Viver em harmonia com os vizinhos de um condomínio de classe média na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, é uma tarefa difícil para os moradores do Barra Diamond, da série “Os Outros”.
O conteúdo é mais um sucesso original do Globoplay, streaming do grupo Globo, e conquistou um público massivo que acompanhou o lançamento dos episódios semanalmente desde a sua estreia, no dia 31 de maio.
A primeira temporada chegou ao fim no último dia 07 de julho e foi tão aclamada que arrebatou o título de série mais assistida no serviço até então, saindo na frente de produções renomadas do mundo cinematográfico internacional e nacional.
A história que impactou os internautas surgiu de um argumento da atriz Fernanda Torres (Os Normais) e ganhou um roteiro assinado por Lucas Paraizo, conhecido pelo belíssimo trabalho em “Sob Pressão”. Já a direção ficou a cargo de Luísa Lima, que se inspirou em “Parasita” para trazer à tona as complexidades da vida em sociedade e a evolução drástica de conflitos do cotidiano.
“Quando vi Parasita, acho que ele escrevia o sexto episódio, falei: ‘Lucas, tem tudo a ver com o que você está falando!’. Fiquei muito nervosa, era uma crítica social gigante. Parasita se tornou uma pesquisa fundamental para nós, e consequentemente o audiovisual da Coreia do Sul”, disse ela em entrevista ao Omelete.
No elenco, nomes renomados da dramaturgia, como Adriana Esteves, Maeve Jinkings, Milhem Cortaz, Thomas Aquino, Eduardo Sterblitch, Drica Moraes, Antonio Haddad,Gi Fernandes e Paulo Mendes, dão vida aos residentes do Barra Diamond.
Lá, duas famílias travam uma batalha quando Marcinho (Antonio Haddad), filho de Cibele (Adriana Esteves) e Amâncio (Thomas Aquino), é agredido por Rogério (Paulo Mendes), filho de Mila (Maeve Jinkings) e Wando (Milhem Cortaz).
A guerra é instaurada devido ao temperamento difícil dos pais, já que Cibele é uma mãe superprotetora que tenta defender o filho tomando decisões extremistas para deixá-lo seguro. Enquanto Amâncio é um pai pacifico que busca resolver a situação de forma calma e coesa, o que acaba gerando um embate e estremecendo a relação dos dois.
Do outro lado tem Wando, um pai impulsivo e agressivo, que mantém um relacionamento abusivo com sua esposa, Mila. Em razão dessa criação sem afeto e turbulenta, Rogério, filho do casal, reprime suas emoções e se apresenta como um rapaz violento, tendo o tímido Marcinho como “saco de pancadas”.
Em meio a essa guerrilha, narrativas paralelas, como a de Lúcia (Drica Moraes), uma síndica corrupta que superfatura com taxas extras aos moradores e esconde o passado sujo do marido, ganham destaque.
Buscando apoio, ela encontra Sérgio (Eduardo Sterblitch), um ex-policial miliciano que passa a administrar a segurança dos imóveis e tenta conseguir propina chantageando os habitantes. Ele é pego de surpresa com a chegada da sua filha, Lorraine, que acaba se envolvendo amorosamente com um dos rivais.
Para aproximar o público desse enredo eletrizante e com temas tão pertinentes, como violência doméstica, abusos sexuais e luta de classes, Dany Roland foi escalado para compor a trilha sonora.
Bebendo da fonte do lado sombrio do projeto, o músico compôs várias faixas instrumentais para dar o tom certo para cada cena, entre elas: “Bolero (Samba Funk)”, que traz uma pegada meio bossa nova, e o barroco de Antonio Vivaldi, “Concerto No.2 in G Minor, RV 315 Summer: III. Presto”, responsável por surgir em várias passagens de suspense e na própria chamada da TV aberta.
Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.
O encantador MPB de Jards Macalé aparece com “Sem Essa”, do álbum “Só Morto/Burning Night”, lançado em 1970. Posteriormente, a canção recebeu uma nova versão, com arranjos e ritmo, revelada no disco “Contrastes”, de 1977.
Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.
Talvez a geração atual não saiba, mas os millennials e geração Z lembram quando “Me Leva”, do Latino, estourou nas rádios do país. A música faz parte do álbum de estreia do cantor, “Marcas de Amor”, lançado em 1994 pela gravadora Columbia, e compõe a listagem.
Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.
Ainda na pegada do funk dos anos 90/2000, o “Rap da Diferença” chega trazendo uma vibe nostálgica nas cenas de baile funk da série. O hit, cantado na voz de Mc Marquinhos e Mc Dollores, faz parte do repertório do “Clássicos do Funk, Vol. 1”, da Furacão 2000.
Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.
Não é novidade que “Você Me Vira a Cabeça”, da cantora Alcione, é ovacionada até os dias atuais e uma das queridinhas dos famosos para fazer cover, recebendo releituras na voz de Iza, Marília Mendonça, Péricles e outros. Aqui, a faixa soma à lista com uma emocionante versão feita por Urias, em 2018.
Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.
Em 2020, no auge das lives, Os Barões da Pisadinha distraíram muitos brasileiros em isolamento com seu piseiro envolvente, com letras que dão ênfase nos relacionamentos amorosos. “Recairei” completa os maiores destaques da playlist.
Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.
A trilha sonora completa de “Os Outros” pode ser conferida no player ao final da publicação, assim como o trailer. Já os 12 episódios da série podem ser assistidos no Globoplay.
Muito obrigado pela sua visita e por ler essa matéria! Compartilhe com seus amigos e pessoas que conheça que também curtam Os Outros, e acompanhe a Nação da Música através do Google Notícias, Instagram, Twitter, YouTube, e Spotify. Você também pode receber nossas atualizações diárias através do email - cadastre-se. Caso encontre algum erro de digitação ou informação, por favor nos avise clicando aqui.
Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.
Caso este player não carregue, por favor, tente acessa-lo diretamente no player do Spotify. Siga a NM no Instagram e Twitter.