso próximo disco, que são ‘Gruvi Quântico’ e ‘Sigo o Som’.

7- Tem alguma previsão do lançamento do novo CD?

Temos sim. Ele já tá na fase final de gravação e faremos de tudo pra lançá-lo dentro de 2 ou 3 meses no máximo! Só não temos o nome ainda, mas em breve nossos radares funcionando juntos o captarão!

8- Quais são suas maiores influências musicais?

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Deixamos as janelas abertas pra ventos que venham de qualquer direção, e hoje os que nos sopram mais aos ouvidos são Bob Marley, 311, Novos Baianos, Chico Science e Nação Zumbi, Raul Seixas, Los Hermanos, Red Hot Chili Peppers dentre outros mil!

9- Vocês têm algum processo especial nas composições das músicas ?

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A ordem dos fatores pode variar bastante, mas costumamos vir primeiro com a base instrumental, pra depois criar uma melodia de voz em cima dela, e daí partir pra letra. Varia de música pra música…E pra todas as etapas tentamos manter as antenas girando, captando todas as opções possíveis, pesquisando, sintetizando, analisando, misturando, pedindo opiniões uns aos outros, aos amigos, e aos céus.

10- A Nação da Música como um dos locais que mais revela sucessos, recebe muitas bandas independentes que com a
nossa ajuda
cresce e é bem divulgada. Vocês que já foram uma das bandas independentes sabe o que estas bandas estão
passando então deixe
uma dica para as bandas que estão começando.

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Já foram não, atualmente somos independentes, e inclusive não só achamos como felizmente percebemos que ser independente se torna mais viável a cada dia! Com o avanço da tecnologia de gravação e divulgação de fonogramas, hoje as bandas – ou artistas solo, orquestras, etc. – conseguem com muito mais facilidade registrar seu trabalho e colocá-lo pra rodar o mundo, a preços acessíveis e perto dos ouvidos de quem se mostrar interessado, sem ter que depender das decisões de quem muitas vezes visa mais o lucro comercial daquela canção do que propriamente sua participação no avanço musical e cultural.
E a dica que damos é pra que quem fizer música, faça com sentimento, com amor, que use a intuição pra tomar as decisões cabíveis, que respeitem os outros músicos, tantos os da sua banda quanto quaisquer que sejam, dos mais diversos ritmos, que tenham a consciência do valor que todos têm em meio à diversidade, que assim naturalmente iremos gerar qualidade, na música e na vida.

11- Para finalizarmos, gostaria de agradecer a banda Forfun por der nos dado está entrevista, e por favor
deixe um recado para seus fãs e para a Nação da Música

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Amor galera! Amor, e consciência no presente. Somos hoje o que pensamos e fizemos ontem, então respiremos fundo, coloquemo-nos em nossos centros e vivamos! Há muito pra se sentir, tocar, cheirar, ouvir e contemplar!
Abraços em todos!
Obrigado Nação da música e todos os que nos levam à frente!
Namastê.

Entrevistado: Rodrigo Costa(baixista do Forfun)

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Entrevista por: Rafael

Redação
Redação
A redação é comandada por Rafael Strabelli, Editor Chefe e Fundador da Nação da Música, que existe desde 2006. O site possuí mais de 20mil publicações entre notícias, shows, entrevistas, coberturas, resenhas, videoclipes e muito conteúdo exclusivo.