Entrevistamos Angel22 sobre “Para Ti No” e próximos planos

Angel22
Foto: Divulgação

Formado no reality The X Factor UK, a girlband Angel22 representa bem a pluralidade latina. Em sua composição estão a brasileira Sofia Oliveira, a porto-riquenha Alondra Martinez, a cubana Wendii Sarmiento e a colombiana Laura Buitrago.

Originalmente chamado de V5, o grupo, que já contou com cinco integrantes, passou por um período de incerteza durante a pandemia, como as meninas contaram em entrevista para a Nação da Música.

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Durante o papo, que aconteceu por Zoom, elas revelaram algumas curiosidades em relação ao projeto e responderam diversas perguntas que foram enviadas por seus fãs brasileiros.

Entrevista por Katielly Valadão.
——————————— Assista ao vídeo (com legendas):

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——————————— Leia a íntegra:
Oie, meninas! Tudo bem? Como estão?
Todas: Oieee, sim, tudo bem!

A Sofia já ensinou um pouquinho de português pra vocês ou ainda não?
Todas: Um pouquinho [risos]

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Para mim é um prazer conversar com um grupo de meninas latinas porque eu acho que isso é muito importante e necessário para a indústria musical, especialmente para a indústria latina a nível mundial, né?! E vocês, como se sentem fazendo parte de um projeto tão bonito como esse?
Alondra: Nós sentimos que o poder, o girlpower está sempre aqui, porque nós, sendo de cinco países diferentes e nos unindo através do XFactor, criamos uma irmandade e mais força feminina. Eu acredito que isso é o mais forte que pode existir, quatro mulheres juntas fazendo o que gostam, com o mesmo sonho, então nos sentimos muito abençoadas de estar aqui.

Que bonito! Vamos falar de música? Eu tive a oportunidade de escutar o novo single “Para Ti No”, que é uma canção muito bonita, e a composição traz essa temática sobre o amor próprio, né? O que essa música significa para vocês?
Sofia: Pra gente, essa música significa uma sensação de cura, de transição e de superação de um relacionamento que você percebe que não era pra você. Que era só um ciclo. A vida é feita de ciclos e às vezes eles têm que terminar, tem que se fechar. Então é essa fase do relacionamento que você já entendeu porque ele era assim e porque você tem que aceitar que não era pra você. Então é sobre isso que a gente gosta de falar na música.

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E vamos ter um vídeo também?
Todas: Siiiiiim! [risos]

Vocês têm liberdade para pensar sobre o que vão fazer? As ideias são de vocês ou como acontece?
Alondra: Nós somos muito gratas à nossa equipe porque eles verdadeiramente nos dão muita liberdade criativa. Nós pensamos em todas as ideias, escrevemos nossas músicas. Obviamente, às vezes temos gente como a Elena Rose, que também nos ajudou nessa canção. E a verdade é que somos muito gratas à nossa equipe.

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“LALALA” também é uma dessas músicas que ficam presas na cabeça! Esses novos singles vão ser parte de algo maior, tipo um disco? Tem algo que vocês podem nos adiantar em relação aos próximos planos?
Laura: Estamos pensando em lançar diferentes músicas que, no final, vão resultar em um EP. Então estamos preparando tudo, fazendo muita música e vendo quais lançamos depois de “Para Ti No”. A gente tem muitas músicas que gostaríamos que saíssem, mas nós temos que tomar a decisão certa.
Sofia: Sim! [risos]
Laura: Mas nós amaríamos que vocês pudessem escutar em breve um EP ou álbum. Bom, um álbum já é algo maior, mas…

A formação de vocês me lembra muito a do CNCO porque os meninos também são de nacionalidades diferentes. Eles disseram que no começo do grupo era um pouco difícil entender o que o outro dizia por questões como o sotaque, as expressões que são diferentes… vocês passaram ou ainda passam por isso? Tem alguma dificuldade na comunicação?
Wendii: É que assim, primeiro, obviamente, as culturas são completamente diferentes. Algumas coisas que dizemos, algumas palavras que dizemos, para outra pessoa podem significar outra coisa completamente diferente. E no começo, Laura e Sofia eram colegas de quarto e conversavam com o Google tradutor.
Sofia: Sim, porque eu não falava espanhol e falava inglês. Ela não falava inglês. Então a gente não tinha nenhuma língua em comum naquela época, então eu fui aprendendo algumas palavras. Eu falava em inglês, ela me respondia em espanhol. Era uma confusão! E eu também no começo não entendia espanhol, né? Depois, com o tempo, fui começando a entender e depois aprendi a falar, então…
Laura: [em português] e agora nós entendemos muito mais a Sofia quando ela fala.

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Ah, muito bem! Ela já fez brigadeiro pra vocês?
Todas: Já! [risos]
Alondra: Muitas vezes.
Sofia: A gente já fez brigadeiro juntas.

Ah, isso aí! [risos] olha, eu falei com alguns fãs brasileiros nas redes sociais e tem muitas coisas que eles gostariam de saber, então podemos fazer uma rodada de curiosidades?
Todas: Clarooooo!
Alondra: Isso é legal [risos]

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As meninas do fã clube Angel22 Brasil querem saber se durante a pandemia vocês sentiram medo de não conseguir seguir adiante com o grupo depois da mudança no contrato e como foi esse período para vocês.
Sofia: Foi um período com bastante insegurança pra gente porque nós não tínhamos certeza, não sabíamos o que ia acontecer com o mundo, primeiramente, né? O que vai acontecer com o mundo depois de uma pandemia ou durante ela. [Tivemos insegurança] com o grupo e também com aquela coisa: “o que as pessoas estão precisando agora? Qual é o nosso propósito aqui em um momento tão difícil como esse? O que a gente quer passar de mensagem pra essas pessoas?“. Então tudo isso era uma mistura de inseguranças e medos, então a gente pensou, sim, “ai, será que esse grupo vai continuar?“. Mas a gente seguiu acreditando e estamos aqui hoje.

Que bom por isso! Agora mais perguntas de fãs, tem muitas. Querem saber como as famílias de vocês reagiram à formação do grupo e como é viver longe delas.
Laura: [em português] muito difícil! [todas riem] muito difícil! Mas as nossas famílias se sentem muito parte desse projeto. Esse nosso sonho também é sonho delas. Nós temos em comum o fato de que as nossas mães, em algum momento, também sonharam em ser cantoras e a gente agora vive esse sonho que elas não puderam na época delas. Então é difícil estar longe, a distância é complicada, mas no final, tudo vale a pena! E no futuro nós também vamos poder ajudar as nossas famílias a seguir em frente e isso enche os nossos corações.

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Qual é a música favorita de vocês, dessas que dão vontade de chorar e de gritar e por quê?
Alondra: “Para Ti No” [todas riem]
Laura: “Para Ti No”
Wendii: Nos faz chorar mesmo.
Sofia: É que essa música tem seu lado triste, que a gente escuta e fica “ai, meu Deus, que tristeza“. Mas ao mesmo tempo, é uma sensação que nos relaxa, como se fosse uma meditação, sabe? Então é aquela fase de transição mesmo, que você está um pouco triste, mas está entendendo que é o melhor pra você, então…
Wendii: Primeiro você chora, depois medita.

A melodia também é linda.
Todas: Obrigaaaada.

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Qual foi a sensação quando os primeiros fã clubes começaram a surgir nas redes sociais?
Alondra: Eu acredito que a resposta dos nossos fãs seja o melhor prêmio que nós podemos ter. É por isso que a gente faz as coisas, porque nossos fãs nos dedicam tanto tempo, de verdade. Tanto esforço todos os dias pra falar com a gente, nos tratam bem, então ver a resposta deles ao nosso trabalho, e poder fazer isso por eles, é o melhor de tudo.
Sofia: Tudo que a gente faz é pensando neles, então quando gente faz uma música, a gente pensa, “será que eles vão gostar?“. Porque tudo é pra eles. Nosso propósito é fazer com que eles se sintam bem, se sintam identificados.
Laura: E quando a gente estava no programa The X Factor, começaram a criar os fandons, as contas, e a gente ficava tipo “quê?“. Naquela época, a gente se chamava V5, entrávamos no Twitter e víamos Arábia, Chile, Colômbia, Brasil, Porto Rico e a gente mal podia acreditar, era uma coisa impressionante.

Perguntaram também se vocês sentem responsabilidade sabendo que estão representando os países de vocês no grupo.
Sofia: Sim, é uma grande responsabilidade porque as pessoas dos nossos países têm que se sentir representadas, ter esse sentimento de falar “nossa, essas meninas são um grupo internacional representando o meu país“. Então a gente que colocar um pedacinho deles aqui com a gente, pra que quando eles olhem, se conectem e se sintam em casa.

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Tem alguma música de qualquer girlgroup que vocês gostariam que fosse de vocês?
Sofia: Ai, pra mim, todas da Destiny’s Child!
Laura: “Say My Name”! Ai meu Deus, ai meu Deus.
Sofia: [cantando] say my name, say my name
Laura: Também gosto de muitas das The Pussycat Dolls. Tem muitas.

O momento mais memorável da carreira até o momento para vocês?
Sofia: Não sei porquê, mas pra mim…
Alondra: México?
Sofia: Pode ser! Mas acho que pra mim foi a nossa primeira audição juntas na casa do Simon Cowell porque foi quando, não sei, deu aquele clique de “acho que isso pode dar certo, acho que esse projeto tem potencial e a gente tem um propósito aqui“. Então pra mim foi aquela hora que deu um… estamos vivendo nosso sonho!
Alondra: E para isso, a gente só tinha passado sete dias juntas! Então foi como um clique instantâneo porque, realmente, te juntar com outras quatro pessoas e fazer uma performance em sete dias…
Laura: Quatro desconhecidas!
Wendii: Eu acho que para mim é a mesma coisa porque sempre que nos mandavam ao palco do X Factor e cantávamos juntas era algo memorável…
Alondra: Memorável!
Wendii: Sim!

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Tem muita química entre vocês! Qual legado vocês gostariam de deixar com o grupo?
Laura: Regalo? (em português, presente)
Alondra: Legado!
Laura: Ahhh, um carro! [todas riem]
Sofia: Eu acho que isso de que se as mulheres se juntam elas são mais fortes! Porque às vezes a gente acha que… foi colocado nas nossas cabeças que as mulheres tem que competir entre elas e que uma quer ser mais forte que a outra! Mas o que a gente tem que entender é que vamos ser mais forte não competindo uma com a outra e sim nos juntando numa força só. Eu acho que o mundo ainda não sabe o quanto as mulheres podem ser fortes se elas se juntarem, então é isso que a gente quer passar como mensagem porque a gente sabe que as mulheres podem dominar o mundo inteiro se entendermos isso.
Laura: E também o fato de sermos de países diferentes e que venhamos de casinhas diferentes, poder inspirar os colombianos, os cubanos, os porto-riquenhos, os brasileiros, que seja “del barrio”… como se diz “barrio” em português?
Sofia: Bairro!
Laura: De qualquer bairro que seja, você pode fazer coisas grandes! E inspirar meninas a pensarem assim é algo que alegra nossos corações.

Ou seja, arriba las chicas y arriba las latinas!
Sofia: Issoooo!
Laura: Exato!
Alondra: E arriba qualquer pessoa que tenha um sonho, não importa de qual background seja!

Amém! E para aqueles que ainda não conhecem o grupo, como vocês definem o Angel22?
Sofia: Bom, eu defino o Angel22 como um grupo de quatro mulheres latinas que têm um sonho e se juntaram, que se conectam pela mesma paixão e pelo mesmo sonho. Então a gente tem essa força que nos uniu que é ter essa mesma paixão pela música, por inspirar pessoas. Então a gente é isso! Somos mulheres, artistas, amigas e amigas de vocês também. Somos isso.

Por fim, vocês gostariam de deixar uma mensagem para todos os fãs brasileiros e para as pessoas no Brasil em geral?
Laura: Claro!
Alondra: [em português] obrigada por tudo! [todas riem]
Laura: [em português] vocês são muito “especial” para nós. Vocês são um país muito lindo, muito gostoso [todas riem] eu amo essa palavra! Obrigada! Obrigada a todo o Brasil por sempre nos celebrar, por nos dar tanto apoio, por fazer tantas coisas e encher esse projeto de amor, isso também nos inspira e queremos fazer mais e mais coisas por vocês.
Sofia: Obrigada, meu país, Brasil, todas as pessoas que são maravilhosas e nos apoiam com todas as forças. E obrigada por essa oportunidade de poder representar vocês. Espero que vocês fiquem felizes com essa minha representação. Eu estou aqui por vocês e sempre vou tentar trazer um pouco da minha cultura pro projeto. Obrigada, a gente ama muito vocês!
Laura: Obrigada!
Wendii: E a paixão que eles têm!
Alondra: Sim!
Laura: Muita “pasión”
Sofia: Paixão!
Laura: Paixão!

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