“Dickinson” é uma comédia dramática baseada (e inspirada) na vida da poetisa norte-americana Emily Dickinson, interpretada na produção por Hailee Steinfeld (“Gavião Arqueiro”), criada por Alena Smith.
Os roteiristas tomaram a liberdade de acrescentar alguns elementos e modificar um pouco a rotina diária da artista, conhecida por viver reclusa e se comunicar com amigos apenas por cartas. Inclusive, de acordo com o IMDB, alguns diálogos foram extraídos de cartas escritas por ou para Emily.
Além disso, não existe qualquer indício na biografia da artista de que ela tenha desejado tornar-se famosa, divulgando abertamente o que escrevia, utilizando o próprio nome – durante sua vida, poucos poemas foram publicados utilizando um codinome. De acordo com historiadores, cerca de 1750 poemas de Dickinson foram encontrados pela família, após a sua morte.
Na produção da Apple TV+, os roteiristas conseguiram fazer uma análise aprofundada sobre a vida dela, ainda que de forma fictícia, enquanto tomaram a liberdade de fazer críticas a algumas vivências da época em que ela viveu, começando em 1854.
Apesar da época na qual é ambientada, a trilha sonora é composta em sua maioria por canções modernas interpretadas por cantores como Billie Eilish, Sofi Tukker, Allie X, Qveen Herby, Mac Demarco… E a trilha original foi escrita por Drum & Lace em parceria com seu marido, Ian Hultquist, conhecidos por “Good Girls”.
Além de atriz, Hailee Steinfeld também é cantora, produtora e a responsável pela composição da faixa “Afterlife”, lançada em setembro de 2019 – 2 meses antes da estreia oficial de “Dickinson”, em novembro daquele ano.
“Tem uma frase na música ‘immortality is a bliss’ que me lembrou diversos poemas da Emily Dickinson. Ela viveu durante uma época em que as mulheres eram proibidas de expressar suas opiniões então, a maior parte do seu trabalho não foi publicada até depois do seu falecimento. A incapacidade de se expressar plenamente na vida, mas de ser tão reverenciada para além da sua morte – a sua escrita continua a ser lembrada e relevante até hoje, tornando-a imortal”, declarou Steinfeld.
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Falando em mulheres querendo ser ouvidas, em “Shut Up Kiss Me” Angel Olsen descreve o apelo de uma mulher com seu/sua parceiro/a para que reconsiderem o término do relacionamento e decidam conversar para consertar o que está dando errado.
A canção está inclusa no disco “MY WOMAN” (2016), produzido por Olsen e Justin Raisen, conhecido por também já ter colaborado com Sky Ferreira, Charli XCX, Santigold, entre outros. Em 2018, a NPR incluiu a obra na lista das melhores faixas cantadas por uma artista feminina ou não-binária do século XXI.
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“Introvert” ao contrário da tradução e significado da palavra, faz com que o álbum “Sometimes I Might Be Introvert” (2021) da rapper Little Simz comece de forma grandiosa e marcante, o que segura a atenção do ouvindo imediatamente no primeiro segundo de execução.
“Essencialmente, é sobre o fato de que eu encontrei poder dentro da minha introversão. Observar o meu interior e encontrar paz dentro de mim em meio a todo o caos em que está acontecendo no mundo, apenas tentar me centrar, pôr os meus pés no chão e me questionar sinceramente para que eu possa crescer”, declarou à i-D.
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As três temporadas de “Dickinson” estão disponíveis no Apple TV+. Assista o trailer da produção após o rodapé e, em seguida, embarque na trilha sonora dessa dramatização moderna da vida da artista com a playlist que montamos!
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