A banda Scalene está na produção de seu terceiro álbum de estúdio e já tem muita coisa boa registrada em sua carreira. Em 2017, eles dão mais um passo importante: se apresentar em um dos maiores festivais, o Rock in Rio.
A Nação da Música teve a oportunidade de conversar com o Lucão sobre as maiores expectativas do grupo para a apresentação e todas as novidades do próximo disco.
Entrevista feita por Maria Victoria Pera Mazza.
————————————————————————————————————— Leia a íntegra
Scalene está na produção do terceiro álbum de estúdio. O que vocês podem adiantar sobre o que vem por aí?
Lucão: Esse disco está um pouco diferente dos outros que lançamos. Em geral, está mais groovado e com texturas sonoras mais diversificadas, mas sem perder as características do nosso som. Sentimos que ele é a evolução natural do “Éter”, o disco anterior.
Aliás, vocês já fizeram algumas parcerias durante a carreira. Tem planos de rolar alguma colaboração para este novo disco?
Lucão: No disco não teremos colaborações, mas nada impede que, no futuro, role algum trabalho com um artista ou banda que curtimos ou temos laços de amizade. Não temos nada em mente ou planejado por enquanto.
Este ano Scalene se apresentará no Rock in Rio e é uma responsabilidade e tanto! Estão animados? Tem algum show que querem muito assistir?
Lucão: Estamos muito animados e será uma grande honra e realização para nós. Sem dúvidas será o maior show da nossa carreira até então e queremos muito que o dia da apresentação chegue logo. Queremos muito ver as bandas brasileiras que vão se apresentar tanto no palco Mundo quanto no palco Sunset. Das internacionais queremos curtir o Incubus, RHCP, Fall Out Boy, Lady Gaga e Offspring.
Vários festivais na conta, discos de sucesso, uma carreira bem consolidada e até um Grammy Latino. O que vocês querem conquistar daqui pra frente?
Lucão: Estamos sempre buscando crescer e conquistar coisas novas. Apesar de termos feito e alcançado várias coisas incríveis ao longo da nossa carreira, sentimos que ainda existe muito território para explorar, lugares pra ir e desafios para buscar. Tocar em festivais fora do país, realizar turnês maiores e ir a mais lugares no Brasil são coisas que sempre estão em mente e, a cada ano, sentimos que nos aproximamos mais desses objetivos.
Vocês se sentem “pressionados” a fazerem as coisas mais rápido, de estar sempre mostrando novidades pra galera que pede, para os fãs?
Lucão: Nosso processo de produção é tão frenético que mal dá tempo de a galera pedir por coisas novas (risos). Lançamos um disco duplo (“Real/Surreal”) seguido de dois singles com parcerias (uma com o Supercombo e outra com o Far From Alaska). Alguns meses depois lançamos o “Éter” e um registro ao vivo no Spotify Sessions. Em seguida, lançamos duas músicas inéditas (“Inércia” e “Entrelaços”) logo antes da gravação do nosso DVD Ao Vivo Em Brasília. No segundo semestre do ano passado lançamos de fato o DVD que contém outra música inédita (“Vultos”). Todos esses lançamentos ainda foram permeados por clipes, vídeos, drops e outros materiais. Essa freneticidade para lançar material parte de nós mesmos pelo fato de estarmos sempre compondo e trabalhando em ideias. Inclusive, muitas vezes pegamos a galera de surpresa com alguns lançamentos (risos). Talvez sejam os fãs que se sintam pressionados a ficar ligados no que estamos fazendo!
Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.
Como vocês enxergam a cena musical do rock atual? Você acha que tem rolando uma valorização maior de bandas que estão com pouco tempo de carreira?
Lucão: O cenário do rock brasileiro atual está num momento lindo. Bandas de vários lugares do país e vindo das mais diferentes vertentes do rock têm ganhado projeção e espaço no mercado. Estamos muito felizes e animados de acompanhar isso acontecendo. Acreditamos que essa valorização não vem por causa do tempo de carreira e, sim, pela qualidade das bandas que estão focadas em se profissionalizar e se posicionar no mercado.
E por falar em rock, como vocês lidam com esse rótulos musicais? Acham que isso limita um pouco no que a banda pode trabalhar ou é necessário se encaixar em algum gênero?
Lucão: Não ligamos para rótulos musicais e acreditamos que ninguém deveria fazer música pensando nisso. Quando as pessoas ultrapassam essa noção de gênero musical e classificações de estilos, elas se permitem ouvir e criar coisas bem mais criativas e inovadoras.
E o que tem inspirado vocês ultimamente? Tanto para a produção deste novo álbum tanto para as bandas que mais têm ouvido.
Lucão: Temos ouvido bastante música brasileira como Elza Soares, Ian Ramil, Metá Metá, Novos Baianos. Isso teve muita influência nesse novo disco. Também temos curtido bastante música instrumental como Cloudkicker e Explosions in the Sky. Buscamos expandir ainda mais nossas influências no ultimo ano e temos ouvido coisas bem diferentes.
Além do novo álbum, quais os próximos planos do Scalene para 2017?
Lucão: Iniciar a turnê de lançamento do novo disco e tocar muito pelo país inteiro. E o RiR, lógico.
Poderiam deixar um recado para os fãs que curtem a Nação da Música?
Lucão: Amigos da Nação da Música, um grande abraço e muito obrigado pelo apoio de sempre! Muita coisa legal vai rolar esse ano, fiquem ligados! Até breve!
Deixe seu comentário no final da página, marque aquele seu amigo que também curte o Scalene, e acompanhe a Nação da Música nas Redes Sociais: Facebook, Twitter, Spotify e Instagram.
Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.