Entrevistamos Aitana sobre o novo álbum “11 Razones” e fãs brasileiros

Aitana
Foto: PEPE LOBEZ / Divulgação

Nascida em Barcelona, na Espanha, Aitana vem conquistando corações ao redor do mundo desde que alcançou o segundo lugar no reality show de talentos chamado “Operación Triunfo”, em 2017. Com apenas três anos de carreira, a cantora e compositora já soma números impressionantes, incluindo discos de platina e indicações ao Grammy Latino.

Mesmo durante a pandemia, em 2020 ela continuou trabalhando com bastante intensidade e fez parcerias com grandes nomes da indústria musical de diferentes países, a exemplo de Reik, Danna Paola, Sebastián Yatra, Morat e Katy Perry.

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Na última sexta-feira (11), Aitana lançou o seu segundo álbum, que recebeu o nome de “11 Razones”. No mesmo dia do lançamento, ela conversou com a Nação da Música, via Zoom, e falou sobre o seu atual projeto, sobre o conceito por trás dele, além de frisar com muito entusiasmo a vontade enorme que tem de conhecer os seus fãs brasileiros.

Entrevista por Katielly Valadão.
————————————– Leia a íntegra:
Oi Aitana, eu me chamo Katielly, muito prazer! Como você está?
Aitana: Katielly, como você está? Muitíssimo prazer também! Eu estou muito bem, feliz e nervosa.

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Bom, pra mim é um prazer estar falando com você justamente hoje porque você está lançando o seu novo álbum, te parabenizo. Então para começar eu quero te deixar livre para usar suas próprias palavras, tudo bem? O que você gostaria de nos contar sobre esse novo projeto e seu conceito?
Aitana: Eu quero contar a vocês que é um projeto bastante diferente do primeiro… do primeiro álbum. É um disco com um gênero musical muito mais pop rock ou pop punk. É verdade que ele está dentro do gênero pop porque eu sempre fiz música pop, mas é certo que, bem, ele tem essas influências de músicas dos anos 2000, 2005, da Avril Lavigne, do Simple Plan, do Blink-182 e do Paramore, mas todas esses… quero dizer, todos esses grupos eram punks e rocks, ou seja, rock e punk, me refiro ao punk puro.

E o que acontece é que eu queria fazer um mistura, então é verdade que peguei instrumentais… minhas canções têm guitarras, bateria, baixo e foram gravadas, não teve nenhuma programação durante a produção delas, e isso é algo que eles faziam, mas ao mesmo tempo, é certo que as músicas que lancei são muito “eu”, muito pop, tem essa mistura, sabe? E eu gosto disso.

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E também, o conceito do disco é um pouco sobre uma relação tóxica e como tudo começa quando você deixa uma pessoa que não te fazia bem. E a última música é assim, a mais empoderadora, tipo “pra mim tanto faz não estar com você, agora eu encontrei alguém que me quer muito mais, e essa pessoa sou eu!”. É dizer “eu quero começar a me amar, deixar para trás tudo que me fez mal”, então é como uma evolução a querer ser você mesmo, de verdade, depois de ter passado por algo horrível.

“11 Razones” foi tendência mundial no Twitter…
Aitana:
Siiiiim! (risos)

O single debutou em primeiro lugar no Spotify e o videoclipe passou de mais de um milhão de visualizações em menos de 24 horas, ou seja, já é um sucesso enorme…
Aitana:
Siiiim! Muito obrigada!

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Como você se sente com essa sucessão de conquistas?
Aitana:
A verdade é que é fascinante! É muito bonito ver como as pessoas te apoiam e acreditam em você o tempo todo, eu creio que isso seja o que mais me orgulha e me deixa feliz. E bom, eu nem olho muito para os números, eu acho que é importante também que as pessoas te parem na rua e te digam, que a pessoa te fale que gosta do que você faz, isso eu agradeço demais e pra mim é precioso. E é isso, eu estou feliz. Tomara que continue assim e tomara que vá tudo bem! Estou muito orgulhosa… estou muito feliz com esse álbum.

Esse ano foi um ano difícil para todos nós, né? Bem diferente. Você teve que mudar algo na sua maneira de fazer música? Digo, de onde você tirou as suas inspirações para compor e para criar?
Aitana:
Sim… Para dizer a verdade, eu já tinha o conceito de “11 Razones” bem na minha mente, eu tinha claro que queria fazer algo empoderado de alguma forma, de desilusão, mas de então encontrar a si próprio, então eu fui me inspirando através desse conceito. Como eu já o tinha firme na minha cabeça, fui me inspirando muito com isso, então foi fácil.

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E agora vamos falar de colaborações porque esse ano você trabalhou com muita gente, né? Tivemos por exemplo “Corazón Sin Vida” com Sebastián Yatra, Reik, Danna Paola, Luísa Sonza, “Más De Lo Que Aposté” com Morat, e tenho que dizer que essa música está incrível, eu a escutei muitas vezes ao longo do ano…
Aitana: (risos) obrigada!

De nada (risos), meu ponto é que Yatra e Morat são colombianos, Danna e Reik são mexicanos, Luísa é brasileira… então resultou numa mescla de sons, de sotaques e de cultura. Como você acha que ter trabalhado com tanta gente diferente e incrível esse ano tenha acrescentando na sua carreira?
Aitana:
Agregou muitíssimo! Digo, somou demais, de verdade. Por isso que eu falo que gosto de colaborar com artistas, com qualquer artista, mas simplesmente porque eu gosto de compartilhar a música e porque eu gosto de aprender com eles! Porque cada um tem a sua visão de criar música e a sua forma de fazê-la, e me encanta ver como outras pessoas fazem, me encanta ver a criatividade deles, a paixão e a inspiração, de onde surge tudo para eles, sabe? E qual som eles procuram.

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Por isso eu gosto de trabalhar com outros artistas, principalmente de diferentes países porque é ainda mais diferente, né? Por isso esse ano eu me coloquei a colaborar com essas pessoas, esses artistas, principalmente pelo aprendizagem e eu aprendi muito.

Aitana, eu acredito que todo artista tem um propósito ou uma missão ao lançar uma canção, um álbum, um vídeo, ou o que seja… Então, para você, qual acredita ser a principal mensagem que quer levar para as pessoas com o seu trabalho e com a sua música?
Aitana:
A coisa principal que eu queria fazer era trazer de volta um pouco os sons do “rock” daquela época dos anos 2000, mas só um pouco, uma pequena influência que eu quis ter dentro do disco, e eu gostaria que começassem a ter mais canções com guitarras, bateria, baixo, sabe? É disso que eu gostaria. E queria também trazer um pouco do conceito de mulher empoderada que não precisa talvez… digo, talvez não, sem dúvida não precisa de nenhum homem para ser feliz, para querer ser ela mesma e para se respeitar.

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Olha, a música hispânica, assim como a música latina está cada vez mais chegando a lugares e premiações onde nem sempre esteve, me entende? E agora você é parte disso. Como se sente sabendo que as suas músicas estão tocando em vários países ao redor do mundo, incluindo países onde nem sequer se fala espanhol, como por exemplo aqui no Brasil?
Aitana: Me sinto como se não pudesse acreditar! Me custa muito acreditar que isso seja verdade porque é muito algo com o qual eu sempre sonhei, mas que não acredito que se torne realidade. E também acontece que eu nunca fui ao Brasil para fazer divulgação, nem nada disso, então não vi realmente as pessoas daí para saber se de verdade tem gente que me acompanha ou não, então eu tenho que ir para ver e para acreditar, sabe? Mas eu me sinto muito feliz e muito grata, de verdade.

Você tem alguma música favorita no álbum? Pode nos dizer qual e talvez o por quê?
Aitana:
Eu gosto muito de todas, mas eu amo “CUANDO TE FUISTE” com a Natalia Lacunza e também gosto muito de “- (MENOS)” com Pole e Alvaro Diaz. Não sei. É que eu realmente gosto de todas, te juro que seria muito difícil fazer um top 5, por exemplo, seria bastante difícil.

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Bom, agora eu tenho uma pergunta muito importante então eu preciso que você a responda com muita sinceridade, tá bom?
Aitana: Tá bom!

O que você acha dos seus fãs brasileiros? Você costuma receber muitas mensagens deles nas suas redes sociais?
Aitana: Siiiim, costumo ver muitas mensagens deles, principalmente no Twitter e eles parecem ser encantadores. Eu morro de amor quando vejo qualquer mensagem deles porque já te disse, para mim é difícil assimilar que aí no Brasil tem sim gente que me segue. Eu sinto como se tivesse que conhecê-los logo, por favor! Quero conhecer eles pessoalmente, tomara que eu possa viajar para o Brasil em breve, quero lhes mandar muitos beijos.

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Então você quer mandar uma mensagem para os seus fãs e também para todas as pessoas aqui no Brasil que gostam de ouvir suas músicas?
Aitana: Sim, com certeza!

O que você gostaria de dizer?
Aitana: Quero dizer a todos os meus fãs brasileiros e também a todas as pessoas que gostam de ouvir minhas músicas, que, basicamente, obrigada por confiar em mim, tenho muita vontade de ir vê-los e conhecê-los no Brasil! Necessito, logo, por Deus! E lhes mando muitos beijos!

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Jornalista apaixonada por palavras, cultura e entretenimento.