Baobá divulga novo single “Mátria Amada”, que celebra a força das mulheres

baobá
Foto: Divulgação

Em primeira mão para a Nação da Música, nesta segunda-feira (16), Baobá divulgou o single “Mátria Amada (Pindorama)” nas plataformas digitais.

Com pega funk-soul, a faixa reflete sobre o protagonismo das mulheres na construção do Brasil, celebrando a força delas.

- ANUNCIE AQUI -

Entre tambores, vocais e guitarras distorcidas, “Mátria Amada (Pindorama)” possui o intuito de celebrar a vida, a resistência e a força das mulheres brasileiras. A sonoridade traz referências de Elza Soares, Metá-Metá e Novíssimo Edgar, esse último, conterrâneo de Baobá, multiartista natural de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo.

A composição também é assinada por um grupo guarulhense chamado As Despejadas, de mulheres da periferia da cidade. A letra também mergulha nas referências africanas de Kalunga, energia da filosofia e cultura bantu. “A música traz essa relação com a Kalunga como o lugar que guarda as memórias, as que eu me lembro e as que eu não me lembro e nem vivi, mas meus ancestrais viveram. Também há uma crítica à ideia de ‘pátria amada’ que colonizou, sequestrou e dizimou comunidades pretas e indígenas”, conta Baobá.

- ANUNCIE AQUI -

O single é o sétimo lançamento do ano da Coletânea Clam, do coletivo e selo musical Projeto Clam, que está há 17 anos na linha de frente da arte e cultura da cidade de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. A Coletânea Clam reúne singles de artistas da cena independente da cidade. Ao longo do ano, haverá 1 lançamento por mês com o intuito de manter o público em contato com as obras e com o projeto como um todo, que se encerra no fim do ano com exposição de fotografias e um festival musical dia 23 de novembro no Teatro Padre Bento, em Guarulhos.

Para incentivar diversas formas de arte, o Projeto Clam convidou duas artistas para a fotografia e arte de capa do single. Na arte, a grafiteira e muralista Babi Lopes reflete: “As narrativas coloniais e patriarcais sempre nos afastaram de sentir pertencentes a essa terra que habitamos. Acho que Mátria Amada é um lembrete de que toda essa narrativa sempre esteve e sempre estará em disputa”, conta. Na fotografia, a fotógrafa Érica Catarina usa como referência as cores da bandeira verde e amarela para retratar o Brasil.

Você pode ouvir “Mátria Amada (Pindorama)” na plataforma de sua preferência ou no player do Youtube no final da matéria.

Muito obrigado pela sua visita e por ler essa matéria! Compartilhe com seus amigos e pessoas que conheça que também curtam Baobá, e acompanhe a Nação da Música através do Google Notícias, Instagram, Twitter, YouTube, e Spotify. Você também pode receber nossas atualizações diárias através do email - cadastre-se. Caso encontre algum erro de digitação ou informação, por favor nos avise clicando aqui.

- PUBLICIDADE -

Inscreva-se no canal da Nação da Música no YouTube, e siga no Instagram e Twitter.

Marina Moia
Marina Moia
Jornalista e apaixonada por música desde que se conhece por gente.