Entrevista: Deaf Havana fala sobre produção de álbum recém lançado

Deaf Havana
Foto: Reprodução/Facebook

Foi entre os altos e baixos que os integrantes da banda inglesa Deaf Havana encontraram fôlego para lançar o seu mais novo disco, “All These Countless Nights”, depois de quatro anos parados.

A Nação da Música teve a oportunidade de conversar com James Veck-Gilodi, que contou um pouco sobre a produção do novo trabalho, o quase fim da banda e a vontade de visitar o Brasil.

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Entrevista por Maria Victoria Pera Mazza.

————————————————————————————————————— Leia a íntegra

Já são quase quatro anos desde que Deaf Havana lançou “Old Souls”. Vocês sentiram falta de estar em estúdio gravando músicas novas e tocando em turnês?
James: Sim, muita falta! Sempre que não estamos fazendo isso eu sinto muito falta. É bom estar de volta!

Como foi a preparação de “All These Countless Nights”? O álbum está ótimo e o público reagiu muito bem a ele.
James: Obrigado! Foi muito divertido gravá-lo. Demorou cerca de dois meses para ficar pronto, mas foi muito bom. Também foi ótimo trabalhar com o Adam Noble, ele é um cara muito legal. É um trabalho, mas foi bem divertido mesmo.

A banda começou em 2005… Imagino que muita coisa mudou, né? Vocês são adultos agora e, olhando para o passado, quais as principais mudanças em relação à banda?
James: Acredito que nos tornamos mais responsáveis, nós tocávamos porque gostávamos e é isso. Éramos muito jovens, eu tinha 15 anos quando a banda começou. Nós crescemos e a música foi o que contribuiu pra isso.

Vocês lançaram três videoclipes em um período de poucos meses com “Fever”, “Trigger” e “Sing”. Como é pra banda participar desse tipo de gravação? Atuar, escolher o que estará no clipe…
James: É até que divertido. Normalmente, eu não curto muito gravar os videoclipes. Não sou muito bom nesse negócio de atuar, estar na frente das câmeras, entende? Eu apenas gosto de tocar música. Mas esses clipes foram fáceis de gravar, o diretor foi de grande ajuda, ele é ótimo! Nos ajudou muito, nos deixou relaxados, foi muito, muito fácil. Foi natural. Não me senti desconfortável ou envergonhado de fazer o que estava fazendo.

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E como foi a experiência de viajar para o México para gravar os videoclipes?
James: Foi maravilhosa! Eu nunca tinha ido ao México antes. É um país muito legal, é lindo, e os videoclipes ficaram ótimos, eu adorei. Na Inglaterra, o clima é horrível, está sempre chovendo e é tudo cinza. No México, estava um dia ensolarado e lindo. Foi uma experiência incrível e as pessoas lá são muito amigáveis.

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Vocês tiveram altos e baixos no caminho e até cogitaram a não continuar com a banda. Então, apesar de todos os problemas, o que deu motivação para Deaf Havana entrar em estúdio e lançar este álbum?
James: Acredito que a maior motivação, pelo menos pra mim, foi realmente o fato de a banda quase ter acabado nesses quatro anos em que não lançamos algo novo. Eu estava triste com isso e não me sentia entusiasmado. Nesses quatro anos que passamos fazendo nada, muita coisa mudou em minha vida e eu sempre escrevi músicas sobre isso. Acho que a motivação e a inspiração vem de tudo o que aconteceu comigo nesse meio tempo.

E você acredita que existe uma mensagem por trás de “All The Countless Nights” que reflete esse período?
James: Não acho que tenha uma mensagem específica. Apenas mostramos que estamos satisfeitos com o que fizemos, mesmo que a banda quase tenha acabado. Nós ainda nos importamos, nós ainda amamos música e amamos estar na banda. Nós tocamos pela razão certa, não nos importamos com a fama ou com dinheiro, tocamos música porque amamos música. Acredito que essa seja a mensagem principal deste álbum.

Quando estão para lançar uma música ou até mesmo um novo disco, o que espera do público? Ouvindo o seu trabalho, vocês não seguem um modelo para a música e estão sempre modificando uma coisa aqui, outra ali…
James: Eu gosto de surpreender as pessoas, mudar um pouco o nosso som sempre que pudermos para fazer algo diferente. Mas procuro não esperar muita coisa do público, prefiro me sentir feliz de lançar aquela música ou o álbum da forma que ele está. Fico animado para saber o que as pessoas vão pensar, claro, mas é melhor não esperar nada, só fico na expectativa de que gostem mesmo.

Poderia deixar um recado para os fãs brasileiros que curtem a Nação da Música? Aposto que eles estão ansiosos para uma visita de vocês!
James: Gostaria de agradecer muito por todo o suporte com a banda. Espero que a gente consiga ir para o Brasil o mais rápido possível, quem sabe até mesmo esse ano. Adoraríamos ir até a América do Sul.

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Maria Mazza
Maria Mazza
Formada em jornalismo, considera a música uma de suas melhores amigas e poderia facilmente viver em todos os festivais. Bandas preferidas? McFLY e Queens of the Stone Age.