Uma banda formada em 2012 e que, em 2013, começou a ganhar destaque no cenário internacional. Apresentando muito potencial, o Dangerkids é o destaque desta semana na coluna NM Apresenta. O grupo, que lançou este ano o seu álbum de estreia, “Collapse”, tem a sua sonoridade usualmente comparada ao Linkin Park e a outras bandas que misturaram rap e rock de maneira diferenciada.
O Dangerkids é formado por Andy Bane nos vocais, Tyler Smyth que é responsável pelo rap, Jake Bryant na guitarra, Jake Bonham no baixo e Katie Cole na bateria. O Nação da Música conversou com Andy Bane, que nos contou um pouco mais sobre a banda. Confira!
Nação da Música: Como que vocês se conheceram e como foi o surgimento do Dangerkids?
Andy Bane: Todos nós nos conhecíamos pois crescemos juntos na cena musical de Dayton, Ohio. Todas as nossas bandas antigas tocaram juntas no passado e nós somos amigos desde então. Quando nossos antigos grupos decidiram se separar nós formamos o Dangerkids.
Nação da Música: Vocês têm diferentes elementos na sua música. Quais são as suas influências? O que influencia vocês a compor?
Andy Bane: Todos nós temos estilos musicais e backgrounds muito diferentes, então eu acho que isso traz muito para a mesa na hora do processo de composição. Todos os tipos de música nos inspiram. Toda vez que eu escuto alguma nova música, ou banda, eu me inspiro. Eu acho que se tem algo a aprender com qualquer artista por ai, e isso nos inspira a crescer e nos incentiva a sermos melhores músicos.
Nação da Música: O Dangerkids tem dois vocalistas com diferentes características. Como que isso influencia no seu processo de criação?
Andy Bane: Tyler e eu trabalhamos muito bem no que diz respeito a escrever as letras. As letras são o nosso grande foco como banda, e nos definitivamente gastamos muito tempo escrevendo-as. Todas as nossas letras são sobre experiências reais em nossas vidas.
Todos nós estivemos em alguns momentos negros em nossas vidas pessoais, mas fomos capazes de virar as coisas, aprender com eles e transformar em algo realmente positivo. Esperamos que as nossas letras encorajem as pessoas a superar qualquer coisa. Às vezes tudo que você precisa é escutar isso de alguém que já esteve lá e sabe que as coisas melhoram.
Nação da Música: Vocês estão na estrada desde 2012, então podemos dizer que são uma banda bem nova. Mas, este ano vocês alcançaram grandes feitos, como assinar com a Rise Records por exemplo. Você esperava isso tão rápido?
Andy Bane: Nós definitivamente não esperávamos que isso fosse acontecer! Tyler e eu começamos a escrever as músicas meio que como um projeto apaixonado, sem nenhuma intenção real de fazer um show um dia. A música realmente começou a tomar vida e se tornou algo muito especial pra gente.
Quando nós lançamos “Countdown”, a nossa primeira música, tudo rolou durante uma noite. Acordamos na manhã seguinte com alguns milhares de views no Youtube e já tínhamos algumas gravadoras interessadas. Após tocar música sem muito sucesso por 10 anos, é louco acordar numa manhã e ver que tudo está acontecendo. Somos muito agradecidos a todos que ouviram e contaram para um amigo, logo cedo… Realmente nos ajudou a dar um pulo inicial nas coisas!
Nação da Música: Recentemente vocês lançaram o seu primeiro disco, “Collapse”. Como que foi o trabalho neste disco? Com quem vocês se uniram para este projeto?
Andy Bane: O processo de gravação foi muito único para nós, pois o Tyler gravou quase tudo em seu apartamento. Isso nos deu muito tempo e liberdade, algo que não teríamos se tivéssemos feito tudo no estúdio. Após o disco estar pronto, entregamos ele para o Joey Strugis (que já trabalhou com The Devil Wears Prada, Of Mice And Men, Asking Alexandria), para fazer as mixagens e masters finais.
Isso levou bastante tempo e foi bastante extenuante, mas nós estamos extremamente orgulhosos do resultado final do projeto e é infinitamente gratificante ouvir que outras pessoas estão curtindo o disco também.
Nação da Música: Muitas pessoas comparam vocês ao Linkin Park. Eu sei que eles são uma enorme influência, mas isso incomoda vocês?
Andy Bane: As comparações com o Linkin Park nunca nos incomodaram porque já esperávamos por elas quando começamos. Eles são, definitivamente, uma inspiração enorme para nós, são algo que sempre tivemos em nossa manga. A maioria das pessoas conseguem enxergar além das comparações, e percebem que pegamos o que o Linkin Park fez como base para criar algo novo e renovado.
Nação da Música: Muito obrigado por esta entrevista! Você gostaria de deixar um recado para os seus fãs brasileiros?
Andy Bane: Obrigado! Nós temos muito amor por nossos fãs do Brasil! O nosso primeiro fã clube começou no Brasil uma semana depois que lançamos “Countdown”! Esperamos ir até ai e fazer um show o quanto antes, para agradecer por todo este apoio!
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