A banda carioca Aquino e a Orquestra Invisível lançou nesta sexta-feira (09) o disco de estreia da carreira, chamado “Os Prédios Cinzas e Brancos da Av. Maracanã”. O trabalho foi produzido, mixado e masterizado por Sidney Sohn Jr e apresenta-se como uma miscelânea de gêneros musicais, indo do indie ao axé, à MPB e ao experimental.
A Nação da Música entrevistou os integrantes da banda, João Soto (vocais, baixo e teclado), João Vazquez (vocais e guitarra) e Leandro Bessa (vocais e bateria) sobre o primeiro disco deles, como eles se enxergam daqui cinco anos e também sobre a formação da Aquino e a Orquestra Invisível.
Entrevista por Marina Moia.
—————————— Leia a íntegra:
Obrigada por falarem com a Nação da Música! Aquino e a Orquestra Invisível acaba de lançar o disco “Os Prédios Cinzas e Brancos da Av. Maracanã”. Como vocês estão se sentindo com este trabalho de estreia? O que vocês desejam mostrar ao público como banda?
Banda: Obrigado demais pela entrevista! A gente tá se sentindo numa montanha russa de sentimentos, bate uma ansiedade, uma felicidade, um medo, tudo junto misturado. E é muito bom, foi um trabalho muito suado que finalmente tá no mundo. A gente espera mostrar pro público a nossa vivência, o quê a gente vê todo dia, o quê a gente sente, como a gente cresce. Achamos que “Prédios” é um disco sobre crescer.
Como foi o processo criativo e de produção do álbum, ao lado de Sidney Sohn Jr.? A pandemia e a quarentena influenciaram a criatividade de vocês?
Banda: Foi uma experiência incrível. O Sidney (ou Sidão como a gente chama), é pai do Soto, então ele está imerso nesse processo com a gente desde o início. Ele foi super atencioso pra ouvir e ensinar a gente sobre essa parte técnica do processo, e isso é uma coisa que a gente vai levar pra vida toda. Sobre a pandemia, ela realmente virou a gente de cabeça pra baixo. O disco foi totalmente mexido por causa das sensações que ela teve na gente, até letra de música a gente mudou. Esse disco retrata muito esse lado do confinamento, de olhar o mundo pela janela do quarto e querer ver mais.
Para quem ainda está conhecendo o som da banda, poderiam nos contar quais as maiores influências e referências de vocês, principalmente em relação ao disco?
Banda: A Aquino foi formada quando o Soto conheceu o Vavá na escola, e foram desenvolvendo juntos as composições que viriam a ser parte desse disco. Em 2019, através de uma amiga da faculdade, o Lele entrou na jogada, e logo depois fomos pro estúdio. O nome da banda, a princípio, era só “Aquino”. Mas faltava alguma coisa. Durante as gravações das partes orquestradas do álbum, surgiu uma piada: “pra tocar esse disco ao vivo só com uma orquestra disponível”. A gente gostou e viramos “Aquino e a Orquestra Invisível”.
Como vocês se conheceram e formaram a Aquino e a Orquestra Invisível? Por que a escolha deste nome para a banda?
Banda: As nossas referências são sempre passageiras. Óbvio que tem aquelas que estamos sempre ouvindo, como Beatles, Lô Borges, Mac Demarco, mas além deles, Letrux, One Direction, Capitão Fausto, Felakuti e Rita Lee foram as principais influências pro processo de criação, composição, estética do disco.
Daqui a 5 anos, como vocês enxergam a carreira da banda? Quais são os seus maiores planos a longo prazo? Com quem gostariam de já ter colaborado?
Banda: Boa pergunta, acho que por mais clichê que seja, o importante é que a gente esteja junto e fazendo o que gostamos. Como somos muito pirralhos é muito difícil até de imaginar como vamos estar daqui 5 anos, acho que a meta é estar sempre fazendo o nosso melhor e amadurecendo junto da banda. Quanto às colaborações, seria um sonho fazer uma música com a Céu, a Letrux ou o Rapadura… sei lá, sonhando alto!
Deixe seu recado para os leitores da Nação da Música!
Banda: Oi Nação da Música! A gente acabou de lançar nosso disco de estreia “Os Prédios Cinzas e Brancos da Av. Maracanã”. Ele foi feito com muito carinho e a gente espera que vocês curtam. Um beijo.
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