Lily Allen, após receber duras críticas de que seu novo clipe, “Hard Out Here”, teria teor racista, publicou em seu Twitter nesta quarta-feira (13) um extenso texto, explicando que não faz o menor sentido ser acusada de racismo, e que ela mesma faria o twerk, caso conseguisse (disse inclusive que treinou, mas que foi um “desastre”) e que a ideia é criticar o sexismo nos clipes pop de hoje em dia, que não tem mesmo nada a ver com questões raciais.
“Hard Out Here” foi lançado na terça-feira (12), e já teve mais de dois milhões de visualizações. O clipe foi dirigido por Christopher Sweeney, que já trabalhou com Lana Del Rey e Foals, e mostra a cantora rodeada por dançarinas, algumas negras, dançando quase sem roupa, fazendo “twerkings”.
Sweeney falou à NME depois do lançamento do clipe e partilhou a mesma opinião da cantora: “A letra é realmente provocativa e eu quis ressaltar isso, quis encapsular a ideia do sexismo na indústria musical e tirar sarro disso. Eu acho que os clichês de clipes que usamos no nosso vídeo são parte de uma cultura que todos nós somos cúmplices. Então, o nosso clipe não está só atacando isto, mas mostrando e tirando sarro disto.”
A música, assim como o clipe, foi feito para criticar a misoginia, o machismo e a objetificação da mulher na música pop. E ainda tira um sarro do “Blurred Lines”, de Robin Thicke, em que aparece com dançarinas em frente de balões infláveis com os dizeres “Robin Thicke has a big dick”, no seu, os mesmos infláveis balões tem a frase escrita “Lily Allen has a big pussy”.
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No começo desse ano, Allen revelou que seu novo álbum teria “vibes feministas”. “Hard Out Here” é o primeiro single do álbum inédito de Lily Allen, a faixa estará disponível para download no dia 17 de novembro e o disco sairá no ano que vem, ainda sem data divulgada. Aqui embaixo você pode conferir o clipe:
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