Fiel representante de Porto Rico, o cantor, compositor e produtor Justin Quiles vem se estabelecendo como um dos maiores nomes do reggaeton nos últimos anos. É de sua autoria vários hits que escutamos nas vozes de diversos outros artistas, a exemplo de “Pierde Los Modales”, que foi gravada por J Balvin e Daddy Yankee, “Recuérdame”, cantada por Maluma, “BICHOTA”, interpretada por Karol G, entre outras.
Seu mais recente lançamento, o álbum que recebeu o nome de “La Última Promesa”, chegou ao público nessa quinta-feira (19), através das plataformas digitais, e fecha o conceito de trilogia que ele criou com seus dois últimos discos, “La Promesa” e “Realidad”.
Para falar sobre o material, que está repleto de colaborações, ele conversou com a Nação da Música na última terça-feira (17), via Zoom, e contou sobre as suas atuais influências, aspirações, sobre a representatividade da música latina a nível mundial e sobre o seu sonho de cantar no Brasil.
Entrevista por Katielly Valadão.
——————————— Leia a íntegra:
Oi Justin, muitíssimo prazer. Obrigada por estar falando com a gente aqui do Brasil.
Justin: Olá. Não, eu que agradeço a vocês. Como você está?
Muito, muito bem, obrigada. Mas me diga você, como está? Como vai a vida, como vai tudo?
Justin: Super bem! Eu acho que estou super contente com tudo que está acontecendo agora na minha carreira, a vida vai super bem, tudo em ordem, não tenho muito do que reclamar. Acho que está tudo muito bem.
Fico feliz em saber. Vamos conversar sobre música?! Eu quero começar falando de “La Última Promesa”, que é o seu novo trabalho. Conta pra gente, como foi todo o processo de criação desse disco e como você está se sentindo com esse próximo lançamento?
Justin: Olha, a criação desse disco foi um processo excelente. Eu acho que disfrutei muito dele. Foi algo que tomou tempo, mas nós disfrutamos muito. Também tivemos muitos momentos de estresse, muitos momentos de tudo, como em qualquer trabalho, mas o mais bonito é que conseguimos terminá-lo, pudemos completar tudo, já temos o álbum inteiro, então eu me sinto muito emocionado e muito feliz que o mundo vai poder escutar a nova proposta de Justin Quiles.
Perfeito. E bom, o álbum vai estar cheio de colaborações. Vamos ter por exemplo Maluma, Daddy Yankee, entre outros. Me conta, como foi trabalhar com tantos artistas incríveis ao mesmo tempo?
Justin: Olha, foi algo maravilhoso poder trabalhar com o Daddy Yankee, com o El Alfa, com o Rauw Alejandro, com o Sech… Eu acredito que todos formaram parte de um momento especial nesse álbum e acho que me fazia falta ter colaborações, e gravar com o Daddy Yankee. Foi a minha primeira vez gravando com o Rauw, nós nunca tínhamos lançado nada. Nós tínhamos um remix, mas uma canção minha e dele, nós não tínhamos, e agora nesse álbum nós pudemos compartilhar essa música, que eu acho que está super incrível.
Tem a do Sech, mas com o Sech eu já tinha mais trajetória. Temos muitas canções que tiveram muito êxito, e agora com essa faixa, “Contradiccíon”, eu também acho que vai ser uma das músicas que as pessoas vão gostar muito. Tem a Mariah Angeliq, que é uma das novas vozes femininas do gênero, que está arrasando muito e temos uma que se chama “Textos Sucios”, muito massa a canção. A com o Maluma, “La Botella”, incrível! Eu acho que o Maluma e eu nos encontramos muito bem nessa música, e essa é para que dancem muito, para que dediquem, tem um pouco de tudo.
Eu gostaria de saber sobre as composições porque sei que você escreve suas canções, inclusive também escreve para outros artistas. Como acontece o seu processo de composição? Quais estão sendo suas inspirações e sua motivação na música ultimamente?
Justin: Bom, esse processo de compor depende de como eu estiver me sentindo na música, me entende? Eu tenho que sentir a música, tenho que sentir o momento. Não são todos os dias que dá pra escrever canções. Quando eu sinto, e sinto tipo assim “eu vou escrever!”, me sinto super cheio de energia para compor uma faixa, começo a escrevê-la e sai… bom, acredito que tenham saído conceitos muito bons!
No álbum, quase todas as canções fui eu que escrevi. Algumas sozinho, outras com outros compositores. Por exemplo, “La Botella”, eu escrevi junto com outro compositor. “Loco” também foi com um compositor da República Dominicana, e eu obviamente também me envolvi nesse projeto, terminando de escrevê-la, e o resto das canções quase todas eu as compus. Quando são colaborações, os artistas escreveram suas partes e eu os ajudei, então todo o processo de compor esse álbum foi super ótimo.
Você tem alguma música favorita em “La Última Promesa”? Uma que você diga assim: “eu gostaria que o mundo inteiro a escutasse”, qual é?
Justin: Ai, eu gostaria que todo mundo escutasse o álbum completo (risos) mas… ai, essa pergunta está bem difícil porque eu gosto tanto… olha, aqui está a tracklist completa do álbum, dá pra ver completo aí (nesse momento Justin virou a câmera para um banner que estava localizado ao seu lado que continha a tracklist do disco). E está complicado escolher qual eu gosto mais.
Mas eu acredito que uma das minhas favoritas se chama “Colorín Colorado”, que é um dos temas que eu acho que as pessoas vão gostar, e “Contradiccíon” com o Sech, e “La Botella” com Maluma (risos) todas! Ai, já são quase todas! (risos) mas eu acho que essas três estão super incríveis.
Olha Justin, esses últimos anos têm sido diferentes para todos nós, a pandemia chegou e mudou tudo, né? Quero saber como foi esse período para você, se teve que mudar algo na sua maneira de fazer música, de escrever e de produzir. Tudo isso te afetou emocionalmente e criativamente de alguma maneira, ou como foi?
Justin: Para dizer a verdade, nem tanto. Não afetou tanto, eu acredito que foi o contrário. Eu acho que às vezes é preciso pegar as coisas ruins da vida e colocá-las em coisas positivas. Eu acredito que foi isso que fiz. Eu agarrei essa pandemia, que é algo negativo, e aprendi a gravar em casa, eu mesmo. Me coloquei a fazer um projeto, o meu álbum, me coloquei a escrever mais, a pensar nas canções em diferentes conceitos. Eu acredito que tenha me ajudado a me reformar de novo, a sair fresquinho com outro tipo de Justin Quiles, com músicas como “Loco” e “Pam”, coisas diferentes. Como eu te disse, o negativo da pandemia, eu converti em algo positivo.
Bom, nós só temos mais dois minutos, mas eu quero saber como você se sente sabendo que é um dos representantes da influência da música latina no mundo.
Justin: Olha, para mim é um orgulho poder representar o meu país, Porto Rico, e os latinos no mundo inteiro, sabe? Para mim, isso me enche de orgulho! Eu sou de Aguadilla, Porto Rico para o mundo, para todos os meus latinos e para todas as pessoas que me apoiam no mundo. Eu acredito que sou um pedacinho de cada país. (risos)
E você costuma receber muitas mensagens dos seus fãs do Brasil nas redes sociais? Gostaria de deixar uma mensagem para todo o seu público brasileiro?
Justin: Claro! Tem muita gente que escreve para mim aí do Brasil, lhes mando um beijo muito grande e um abraço, eu os amo muito! Estou louco para ir para o Brasil e espero que algum dia me deem a oportunidade de cantar aí também. Para mim é um sonho poder estar aí e cantar para o meu povo brasileiro. Me encantaria! É algo que está no meu “bucket list”.
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