Em entrevista ao site Q The Music, Theresa Wayman, guitarrista do Warpaint, teria feito algumas duras críticas ao último álbum de Beyoncé e a Rihanna. Porém, depois de uma certa movimentação no Twitter, Wayman adicionou um contexto e um pedido de desculpas a sua fala em um post publicado no Facebook da banda, que você lê na íntegra abaixo:
“Em primeiro lugar, quero me desculpar em relação ao artigo Q. Aconteceram muitas longas conversas por trás dessa afirmação e é de partir o coração e doloroso vê-la apresentada de uma maneira tão hiperbólica e bruta. Nós amamos e adoramos Beyoncé e Rihanna, genuinamente, e é isso que torna tudo mais difícil.
Um jornalista veio em nosso ônibus e casualmente nos perguntou o que pensavamos sobre as mulheres na música e nós respondemos como fãs e consumidores e não como feministas de carteirinha. Não alguém com poder ou influência também. Nós não estamos tentando iniciar uma guerra, de jeito nenhum. Seríamos esmagadas como moscas.
Como todos sabemos, hoje em dia citações não são escolhidos por seus méritos, mas pelo nível de sensacionalismo e isso é exatamente o que aconteceu aqui. Beyoncé e Rihanna são as duas últimas mulheres da terra que eu iria querer desrespeitar ou tirar o mérito. Ultimamente eu sou sou apenas uma consumidora como todo mundo que expressa as suas opiniões sobre o clima artístico em que vivem. O que eu estava me referindo, especificamente, foi a minha opinião sobre o clipe de “Superpower”, onde eu senti papel dela nesse clipe minou a canção – que é uma das minhas favoritas. Isso é basicamente isso. Como fã, eu estava confusa com a sua escolha de sexualizar naquele momento em particular. Por outro lado, “Drunk In Love”, na minha humilde opinião, é tão poderosa na sexualidade. Eu podia ver em um loop para sempre. Em última análise, ela pode fazer o que diabos ela quer. Qualquer um pode. Eu sou um fã e como qualquer outro fã – eu tenho minhas opiniões, que não são mais ou menos importantes do que qualquer outra pessoa.
Quanto Rihanna, se eu tivesse aquela voz que eu poderia morrer agora como uma mulher feliz. A jornalista e eu estávamos discutindo uma situação hipotética em que Rihanna seria uma artista ativa fora da cena musical mainstream. Como soaria sua música? O que ela usaria? Que decisões que ela iria fazer? Puramente hipotético.
Não há um pingo de auto-importância nestas palavras. Eu não estou tentando compensar meus erros, mas isso está realmente virando para mim. Peço desculpas por ser descuidada com minhas palavras. Peço desculpas aos fãs de Beyoncé e Rihanna, eu os amo demais também. Eu e e minha boca grande.
Desculpe,
Theresa
P. S. Eu nunca disse nada sobre twerking… Não sei como isso foi parar lá. Para todos os efeitos, saia rebolando“
A banda lançou seu segundo e homônimo álbum em janeiro, quatro anos após do disco de estréia “The Fool” (2010).
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