Entrevista: SOJA fala sobre “Poetry in Motion” e shows no Brasil

SOJA
Divulgação

Prestes a tocar no Brasil, a banda SOJA lançou no último dia 27 o sétimo álbum da carreira, intitulado de “Poetry in Motion”.

Para entrar no clima dos shows que acontecem na próxima quarta-feira (01) em São Paulo, depois passando pelo Rio de Janeiro, Balneário Camboriú, Curitiba e Porto Alegre, a Nação da Música conversou com Jacob Hemphill, vocalista do grupo, sobre as apresentações e o novo trabalho.

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Entrevista feita por Maria Mazza.

————————————————————————————————————— Leia a íntegra

Vocês acabaram de lançar o disco “Poetry in Motion”. Como foi o processo? Como definiria esse novo trabalho?
Jacob: Espero que todos possam ouvir o SOJA de hoje e se lembrar um pouco do que já fizemos. O álbum é o resultado de todos os oito membros trabalhando juntos em estúdio por semanas para escrever e gravar. O processo é bastante similar ao que usamos em todos os outros discos. Nós queremos que este álbum reflita a beleza que podemos encontrar em oito indivíduos colaborando juntos e contribuindo com suas particularidades.

Agora falando sobre inspirações… Ouvindo as novas canções de vocês dá para sentir um pouco de crítica à sociedade e até o mundo em geral. Você diria que o que estamos vivenciando nos dias de hoje influenciou na música que tem feito?
Jacob: Nossa música sempre será um reflexo do tempo e de nossas experiências. Tem muita beleza em nosso mundo, então, existirão algumas canções felizes e bonitas, mas também tem muita maldade e injustiça que precisam ser expostas. Naturalmente, irei escrever sobre essas experiências e pensamentos. Não tento ser especificamente positivo ou negativo. Eu tento ver os dois lados e escrever sobre ambos.

São 15 anos desde que o SOJA lançou o primeiro álbum. Qual você diria que foi o maior desafio desde então?
Jacob: Provavelmente as viagens e mudanças constantes. Eu amo o quanto nós viajamos e somos abençoados de podermos fazer isso até hoje, mas não significa que é fácil viajar com frequência. É difícil perder grandes momentos com nossos amigos e familiares porque você está na estrada, mas esperamos isso por tanto tempo, então acabamos lidando bem.

Bom, vocês farão alguns shows no Brasil a partir de amanhã! O que podemos esperar das apresentações?
Jacob: Preparamos o material novo e também um pouco do antigo. As melhores memórias são a do público explodindo no início de cada noite. Vai ser muito especial.

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Falando em Brasil, algumas de nossas bandas abrirão os shows de vocês. Costumam ouvir nossas músicas?
Jacob: Eu sempre tento ouvir um pouco das bandas que tocarão conosco. Sempre me sinto grato e feliz de conhecer novas bandas. Sempre acabo aprendendo algo novo ou me recordo de experiências passadas.

Enquanto uma banda de reggae, como você enxerga o gênero atualmente? Vemos diversas novas bandas tentando não se encaixar em algo específico para que possam sempre experimentar algo novo… Então, o que acredita que é importante para encontrar o seu lugar na indústria da música e se manter não só no seu país de origem, mas também em modo internacional?
Jacob: Enxergo que o gênero está crescendo e muitos jovens talentosos fazendo parte disso, mas sem entrar em um molde em particular. Acho isso ótimo. Enquanto músicos, nós fazemos o tipo de música que gostamos. Se as pessoas gostam, isso é muito bom. Mas se não gostam, também está tudo bem. Na minha opinião, muitas músicas boas não se encaixam em um gênero. São apenas elas e você sabe quando as escuta.

Poderia deixar um recado para os fãs e que também curtem a Nação da Música?
Jacob:
Obrigada pelo suporte de vocês e por fazer parte do nosso show. Estamos sempre ouvindo vocês.

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Maria Mazza
Maria Mazza
Formada em jornalismo, considera a música uma de suas melhores amigas e poderia facilmente viver em todos os festivais. Bandas preferidas? McFLY e Queens of the Stone Age.