Um power trio que tem como objetivo fazer um som cru, orgânico e da maneira que o bom rock and roll deve ser. Essa é a proposta do Garden Of The Eatingtapes, banda formada por Tiago Oliveira nos vocais e guitarra, Lucas Bichels na bateria e Felipe Hotz no baixo. Apesar da banda ter começado suas atividades no final de 2013, eles já estão preparando o seu primeiro lançamento.
O Nação da Música conversou um pouco com o grupo, que nos conta um pouco da ideal por trás do Garden Of The Eatingtapes. Confira!
Nação da Música: Como a banda se formou? Quando vocês se conheceram e perceberam que dava pra fazer algo mais sério?
Garden Of The Eatingtapes: O Lucas tocava simultaneamente em duas bandas, na Billie Walker com o Felipe, e na Dive in the Helice com o Tiago (ambas extintas). Exatamente no dia 7/12/13 o Lucas estava na casa do Tiago, e resolveram chamar o Felipe pra trocar uma idéia e fazer um som, a partir dai foi tudo muito natural, e as coisas foram fluindo de uma forma bem legal, apenas deixamos rolar.
Nação da Música: Qual a origem do nome da banda? Acredito que muitas pessoas se perguntem isso!
Garden Of The Eatingtapes: E costumam perguntar também: “Por que um nome tão difícil?” hehe. O nome expressa nossa forma de perceber a música, admiramos e nos espelhamos em bandas que gravavam de forma analógica, valorizamos o fato deles focarem suas energias em interpretar a música de forma honesta, o que ouvimos é o que realmente eles tocaram. Essa é nossa proposta.
Nação da Música: Vocês se encaixam bastante na definição de Power trio, fazendo um rock bem cru e sem muitas frescuras. Quais sãos as maiores influências do som da Garden Of The Eatingtapes?
Garden Of The Eatingtapes: A nossa proposta é bem essa, rock cru e bem orgânico! Nessa banda, além de escutarmos as mesmas coisas, queremos chegar no mesmo lugar, os caminhos não divergem! No fone de ouvido sempre terá um álbum do Nirvana, Queens of the Stone Age e Foo Fighters! As nossas influências vão dessas já citadas, até Led Zeppelin, Arctic Monkeys, Beatles e Oasis!
Nação da Música: Vocês estão no projeto de gravação de um disco, certo? Como está sendo? Qual a proposta de vocês com esse trabalho?
Garden Of The Eatingtapes: As composições começaram no primeiro ensaio, em dezembro de 2013, quando percebemos, já tínhamos mais de 15 músicas prontas e pensamos, agora é só queimar a fita! Vamos gravar 11 sons, e tivemos a ideia de gravar em diferentes estúdios, vamos testar diferentes sonoridades e aproveitar as vibes diferentes que cada estúdio pode nos proporcionar.
Dia 10 de abril começamos a gravar oficialmente o álbum no Passagem de Som, estúdio do nosso queridíssimo Lucas. Gravamos 3 músicas lá e dia 26 vamos pra São Paulo gravar no Costella, com o Chuck Hipolitho, mais três. Ainda não decidimos onde serão os outros dois estúdios, pra gravamos as outras 7!
Nação da Música: Quais os maiores desafios que vocês vem encontrando, como uma banda nova/independente?
Garden Of The Eatingtapes: Mostrar o trabalho, mesmo assim sempre organizamos nossos gigs, até em lugares que não são específicos para esses eventos. Rola muito o Do It Yourself, percebemos que, em Curitiba, o mercado pra música autoral independente é bastante restrito, tanto o interesse do público quanto dos bares que acabam ganhando bem mais colocando bandas cover ao invés de autorais. Independente de qualquer coisa fazemos o trabalho por que queremos.
Nação da Música: Se vocês pudessem apresentar a Garden Of The Eatingtapes para as pessoas, como vocês definiriam a banda?
Garden Of The Eatingtapes: No jardim do nosso inconsciente, repleto de imagens, espelhos de uma percepção, qualquer passeio é uma viagem. O eterno contraste entre tudo que há de mais belo e sombrio, o conhecido e o desejado desconhecido, é para onde queremos levar as mentes abertas para experimentar nosso ponto de vista.
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