Jona Poeta lança álbum em homenagem à obra de Chico Buarque

jona poeta
Foto: Ingrid da Costa

Na última sexta-feira (10), o cantor e compositor Jona Poeta divulgou o álbum “As Canções Que Fiz Com Chico” nas plataformas digitais.

Gaúcho radicado em São Paulo, o músico se inspirou na obra de uma das principais vozes da MPB, Chico Buarque. O trabalho chega também com um álbum visual, disponível completo no Youtube. Dirigido por Jona Poeta e Pedro Oliveira, o audiovisual apresenta as canções do artista traduzidas em dança contemporânea com coreografias e execução em cena de Eliz Gomes e Pedro Almeida.

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“A arte é primariamente uma forma de eu me expressar. Esse trabalho exprime sentimentos tão complexos e controversos que, mesmo em uma sequência cartesiana, ficava difícil de me fazer entender no EP apenas com as músicas”, conta. “Há uma necessidade egóica de universalizar uma narrativa que é toda ensimesmada, então recorri às outras artes: a dança, o audiovisual, a teatralidade e a poesia que criei para ligar uma música à outra e deixar nítida a história que estou contando. Embora toda a concepção artística do álbum visual tenha sido pensada para a confusão visual e para gerar mais questionamentos que afirmações – que é o meu momento atual na vida e relacionamentos –, para mim, as perguntas são mais importantes que as respostas. As respostas mudam com o tempo, as perguntas não”, completa.

Com produção musical de Binho Mantenti e produção executiva de Renan Ribeiro, a sonoridade deste novo trabalho é uma pausa no pop que o artista vinha explorando em sua carreira, para retomar a veia MPB repaginada pela contemporaneidade, já presente no seu primeiro álbum “Soltei”. “Eu não sou literato na obra do Chico. Sou um grande fã. Há bastante coisa do repertório dele que eu não ouvi, inclusive, porque a obra dele é vastíssima, mas o que ouvi, foi repetidamente e isso permeia meu jeito de escrever, compor e criar”, explica.

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Todas as canções contam com parcerias na composição: Grego Jardim em “Seu Tolo, Maurício Pazz em “Música Roubada”, Matheus Crippa em “Em Frente a Porta”, Igor Santisou na já lançada “Tua Mania” e em “Rima Óbvia” e, por fim, Willian Policarpo em “Laços Que Não Sei Manter”. “Nenhuma dessas composições foi propositalmente feita para se mostrar inspirada na obra do Chico. Mas, uma vez feitas, era inegável para mim a influência. Entre várias composições que nasceram nesses anos, fui coletando essas seis que eram mais embebidas de Buarque e as reuni neste trabalho”, diz Jona.

Há três anos, Jona vem trabalhando na concepção deste projeto e, de lá para cá, veio tomando forma, ganhando mais tripulantes, ideias e cores. “Esse trabalho para mim significa uma emancipação estética e artística, para além da homenagem ao Chico. Nesse trabalho, eu me rasguei em emoções expostas como já fiz em outros, mas com o adendo de protagonizar a produção e as escolhas. Sinto-me emancipado”, diz o artista que aspira os palcos, a partir de 2024. “Nunca me ocupei de vender meu show, chegou a hora de pausar a produção e ir pro palco”, finaliza Jona Poeta.

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Marina Moia
Marina Moia
Jornalista e apaixonada por música desde que se conhece por gente.